quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A REDE MUNICIPAL VAI PARAR DIA 26 DE AGOSTO




 No dia 26 de agosto os profissionais de Educação da rede municipal do Rio realizarão uma paralisação de 24 horas em protesto contra o Projeto de Lei Nº 41 do governo Eduardo Paes que modifica as regras de previdência do funcionalismo municipal.
A votação do projeto é uma exigência do Banco Mundial para a concessão de um empréstimo de R$ 1,9 bilhão que visa pagar juros da dívida pública, além de garantir recursos para investimentos para a Copa do mundo e Olimpíadas.

O QUE SIGFICA ESTA REFORMA?
Essa reforma representa um grave ataque à direitos históricos da categoria como a paridade para os salários de aposentados e pensionistas, conquistados após importantes lutas. O governo tenta iludir o funcionalismo ao afirmar que a reforma só atingirá os novos funcionários. Na avaliação do SEPE, essa é a primeira parte de uma Reforma Previdenciária mais ampla e tende atingir o conjunto dos servidores.
Além disso vamos cobrar do prefeito a imediata abertura de negociação salarial. A categoria sofre ano a ano com um brutal arrocho salarial, levando ao crescimento do  número de profissionais com problemas de saúde, por causa do aumento da carga horária, para garantia da sobrevivência. Esse ano o índice absurdo de 4,21% representou um desrespeito aos profissionais de Educação chegando sequer ao índice do salário mínimo. Ao invés disso a política salarial anunciada foi o pagamento do 14º, que depende da avaliação dos alunos no IDEB, e deixou a maioria dos profissionais de fora quebrando dessa forma a isonomia salarial.

PREFEITO MENTE! TEMOS DE BARRAR MAIS ESTE ATAQUE!
Estudos do Dieese comprovam que a prefeitura tem dinheiro e poderia investir mais R$  1 bilhão em 2010. Se não faz é porque não tem compromisso com a educação pública, optando por desviar o dinheiro público para ONG's e Fundações. 
 Por tudo isso a participação da categoria na paralisação é fundamental para defender os nossos direitos, conquistados com muita luta. 
Todos ao Ato Público em frente à Câmara Municipal às 13:00.
Tirem As mãos da nossa Aposentadoria.
Reajuste  de 22% Já.


APÓS O ATO PÚBLICO REALIZAREMOS ASSEMBLEIA NA ABI-
RUA ARAÚJO PORTO ALEGRE Nº 71 /9 º ANDAR


SEPE - REGIONAL 4

Sepe e entidades do movimento social tiveram audiência com secretário de Estado de Segurança na segunda (dia 16/8)

O Sepe, juntamente com liderenças de entidades do movimento social que participaram do ato em memória do estudante Wesley Guilber de Andrade na Central do Brasil, participou de uma audiência com o secretário de Estado de Segurança Pública, José Mariano Beltrami, no dia 16 de agosto. O comandante da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio Duarte, também participou do encontro, no qual todas as entidades reivindicaram de Beltrami que o governo estadual promovesse um grande seminário sobre segurança pública nas comunidades carentes da cidade do Rio de Janeiro.



Entidades reivindicaram do governo estadual a realização de um seminário sobre segurança pública nas comunidades carentes da cidade para discutir política estadual de segurança

O objetivo do evento é o debate sobre a política de segurança implementada pelo governador Sérgio Cabral, que privilegia a repressão e o confronto para combater o tráfico de drogas nas favelas e comunidades da periferia e que tem provocado a morte de pessoas sem qualquer ligação com o crime, como no caso do menino Wesley, de 11, morto com um tiro de fuzil dentro do Ciep Municipal Rubens Gomes durante a realização de uma operação policial contra favelas localizadas em Costa Barros.

O secretário se mostrou receptivo à proposta e ficou de encaminhar a solicitação para o próprio governador para que ele avalie a possibilidade. Mas Beltrami adiantou que, se as entidades da sociedade civil organizarem um debate sobre o tema, ele estaria disposto a participar.

Entidades lembraram últimos casos de violência contra escolas públicas no Rio

Na audiência, as entidades presentes também falaram sobre a questão da segurança dos profissionais e alunos das escolas nos casos de incursões policiais contra o tráfico nas comunidades. Foram citados os últimos casos de violência, como a morte do aluno Wesley no Ciep Rubens Gomes, os sucessivos assaltos ao Ciep Antônio Candeia Filho e os constantes confrontos entre a polícia e o tráfico em comunidades como a Vila Cruzeiro, do Complexo da Maré e do Alemão, onde funcionam escolas públicas, nas quais estudam dezenas de milhares de alunos.

O secretário e o comandante da PM se comprometeram em estudar as propostas e solicitações e apresentar uma resposta para as entidades posteriormente.

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