sexta-feira, 23 de setembro de 2011
TJ, Procuradoria do governo, Paulo Melo discutem situação dos animadores
A situação dos animadores culturais da rede estadual foi discutida ontem pelo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Manoel Rebelo, em reunião com o presidente da Alerj, deputado Paulo Melo, com a Procuradoria do Governo do Estado (PGE), alguns deputados e o Sepe. Recentemente, a Justiça acatou o pedido do Ministério Público para demitir os animadores, que até hoje não tiveram sua situação profissional regularizada - eles foram contratados no início dos anos 90 para trabalharem nos Cieps, a partir de avaliação feita, à época, pela UERJ.
O presidente da Alerj se comprometeu a solucionar o caso - os animadores inclusive tiveram seus salários aumentados em 14% na lei aprovada para a Educação na Alerj, em agosto. Semana que vem ocorrerá uma nova reunião, mas desta vez com o próprio MP.
Leia aqui para saber mais sobre os animadores.
O presidente da Alerj se comprometeu a solucionar o caso - os animadores inclusive tiveram seus salários aumentados em 14% na lei aprovada para a Educação na Alerj, em agosto. Semana que vem ocorrerá uma nova reunião, mas desta vez com o próprio MP.
Leia aqui para saber mais sobre os animadores.
Nota de falelcimento
O Sepe comunica com pesar o falecimento da professora Suely Rosa, profissional da rede municipal, militante e ex-diretora do Sepe Central. ocorrido na quinta-feira (dia 22 de setembro). O sepultamento foi realizado na manhã de hoje, no Cemitério São Francisco Xavier (Caju). Suely Rosa integrou a direção do Sepe nas décadas de 80 e 90 e participou das mobilizações históricas que marcaram a luta dos profissionais de educação das escolas públicas do Rio de Janeiro nesta época. Sua dedicação e luta, como a de tantos outros profissionais que já não se encontram entre nós, é um exemplo para todos aqueles que acreditam ser possível lutar por uma educação pública, gratuita e de qualidade.
Nota do Sepe Resende sobre o boicote ao Saerjinho
EM RESENDE, “SIGILO” É IGNORADO E ALUNOS SÃO SUSPENSOS POR SE NEGAREM A FAZER A PROVA DO SAERJINHO
Estudantes do Ensino Médio foram suspensos das aulas por até 5 dias por se negarem a fazer as provas do Saerjinho. A diretora do colégio puniu com suspensão 6 estudantes, alegando que foram “indiscipliandos e debochados“, pois rasuraram o cartão de respostas, escrevendo a palavra “lixo”. Os Profissionais da Educação e estudantes desse colégio tiveram um papel fundamental para o sucesso ao boicote no bimestre anterior e por isso sofreram maior pressão da Coordenação do Pólo Regional. Para evitar novo êxito do Boicote, a Coordenação do Pólo entregou um Kit com vários materiais da SEEDUC (inclusive com um mapa que excluiu parte do território do Estado do Rio de Janeiro, Engenhiero passos, distrito de Resende) e realizou reuniões com diretores do Sul Fluminense, que por sua vez, reuniram os professores, estudantes e pais para o “convencimento” e adotar medidas conjuntas, tais como: arrancar e sumir com todos os materiais elaborados e distribuídos pelo Sepe como cartazes, panfletos, cartilhas e adesivos para negar o direito ao debate e à reflexão, ameaçar tirar pontos dos estudantes que se recusassem a fazer as provas e premiar aqueles que fizeram, “dando até 3 pontos” em todas as discilplinas.
Como a Secretaria de Educação afirma que essas provas são “diagnósticas, que não reprovam” quando decreta que a nota do Saerjinho servirá como uma das notas para o 3º bimestre e não se posiciona em relação a esse “suborno” oferecido pelas escolas? Como A SEEDUC pode afirmar que essas provas são sigilosas e que para isso existe até a figura de “fiscais” nas escolas, se o Saerjinho foi aplicado no dia anterior para uma escola e turmas de outras escolas foram obrigadas a fazerem a prova no dia posterior por não terem comparecido no dia 21 de setembro? Estabelecerem de cima para baixo um currículo rebaixado e os próprios estudantes dizem que as questões são “muito fáceis”. As provas das turmas de Formação de Professores foram exatamente iguais às do Ensino Médio.
Cabral, tenta dar uma resposta para o fato vergonhoso do Estado do Rio de Janeiro ter ficado em penúltimo lugar no IDEB e para isso está utilizando do autoritaritarismo para impor as mesmas medidas que já fracassaram no Estado de São Paulo ou nos Estados Unidos, por exemplo. Não por terem sido mal gerenciadas, mas por que eram medidas apenas para camuflar a realidade e desviar o foco das questões essenciais. O governo precisa de uma avaliação externa para “diagnosticar” os problemas da educação estadual que há anos já estáo claros até para o mais desavisado nessa questão? Será que será necessário aguardar 10 ou quinze anos para se chegar a mesma conclusão? Quem irá ser responsabilizado por mais atraso e prejuízos na Educação? Não somos irresponsáveis e não fazemos parte dessa grande farsa montada no Estado do Rio de Janeiro para que índices sejam elevados de forma arranjada e sirvam de justificativa para expansão do processo de privatização da Escola Pública.
Apesar de toda intimidação e coação, muitos professores fizeram a paralisação e estudantes aderiram ao Boicote não comparecendo às escolas, rasurando ou deixando as provas “em branco”.
A direção do Sepe Resende está tomando medidas para que os direitos dos estudantes que aderiram ao boicote ao Saerjinho sejam respeitados.
Estudantes do Ensino Médio foram suspensos das aulas por até 5 dias por se negarem a fazer as provas do Saerjinho. A diretora do colégio puniu com suspensão 6 estudantes, alegando que foram “indiscipliandos e debochados“, pois rasuraram o cartão de respostas, escrevendo a palavra “lixo”. Os Profissionais da Educação e estudantes desse colégio tiveram um papel fundamental para o sucesso ao boicote no bimestre anterior e por isso sofreram maior pressão da Coordenação do Pólo Regional. Para evitar novo êxito do Boicote, a Coordenação do Pólo entregou um Kit com vários materiais da SEEDUC (inclusive com um mapa que excluiu parte do território do Estado do Rio de Janeiro, Engenhiero passos, distrito de Resende) e realizou reuniões com diretores do Sul Fluminense, que por sua vez, reuniram os professores, estudantes e pais para o “convencimento” e adotar medidas conjuntas, tais como: arrancar e sumir com todos os materiais elaborados e distribuídos pelo Sepe como cartazes, panfletos, cartilhas e adesivos para negar o direito ao debate e à reflexão, ameaçar tirar pontos dos estudantes que se recusassem a fazer as provas e premiar aqueles que fizeram, “dando até 3 pontos” em todas as discilplinas.
Como a Secretaria de Educação afirma que essas provas são “diagnósticas, que não reprovam” quando decreta que a nota do Saerjinho servirá como uma das notas para o 3º bimestre e não se posiciona em relação a esse “suborno” oferecido pelas escolas? Como A SEEDUC pode afirmar que essas provas são sigilosas e que para isso existe até a figura de “fiscais” nas escolas, se o Saerjinho foi aplicado no dia anterior para uma escola e turmas de outras escolas foram obrigadas a fazerem a prova no dia posterior por não terem comparecido no dia 21 de setembro? Estabelecerem de cima para baixo um currículo rebaixado e os próprios estudantes dizem que as questões são “muito fáceis”. As provas das turmas de Formação de Professores foram exatamente iguais às do Ensino Médio.
Cabral, tenta dar uma resposta para o fato vergonhoso do Estado do Rio de Janeiro ter ficado em penúltimo lugar no IDEB e para isso está utilizando do autoritaritarismo para impor as mesmas medidas que já fracassaram no Estado de São Paulo ou nos Estados Unidos, por exemplo. Não por terem sido mal gerenciadas, mas por que eram medidas apenas para camuflar a realidade e desviar o foco das questões essenciais. O governo precisa de uma avaliação externa para “diagnosticar” os problemas da educação estadual que há anos já estáo claros até para o mais desavisado nessa questão? Será que será necessário aguardar 10 ou quinze anos para se chegar a mesma conclusão? Quem irá ser responsabilizado por mais atraso e prejuízos na Educação? Não somos irresponsáveis e não fazemos parte dessa grande farsa montada no Estado do Rio de Janeiro para que índices sejam elevados de forma arranjada e sirvam de justificativa para expansão do processo de privatização da Escola Pública.
Apesar de toda intimidação e coação, muitos professores fizeram a paralisação e estudantes aderiram ao Boicote não comparecendo às escolas, rasurando ou deixando as provas “em branco”.
A direção do Sepe Resende está tomando medidas para que os direitos dos estudantes que aderiram ao boicote ao Saerjinho sejam respeitados.
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