Em assembléia realizada nesta quinta-feira (dia 27 de agosto), os profissionais das escolas municipais de São João de Meriti decidiram manter a greve por tempo indeterminado. Nesta sexta (dia 27 de agosto) a greve das escolas municipais de São João de Meriti completou 10 dias, sem que o prefeito Sandro Mattos mostre qualquer disposição para o diálogo e a negociação com os profissionais das escolas municipais. Hoje, a categoria vai promover uma ida às redações dos jornais locais para denunciar a situação da educação municipal em São João de Meriti. Na segunda feria (dia 30 de agosto), haverá uma corrida às escolas para discutir com a categoria sobre a importância desta greve, que já dura 10 dias e que tem por objetivo a garantia dos nossos direitos e de reajuste emergencial. Na terça (dia 31 de agosto), será a vez da realização de uma assembléia geral no salão 4 da Igreja da Matriz, a partir das 14h.
Escolas de Meriti estão em greve desde o dia 17
Os profissionais de educação das escolas municipais de São João de Meriti estão em greve desde o dia 18 de agosto. Os professores e funcionários daquele município exigem 37% de reajuste emergencial para recompor as perdas salariais - há dois anos que os salários dos profissionais estão congelados.
Daqui a pouco, o Sepe promove um ato público em frente à prefeitura. Em seguida, a categoria realiza uma manifestação em frente à Câmara de Vereadores para pedir que os parlamentares intervenham junto ao prefeito prefeito Sandro Matos (PR), que até agora se recusa a negociar com o Sepe. O prefeito, na semana passada, afastou oito diretoras de escolas, numa tentativa de intimidar o movimento e fazer com que os profissionais de educação reabram as escolas. A categoria.
Amanhã, dia 26, os profissionais se reúnem em assembléia, às 14h, no salão 4 da Igreja da Matriz.
Veja os motivos da greve nas escolas de São João de Meriti:
1) Os professores e funcionários reivindicam que o prefeito Sandro Matos (PR) não mexa no plano de carreira da educação – o prefeito quer acabar com o adicional de 15% por tempo de serviço e de formação, e com a bonificação de 65% de triênio ao final da carreira.
2) A categoria exige o fim dos descontos ilegais de até 50% nos salários dos profissionais que entram de licença médica.
Além disso, a situação das escolas municipais é precária, com goteiras nas salas, infiltrações nos tetos e paredes, entulho nas salas, corredores e pátios. Em algumas delas, os alunos são obrigados a estudar em verdadeiros porões, sem ventilação e iluminação natural.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
60% das escolas paralisaram e Ato público na Cinelândia reuniu mais de 800 profissionais da Educação
Ato público na Cinelândia reuniu centenas de manifestantes
Na última quinta-feira, dia 26/08, ato público em protesto contra a reforma da previdência do prefeito Eduardo Paes, contida no PLC 41/2010, que propõe a retirada de diversos direitos dos servidores reuniu cerca de 800 profissionais de educação da rede municipal do Rio em frente à Câmara de Vereadores, na Cinelândia.
Juntamente com o ato, representantes da categoria percorreram os gabinetes dos vereadores, e entregaram para estes um documento exigindo que o projeto 41 não seja aprovado e reivindicando a realização de uma audiência pública para discutir as finanças do Previ-Rio e o projeto do prefeito de alterar a previdência municipal.
A luta continua: Assembléia decidiu fazer nova paralisação no dia 16/9 e participar da Marcha em Defesa da Educação Pública
Depois do ato de protesto na Cinelândia, a categoria realizou uma assembléia geral na ABI que decidiu que a educação municipal fará uma nova paralisação de 24 horas no dia 16 de setembro, em conjunto com os profissionais das escolas estaduais e que os profissionais do município irão participar da Marcha Em Defesa da Educação Pública e de Qualidade, que sairá da Candelária às 11h até a Cinelândia.
Nas escadarias da Câmara de Vereadores, os profissionais lançarão um Manifesto em Defesa da Educação Pública, com a criação de um Fórum com apoio da OAB, universidades públicas e entidades que lutam em defesa da escola pública. Esta paralisação geral tem como objetivo a defesa da Educação e do Serviço Público no Rio de Janeiro.
Neste mesmo dia, a partir das 15h, uma nova assembléia geral da rede municipal será realizada para decidir os rumos da mobilização da categoria no auditório da ABI (Rua Araújo Porto Alegre 71- 9º andar/ a confirmar).
Também na assembléia do dia 26, os profissionais da rede municipal aprovaram a organização de um seminário sobre a questão da previdência municipal e deliberaram que o Sepe volte à Câmara de Vereadores com um documento para que todos os vereadores assinem, se comprometendo a não deixar que o projeto de reforma da previdência do prefeito seja levado à votação.
(ANEXO) Acordo com Banco Mundial é uma ameaça aos servidores:
A prefeitura do Rio firmou um acordo no dia 20 com o Banco Mundial, que vai emprestar R$ 2,5 bilhões para a cidade. Em troca do empréstimo, a prefeitura terá que cumprir um caderno de encargos elaborado em conjunto com o banco e que representa uma séria ameaça para o conjunto do funcionalismo municipal: ativos, aposentados e pensionistas.
Um dos principais encargos já foi enviado para votação na Câmara de Vereadores e pode ser votado a qualquer momento: o Projeto de Lei nº 41 do prefeito Eduardo Paes de reforma da previdência municipal, que prevê a quebra da paridade e diminuição dos vencimentos de aposentados e pensionistas. A reforma da previdência de Eduardo Paes também é um golpe contra a isonomia na carreira, criando uma diferenciação entre os antigos e os novos funcionários.
Um estudo do Dieese comprova que a prefeitura, trabalhando dentro dos limites que a Lei de Responsabilidade Fiscal exige, pode gastar quase R$ 1 bi a mais ainda em 2010 com um reajuste salarial bem melhor que o implementado em julho de apenas 4,21%. O reajuste salarial de 4,21% que o prefeito concedeu está bem abaixo das recentes perdas salariais dos profissionais de educação, estimadas pelo Sepe em 22%. Ano passado, o reajuste foi abaixo do índice do salário mínimo, o que elevou as perdas salariais dos profissionais da educação. Verbas existem para um reajuste específico da educação bem melhor do que o que foi concedido por Paes; um reajuste que realmente recomponha as perdas dos servidores da educação.
Leia carta distribuída no ato do dia 26 de agosto
Leia carta distribuída no ato do dia 26 de agosto
Assinar:
Postagens (Atom)
As 10 postagens mais acessadas
-
A REALIDADE DA EDUCAÇÃO INFANTIL NA ATUAL PREFEITURA A situação da Educação Infantil no município do Rio de Janeiro está péssima! ...
-
Mataram uma aluna. Para os governos, apenas um número. Mais uma entre as centenas que morrem todos os dias. Para nós não! Há tempos o SEP...
-
INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE O DIREITO À GREVE 1) Posso sofrer punições ou advertências por participar da greve? NÃO. A Const...
-
O SEPE/RJ convoca os profissionais de educação da Rede Estadual que recebem em seu contracheque a gratificação denominada “1007 – dir pe...
-
A direção do Sepe está verificando a informação do jornal O Dia publicada hoje de que o juiz estadual Ricardo Coimbra Barcellos...
-
Espalha pra geral! Greve de 24h! Contra as Reformas de Temer! Crivella, tire as mãos de nossos direitos! #SOMOS TODOS PR...
-
UNIDADES ESCOLARES (04.10.020) EM Joracy Camargo (04.10.022) EM Odilon de Andrade (04.11.016) EM Edmundo da Luz Pinto (04.11.017) EM Ministr...
-
O SEPE/Regional 4 recebeu denúncia de várias professoras e professores que, apesar de terem trabalhado, verificaram que não consta no c...
-
Profissionais da Educação do Município do Rio de Janeiro estão esperando neste momento resposta da subsecretária Bettina que se enco...