segunda-feira, 8 de abril de 2019

REDE ESTADUAL - GREVE DE 24 HORAS CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA


Se aposentar para trabalhadoras(res) fica a cada dia mais  distante com a destruição da previdência apresentada pelo governo Bolsonaro. O conjunto de ataques não permite que jovens possam pensar em um futuro e sequer numa aposentadoria!

Mulheres serão as mais atacadas com essa “reforma da previdência”  que significa a DESTRUIÇÃO DA PREVIDÊNCIA. Na educação, professoras e funcionárias terão que trabalhar mais pois não leva em conta a dupla e tripla jornada de trabalho.

Temos que entender que é prioridade nesse momento “barrar essa reforma” nas lutas! A nossa tarefa é mobilizar alunos e responsáveis. É necessário envolver toda a comunidade escolar e esclarecer cada ponto dos planos de acabar com a nossa previdência.

No dia 06 de abril realizou-se Assembleia da Rede Estadual no Clube Municipal e foi deliberado por votação em maioria, uma greve de organização no dia 24 de abril. Sendo assim, a assembleia aponta um requerimento de postergar o Dia Estadual de Lutas, Manifestações e Paralisações chamado pelas centrais indicais no RJ, para essa data.

Também na mesma  assembleia foi aprovado que o conjunto das(os)  profissionais da educação farão parte da greve nacional da educação básica que será no dia 15 de maio e chama as centrais sindicais a marcar uma grande greve geral para esta data.

Nossa tarefa é organizar, montar e mobilizar os Comitês de Luta Contra a Reforma da Previdência e de Defesa da Aposentadoria em cada unidade escolar, ruas e bairros.

Somente assim é que vamos combater os ataques a nossa aposentadoria e qualquer tipo de represália do Governo Estadual de Wilson Witzel a nossa luta!

O SEPE FALA A VERDADE! ATENÇÃO AGENTES DE EDUCAÇÃO INFANTIL!




O SEPE FALA A VERDADE!

Diante da gravidade da decisão do Tribunal de Justiça do RJ no Processo nº 0030921-10.2018.8.19.0000, que está em fase de recurso, a Diretoria do SEPE RJ convocou a Plenária de AEIs da Rede Municipal do RJ, dia 04/04, que contou com a presença da categoria, do Promotor de Justiça responsável pela educação municipal, Dr. Marcos Fagundes, e do advogado do sindicato, Dr. José Eduardo F. Braunschweiger, momento em que foram feitos os devidos esclarecimentos sobre a eficácia e os efeitos da decisão para os AEIs e as formas de ação para garantir que os direitos dos agentes sejam respeitados.
As/os Agentes levantaram muitas questões: as possibilidades de reversão da decisão, os caminhos para a luta, a situação da GDAC e dos profissionais que não possuem o nível médio ou equivalente, aposentadorias, triênios e tempos de serviço, etc que foram esclarecidas como abaixo informado e aprovado um plano de ação.

A presença do Dr. Marcos Fagundes na Plenária de AEIs no SEPE foi muito importante porque foi uma demonstração de respeito com a categoria e, por outro lado, expressa a preocupação com a decisão, como corroborado pelo Jurídico do Sindicato, como já anteriormente informado pela Diretoria. Assim, o promotor informou que:

1. A decisão do Tribunal de Justiça do RJ ocorreu em Representação proposta pelo Procurador Geral de Justiça do RJ, Processo nº 0030921-10.2018.8.19.0000.
2. Tal Representação surgiu a partir de outra ação iniciada pelo MPRJ que visava o término da terceirização dos AEIs na Prefeitura do RJ, substituindo-os por profissionais concursados.
3. A Representação do Procurador Geral de Justiça do RJ requeria a correção da escolaridade do cargo do AEI para nível médio, modalidade normal, e que seus efeitos se dessem após 5 anos para que os agentes que não possuíssem esse requisito pudessem se adequar.
4. A decisão do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do RJ surpreendeu o MPRJ pois o Acórdão do Tribunal de Justiça do RJ foi muito pior, declarou a “inconstitucionalidade da expressão “Formação de Nível Fundamental Completo” contida na Lei nº 3.985/2005, que cria o Cargo de Agente Auxiliar de Creche, bem como de outros dispositivos como do Plano de Cargos e Carreira e da Lei da GDAC com eficácia “ex tunc”, ou seja retroativa, e efeitos “erga omnes”, sobre todos. (vide Acórdão)
5. Assim, caso seja mantida a decisão do Tribunal de Justiça do RJ, todos os atos desde a criação do cargo perderão seus efeitos e os AEIs ficarão totalmente vulneráveis, sujeitos à perda da GDAC e à exoneração.
6. Contraditoriamente, o Acórdão reconhece que os AEIs são profissionais docentes e que em razão da boa-fé não deverão ser cobrados pelas GDACs recebidas.
Tal decisão é injusta e arbitrária e caso seja mantida poderá ter graves consequências para a categoria, o que não vamos permitir.

Sabemos que a decisão não quer dizer que todos serão imediatamente demitidos pois ainda está em fase de recurso e não transitou em julgado mas a categoria deve ter consciência da gravidade do problema para com sua luta reverter essa situação.
A categoria deve permanecer alerta, se mobilizar e lutar pois não há TERRORISMO DO SEPE, mas uma decisão que precisa ser revertida judicialmente. Até lá não podemos descansar.

Não há erro de interpretação do sindicato! Os AEIs não podem ficar parados, comemorando UMA DECISÃO QUE, apesar de reconhecer ao longo do texto que a função do AEI é de exercício da docência, FERE OS DIREITOS DESSES TRABALHADORES!
Nesta plenária ficou claro que O SEPE DIZ A VERDADE, E NÃO FAZ TERRORISMO COM A CATEGORIA! 

Por isso aprovamos:

· Intervenção judicial do Sepe no TJ do RJ questionando a decisão;
· Discussão sobre a convocação de uma assembleia extraordinária específica a ser definida pela diretoria do Sepe;
· Trabalhar com os seguintes eixos de luta através da produção de diversos materiais, das redes sociais e mídias: EXONERAÇÃO NÃO! CORREÇÃO E AEI NO MAGISTÉRIO JÁ!
· Lutar pela construção de uma audiência pública na Câmara dos Vereadores sobre a situação dos AEIs;
· Requerer audiência com a Prefeitura e com a Procurador Geral de Justiça do RJ.

O SEPE também aproveita esta nota para esclarecer algumas inverdades que circularam nas redes sociais: o SEPE é o legítimo representante dos profissionais da educação da Rede Municipal do RJ, com Registro Sindical junto à Secretaria de Relações do Trabalho do MTE, atual Ministério da Economia, lugar esse que pertence de direito e de fato aos AEIs na sua luta para serem reconhecidos como PROFESSORES!

Continuemos a nossa mobilização pelo reconhecimento dos AEIs e pela reversão dessa decisão injusta da Promotoria de Justiça, que traz graves consequências sociais para os trabalhadores e educacionais para a maior rede de ensino da América Latina.

EXONERAÇÃO NÃO!
CORREÇÃO E AEI NO MAGISTÉRIO JÁ!

"Em caso de dúvida procure o SEPE-RJ, o Ministério Público, a OAB, mas não se fie em informações e orientações duvidosas daqueles que têm interesses mesquinhos e que só confundem e dividem a categoria.
A hora é de unis os AEIs e lutar em defesa da Educação Infantil, vamos à luta ´que é o caminho da vitória!"


Segue abaixo a carta sindical do Sepe e os links para consulta:

Representação de Inconstitucionalidade LEIA AQUI


Materia em defesa dos Agentes de Educação Infantil LEIA AQUI






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