quarta-feira, 28 de março de 2018

Informe sobre o pagamento do 3º Lote da ação do Nova Escola

INFORME DA SECRETARIA DE ASSUNTOS JURÍDICOS DO SEPE SOBRE O PAGAMENTO DO 3º GRUPO DE APOSENTADOS DA AÇÃO DO NOVA ESCOLA:
 
O juiz da 8ª Vara de Fazenda Pública do TJRJ, Marcelo Evaristo, deferiu a penhora on line relativa ao Grupo III, no montante de R$ 9.980.122,90 - recaindo sobre as contas bancárias do Estado para pagamento dos aposentados. 
 
Na decisão resguardou, por ressalva, os créditos das contas vinculadas à saúde, segurança, educação e dos demais órgãos e Poderes que possuam autonomia financeira, assim como das pessoas jurídicas de direito público ou privado, integrantes da administração pública indireta, além das contas vinculadas aos repasses obrigatórios aos Municípios, solicitando o retorno no prazo de 48 horas.
 
A verificação da efetividade da penhora restou positiva, encontrando-se o valor bloqueado para pagamento do crédito inerente ao Grupo III e as expedições dos mandados serão iniciadas na próxima semana, os aposentados que estão NA LISTAGEM DO GRUPO III - POR FAVOR - FIQUEM ATENTOS À CONVOCAÇÃO DO SEPE PARA RETIRADA DO MANDADO.

Guarda Municipal age com truculência contra profissionais da educação



Nesta terça (27/03), por volta de 12h, a Guarda Municipal da prefeitura do Rio de Janeiro agiu de forma truculenta contra os servidores, ao impedir que uma comissão de representantes, que incluía diretores do Sepe, tentasse entrar no Centro Administrativo para protocolar um pedido de audiência com o prefeito Crivella.
Naquele momento, ocorria um ato convocado pelo Movimento Unificado do Serviço Público Municipal-RJ (Mudspm-RJ) , em frente à prefeitura do Rio, em defesa dos direitos do funcionalismo e contra a reforma da previdência de Crivella, com mais de 700 pessoas - a Educação paralisou as atividades nesta terça por 24 horas.
Profissionais da educação foram agredidos pelos agentes, incluindo a coordenadora geral do Sepe, Marta Moraes, que foi empurrada e levou um chute.
O secretário da Casa Civil, Paulo Messina, não quis receber o Sepe.
Um assessor de Messina depois recebeu as comissões de representantes das diversas categorias, incluindo o Sepe; nas reuniões com este assessor, foram protocoladas as reivindicações.
O Sepe repudia a violência gratuita da parte da Guarda Municipal, quando os servidores queriam apenas protestar e serem recebidos pela prefeitura.
Votação do PME
Agora à tarde, a partir de 16h, está confirmada a votação da proposta do prefeito Crivella de Plano Municipal de Educação. O Sepe convoca a categoria para acompanhar a votação e sensibilizar os vereadores a não aprovarem o PME da prefeitura.
Reivindicações da educação municipal do Rio de Janeiro- Índice de reajuste: 13% (Dieese);
- Contra a reforma da Previdência de Crivella;
- Retorno do calendário de pagamento para o 2º dia útil;
- Convocação imediata de concursados;
- Imediata implementação do 1/3 de atividades extraclasse (cumprimento da Lei federal nº 11.738/2008 – “Lei do Piso”);
- Jornada de 30 horas para funcionários;
- Correção da escolaridade e enquadramento no quadro do magistério, como professor de cargo AEI;
- Respeito à paridade e integralidade dos aposentados;
- Fim das perseguições políticas na rede municipal do Rio.

Assembleia decide pela eleição para a direção do Sepe dias 28, 29 e 30 de março

No sábado (24/03), foi realizada assembleia eleitoral do Sepe, com a presença de centenas de filiados.
A assembleia decidiu pela realização da eleição para as direções do Sepe Central, regionais e núcleos nos dia 26, 27 e 28 de junho.
O prazo limite para se filiar ao Sepe e participar do pleito é nesta quarta-feira, dia 28 de março (90 dias antes da eleição).
No início da assembleia foi realizado uma manifestação e um minuto de silêncio em homenagem à Marielle e Anderson Gomes, assassinados dia 14/03.

terça-feira, 20 de março de 2018

Assembleia eleitoral do Sepe será no próximo sábado (24/03)



O Sepe realizará no dia 24 de março (sábado), às 10h, no Salão Nobre do Clube Municipal (Rua Hadock Lobo, nº 359, Tijuca), a sua assembleia eleitoral, em preparação às eleições gerais para a escolha das direções do Sepe Central, núcleos do Sepe e regionais do Sepe da capital.
A pauta da assembléia será: votação do regimento e data da eleição para as direções do Sepe, gestão de 2018/2021, e eleição da comissão eleitoral.
Importante: só votam os filiados ao Sepe. Para participar, o filiado terá que levar à assembleia um documento de  identidade e contracheque (com o desconto do Sepe) ou recibo de quitação.

quarta-feira, 14 de março de 2018

Leia o Boletim da Rede Municipal do Rio



Leia, imprima e compartillhe o novo boletim da rede municipal Rio - clique aqui.


Leia o calendário aprovado na assembleia da rede estadual do dia 08/03

13/03:
13h- Assembleia estatutária de aposentados;
18h - Plenária de professores de espanhol;
20/03:
14h - Plenária de readaptados;
18h - Plenária de artes;
24/03:
- Assembleia Eleitoral do Sepe: às 10h, no Salão Nobre do Clube Municipal da Tijuca (Rua Hadock Lobo, 359 - Tijuca).
07 de abril:
- Conselho deliberativo;
- Assembleia geral;
(Horário e local a serem confirmados).
14/04:
- Plenária de direção e conselheiros escolares.

Sepe fará levantamento de escolas municipais do Rio

A direção do Sepe e os responsáveis de alunos das escolas municipais do Rio se reuniram com o Ministério Público Estadual dia 27/2. Quem promoveu o encontro foi o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Tutela Coletiva de Proteção à Educação do MPRJ. 
No encontro, que contou com relatos emocionados e desesperados dos pais e responsáveis sobre os problemas com a falta de vagas, fechamento de turmas e turnos da Educação Infantil, falta de professores, superlotação de turmas, problemas com climatização e falta de estrutura na rede, o Sepe apresentou nossas denúncias sobre o problema que acontece em todas as CREs. O MP se comprometeu a marcar nova reunião para o retorno da pauta.
Ao final da reunião, a direção do sindicato também entregou aos procuradores do MPRJ um documento com os argumentos da categoria para a retirada da urgência da votação do Plano Municipal de Educação, que se encontra na Câmara de Vereadores e pode ser votado a qualquer momento.

Levantamento sobre os problemas da rede municipal do Rio

Também nos comprometemos a entregar ao MP informações sobre a rede. Para isso, a categoria precisa enviar ao Sepe, no endereço de email secretaria@seperj.org.br, as seguintes informações:
1) Nome e endereço da escola;
2) Qual a carência de profissionais na sua escola?
3) Existe superlotação de turmas?
4) Existe rodízio de turmas?
5) Existe falta de vagas e fechamentos de turmas de Educação Infantil?
6) Quais os problemas estruturais de sua unidade (falta de quadra, rede elétrica etc)?
7) Existe problema na climatização?
8) Existe falta de mediadores na Educação Especial?
9) Ausência de recursos pedagógicos (copiadoras, materiais etc)?
10) Turmas em casa.

ENVIE O RELATÓRIO PARA: secretaria@seperj.org.br

Dia 27/03 tem paralisação da rede municipal do Rio de Janeiro para acompanhar votação do PME


Os profissionais de educação da rede municipal do Rio de Janeiro vão paralisar as atividades, por 24 horas, no dia 27 de março, data prevista de votação da proposta de Plano Municipal de Educação (PME) da prefeitura. Neste dia, às 11h, ocorrerá ato na prefeitura (Cidade Nova) convocado pelo Movimento Unificado dos Servidores Públicos Municipais do Rio de Janeiro (Mudspm-RJ) contra os ataques do prefeito Crivella aos direitos dos servidores (não antecipou o 13º, alterou a data do pagamento dos salários para o 5º dia útil, acabou com a integralidade da nossa aposentadoria, entre outras). Na parte da tarde do dia 27, às 14h, os profissionais de educação realizam ato na Câmara de Vereadores (Cinelândia), para acompanhar a votação do PME.
A gestão já está no segundo ano, sem qualquer negociação salarial com o funcionalismo público. Crivella descumpre a Lei Orgânica e sequer, garante a correção salarial pelo percentual da inflação deste período. Além da perda salarial (estamos reivindicando 13% de reajuste – ver box neste boletim), a categoria sofre com as péssimas condições de trabalho e a interferência ainda maior na sua autonomia pedagógica.
No dia 27, vamos parar nossas atividades e ir para a Câmara acompanhar a votação e sensibilizar os vereadores para que não aprovem o PME da prefeitura de Crivella – uma proposta de PME meritocrática; que não valoriza os profissionais que trabalham na escola; não respeita diferenças; não respeita a democracia.
Queremos uma escola construída por nós que trabalhamos nela e por isso o PME precisa refletir essa construção.

Sepe denuncia ao MP o plano municipal de educação
A direção do Sepe protocolou uma representação junto ao Ministério Público sobre o Plano Municipal de Educação no Município do Rio de Janeiro (PME), reafirmando sua luta por mais democracia e transparência no processo. Na denúncia, o Sepe afirma que o PME é um documento que tem como escopo principal uma Conferência realizada em 2015, isto é, há três anos, que nem sequer foi democrática e representativa. 
2018 seria o ano da revisão do Plano. Por isso, reivindicamos a realização, em conjunto com a comunidade escolar, de uma nova Conferência Municipal de Educação, que garanta o debate da escola pública e democrática que queremos.
Por isso, o sindicato expôs ao MP sua preocupação quanto à garantia de efetiva e ampla participação social, sendo esta um direito fundamental e alicerce do Estado Democrático de Direito, além da necessidade de retomar o debate sobre o Plano nas Unidades Escolares.

Eixos de lutas aprovados na assembleia do dia 24/02

Os profissionais de educação da rede municipal do Rio se reuniram em assembleia no Clube Municipal, na Tijuca, e deliberaram os seguintes eixos de mobilização, incluindo o índice de perdas salariais que a categoria irá reivindicar como recomposição:

- Índice de reajuste: 13% (Dieese);
- Contra a reforma da Previdência de Crivella;
- Retorno do calendário de pagamento para o 2º dia útil;
- Convocação imediata de concursados;
- Imediata implementação do 1/3 de atividades extraclasse (cumprimento da Lei federal nº 11.738/2008 – “Lei do Piso”);
- Jornada de 30 horas para funcionários;
- Correção da escolaridade e enquadramento no quadro do magistério, como professor de cargo AEI;
- Respeito à paridade e integralidade dos aposentados;
- Fim das perseguições políticas na rede municipal do Rio.

Nota do Movimento Unificado em Defesa do Serviço Público Municipal sobre a Reforma da Previdência de Crivella

Nota do Movimento Unificado em Defesa do Serviço Público Municipal sobre a Reforma da Previdência de Crivella:
O Carnaval carioca e os problemas ocorridos após as chuvas dos últimos dias, deixaram evidente o descontentamento da população com o governo Crivella. Muitos dizem que a cidade está desgovernada, que o prefeito desaparece, viaja demais, que não tem um projeto de “gestão” para o Rio de Janeiro. Mas a prefeitura tem um projeto, que entre outras medidas ataca o serviço público.
Por isso o caos na saúde, a falta de vagas na educação infantil, a ausência de investimentos em políticas públicas, o corte de direitos do funcionalismo, a mudança no calendário de pagamento, a imposição de um plano de saúde precário e com co- participação. A prefeitura reajustou suas diárias de viagem, mas não concedeu reajuste ao funcionalismo público. O prefeito alega uma crise financeira, mas não explica quais medidas estão sendo tomadas para cobrar a bilionária dívida de algumas empresas, nem se houve má administração de recursos públicos pela antiga gestão.
Nos últimos dias, após a suspensão temporária da Reforma da Previdência no Congresso Nacional, a Prefeitura anuncia a Reforma da Previdência Municipal. Sem nenhuma reunião com as representações do funcionalismo, sem apresentar os cálculos atuariais, sem nenhum debate no Conselho de Administração do Previ-Rio abandonando a autonomia do nosso regime próprio e o pacto federativo previsto na Constituição.
O Decreto 23844/03, que excluía o município do cumprimento das regras impostas pela Emenda Constitucional 41/2003, mantendo as regras próprias do nosso regime, foi revogado. Já a Lei 5.300 de 2011 que anistiou a dívida de R$ 1,5 bilhão da Prefeitura com o fundo e autorizou o desvio de bilhões em verbas do orçamento da saúde e da educação, continua valendo. Esta lei 5.300 e sua criminosa anistia da dívida são as causas centrais da atual situação do Previ-Rio e a Prefeitura nem sequer cogitou sua revogação.
O Secretário da Casa Civil, tentando justificar o injustificável, durante quase 40 minutos pela internet, falou a mesma cantilena. Queria que acreditássemos que as medidas eram só para um grupo, mas sabemos que este pode ser o primeiro passo rumo a retirada de todos os direitos. Responsabilizou os "privilegiados de altos salários" que não descontam 11% pelos problemas do fundo, para isentar os sucessivos governos da dilapidação feita. Tentou dividir o movimento para nos derrotar facilmente, mas nós nunca estivemos tão unidos. Não vamos deixar Crivella jogar nas nossas costas a conta de uma crise que não é nossa.
Reivindicamos imediatamente a respostas a estes pontos:
1) ESTUDOS TÉCNICOS ATUARIAIS
As boas práticas de gestão dos regimes de previdência indicam que toda e qualquer alteração nos planos previdenciários sejam acompanhados dos seus respectivos estudos atuariais. Esta análise é a única capaz de prever de forma prudente e responsável o impacto das alterações nos regimes de acordo com as variáveis do sistema. 
 - Qual o estudo atuarial que orientou as atuais medidas do governo? 
 - Qual o efeito concreto das medidas nas contas do Funprevi?
 - Existe um técnico responsável pelas medidas propostas?
 2) ABONO PERMANÊNCIA
 O programa de abono permanência contempla 9500 servidores e mantem na ativa aqueles em condições de se aposentarem voluntariamente. O custo anual do programa, segundo informações do governo na imprensa, seria de 180 milhões correspondentes aos 11% da remumeração destes servidores. 
 - O governo considerou a hipótese de estes servidores, na ausência do incentivo atual, lançarem mão do seu direito de se aposentar ingressando na folha do FUNPREVI a um custo que pode chegar a R$ 1,6 bilhões por ano?
- O governo considera que isso pode representar milhares de servidores a menos nos hospitais, postos de saúde, escolas, etc? 
- Existe algum plano de reposição deste pessoal pelo regime estatutário?
- O governo considera que esta medida pode representar um aumento de 30% na despesa com a folha de pagamentos do Funprevi ampliando o déficit financeiro do fundo?
3) "PENSÃO VITALÍCIA" PARA COMPENSAR OS CORTES DA EMENDA 41/2003
 A assim denominada 'pensão vitalícia', que será criada para compensar os cortes nas aposentadorias e pensões já concedidas pelo Previ-Rio, é uma proposta que carece de precedentes jurídicos. Não existe nada similar no país.
- Qual a sustentabilidade jurídica destas 'pensões vitalícias'? Qual a garantia de estas medidas não serem questionadas pelo TCMRJ ou pelo Ministério Público ou até mesmo por um outro governo no curto e médio prazo?
- Qual a sustentabilidade financeira destas 'pensões vitalícias'? Existe um plano de custeio de médio e longo prazo para este benefício? Quais receitas irão fazer face a esta despesa? Como esta despesa será classificada no orçamento?
4) INGRESSANTES NO SISTEMA PREVI-RIO/FUNPREVI A PARTIR DE 2004
 - Como serão calculados os benefícios e como se dará o reajuste nas aposentadorias dos 7000 servidores da GM que ingressaram no regime próprio por lei em 2009, dos 350 profissionais de nível-médio da Iplan-Rio que ingressaram em 2013 e dos outros milhares de servidores convocados pelo regime estatutário a partir de 2004?
Derrotamos a tentativa de cortes em 2010. Eduardo Paes tentou fazer uma reforma com o PLC 41 e nossa mobilização obrigou o prefeito a retirar o projeto de pauta. Não será diferente com Crivella. É preciso construir um dia de paralisação para barrar a retirada de direitos. Não temos o direito de duvidar da força do funcionalismo unido e mobilizado diante dos ataques.
No dia 27 de março, todas e todos na porta da Prefeitura!
27/03- 11 h- na porta da Prefeitura- Ato Unificado do MUDSPM
Contra a Reforma da Previdência!
Contra o corte de benefícios!
Pelo retorno do calendário de pagamento!
Reajuste já!
Contra as mudanças no plano de saúde!
Pela manutenção da Creche Institucional!
Pelo pagamento do acordo de resultados!
ASSINAM:
AAPO – Assoc. dos Analistas de Planejamento e Orçamento do Município do Rio de Janeiro
AAGPM – Assoc. dos Analistas de Gerenciamento de Projetos e Metas
ACAM – Associação dos Controladores de Arrecadação do Município do Rio de Janeiro
AFAERJ – Associação dos Fiscais de Atividades Econômicas do Município do Rio de Janeiro
AGENTEFAZ - Associação dos Agentes de Fazenda do Município do Rio de Janeiro
ASCONT – Associação dos Servidores da Controladoria Geral do Município do Rio de Janeiro
AFARIO – Associação dos Funcionários Administrativos da Cidade do Rio de Janeiro
APROLE - Associação dos Profissionais e Pensionistas do Poder Legislativo
ASSERCAM - Associação dos Servidores da Câmara Municipal
SINTSAUDERJ – Sindicato dos Trabalhadores no Combate as Endemias e Saúde Preventiva no Estado do Rio de Janeiro
SEAERJ – Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro
SINCAF – Sindicato Carioca dos Fiscais de Rendas
SEPE RJ - Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ
SATEMRJ - Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem
SASERJ - Sindicato dos Assistentes Sociais do Estado do Rio de Janeiro
SINDENFRJ – Sindicato Dos Enfermeiros do Estado do Rio De Janeiro
SINMEDRJ - Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro   

quarta-feira, 7 de março de 2018

8M - DIA INTERNACIONAL DA MULHER - "BASTA DE VIOLÊNCIA E RETIRADA DE DIREITOS! PELA VIDA DAS MULHERES, POR EMPREGO, CRECHE E CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA"




"BASTA DE VIOLÊNCIA E RETIRADA DE DIREITOS! 
PELA VIDA DAS MULHERES, POR EMPREGO, CRECHE E CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA"

As mulheres marcharam contra o Trump nos Estados Unidos, lutaram contra a reforma da previdência de Macri e por “Nenhuma a menos” na Argentina, seguem enfrentando Temer e seu pacote de maldades, denunciando Bolsonaro e a bancada conservadora do congresso.
As mulheres tem sido incansáveis nas lutas do dia a dia. e demonstraram no último toda sua força e poder de mobilização, construindo uma greve internacional que levou milhares de pessoas às ruas.
Tudo isso porque sentimos com maior peso os ataques dos governos e patrões, vivenciamos o aprofundamento do machismo e da violência como consequência do aprofundamento da crise econômica, do desemprego, da falta de investimento em políticas públicas e sociais, enfim, da falta de perspectiva para um grande setor da população.

NENHUM DIREITO A MENOS!
No Brasil, a crise bate mas forte nas mulheres. A taxa de desemprego entre as mulheres é de 12,7%, enquanto que para os homens é de 9,5%. Essa diferença corresponde a 33,6% de índice de desemprego.
Se todos esses ataques já vinham se dando desde o governo passado na gestão Temer a tentativa é de aprofundar ainda mais a opressão e a exploração.
O projeto de reforma da previdência e trabalhista vão impor derrotas significativas para as mulheres trabalhadoras que verão seu tempo de contribuição e idade mínima para aposentar aumentarem; perderão o benefício da aposentadoria especial no caso das educadoras, além de perderem o direito de acumular benefícios no caso das pensionistas.
Além dessas mudanças, a desvinculação do valor da aposentadoria do salário mínimo vai representar para as mulheres uma remuneração ainda menor, já que elas representam 70% dentre os que recebem os menores provento de aposentadoria.
Todos esses ataques, que ocorrem desde a Europa, Estados Unidos, passando pelo Brasil tem o objetivo de colocar nas costas dos trabalhadores, em especial os setores mais oprimidos e mais penalizados, o preço da crise econômica, ou seja, para garantir os lucros de empresários e banqueiros, a classe trabalhadora deve apertar ainda mais o cinto.

BASTA DE VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES!
Em 2015, Vimos o país dar um salto no ranking internacional entre os países com maior número de assassinatos de mulheres, fomos da 5° para a 3º posição. Isso significa 13 mulheres assassinadas por dia. Essas vítimas tem cor e tem classe, pois 64% das mulheres mortas são negras e pobres. Uma pesquisa da Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil- ANTRA- afirma que a expectativa de vida dessas pessoas é de 35 anos, menos da metade da média geral que é de 79 anos. O governo de Michel Temer reduziu em 61%, em relação aos anos anteriores, a verba para atendimento à mulher em situação de violência
No âmbito estadual e municipal, a realidade se repete, Pezão e Crivella seguem a cartilha do Governo Federal de arrocho as trabalhadoras, cortes de verbas nos setores públicos, desemprego e atraso nos salários! Austeridade para os trabalhadores, regalias para os empresários! Chega de violência nas escolas!
A violência nas escolas é uma violência contra a mulher, uma vez que são maioria da categoria de profissionais de educação. Os dados relativos à violência contra as mulheres na educação são alarmantes.
Pesquisa realizada em SP pela Apeoesp, em 2013, aponta que quatro em cada dez professorxs já foram vítimas de algum tipo de violência em escolas; 40% dos professores já sofreram ameaças ou tiveram algum bem pessoal danificado por alunos; 62% já foram xingados; 24% foram roubados ou furtados.
Para 57% dos professorxs, as escolas em que atuam constituem um espaço violento. Além disso, o assédio às alunas por parte dos professores é naturalizado.
A violência está ao entorno da escola, principalmente nos bairros mais populosos, pobres e periféricos. Muitas de nossas alunas sofrem ou presenciam a violência machista em suas casas, na rua, nos meios de transporte.
De fato, a vulnerabilidade das escolas e dos professores em decorrência do tráfico de drogas, da crise socioeconômica e da repressão policial aos movimentos reivindicatórios de professores e alunos, assim como a violência simbólica do Estado ao desprestigiar a categoria, são fatores constantes no agravamento da violência na Educação.

NÃO A INTERVENÇÃO MILITAR NO RJ!
No Rio de Janeiro não é novidade as forças armadas nas favelas. Em 10 anos foram 12 ações e nada adiantou. Temer (MDB) segue os ensinamentos do governo passado que  que enviou o exército ao Haiti para uma ocupação que durou 13 anos (2004-2017).
O Complexo da Maré foi ocupado e o custo foi de 600 milhões de reais imaginem se esses recursos fossem gastos com saúde, educação, saneamento, moradia e transporte coletivo?
De onde está sendo retirado este dinheiro? Essa ocupação aumentará a criminalização da população pobre e negra. Isso significa mais violência para as mulheres negras, que já passam pelo constrangimento de serem revistada, ter suas casas invadidas, seus filhos assassinados ou sendo revistados indo trabalhar ou estudar.
Por isso, é preciso dizer:

Não à intervenção militar no RJ!

 Nesse dia 8 de março vamos às ruas gritar:
· Basta de violência e retirada de direitos!
· É pela vida das mulheres, chega de feminicídios e estupros! 
· Não à intervenção militar no RJ!
· Por emprego, creche e moradia dignos!
· Contra a Reforma da Previdência e pela revogação da reforma trabalhista!
· Fora Pezão!
· Fora Temer e todos os corruptos do Congresso!

quinta-feira, 1 de março de 2018

Dia Internacional das Mulheres (8/03) será na Candelária, 16h



O ato unificado no 8 de março, Dia Internacional das Mulheres, terá concentração na Candelária, às 16h.
A rede estadual, neste dia, fará uma paralisação de 24 horas, com assembleia às 11h, na ABI (Rua Araújo Porto Alegre, 71/9º andar).
Eis os eixos da paralisação neste dia: "Basta de violência contra as mulheres e retirada de direitos! Pela vida das mulheres, por emprego, creche e contra a Reforma da Previdência".
A rede municipal do Rio de Janeiro e diversas outras redes também participação da manifestação (sem paralisação).
O Sepe pede que a categoria use neste dia camiseta lilás. 

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