quinta-feira, 26 de novembro de 2020

180 ESCOLAS MUNICIPAIS RJ ESTÃO FECHADAS DEVIDO À COVID

O Sepe oficiou a SME RJ nessa quarta (25), informando a lista com as escolas fechadas desde o dia 19 de setembro por casos de covid no município do Rio de Janeiro - escolas que o Sepe tem conhecimento de estarem fechadas através de informações da categoria. A lista tem um total de 180 unidades, localizadas em todas as regiões administrativas da SME (Coordenadorias Regionais). 

Os profissionais de educação se encontram em greve e reivindicam o fechamento de toda a rede escolar, com a suspensão das atividades presenciais de ensino devido ao risco de contágio nessa pandemia e a falta de estrutura das escolas. Nessa terça (24), a categoria realizou assembleia on-line e manteve a greve pela vida contra as atividades presenciais, mas mantendo as atividades remotas de ensino. 

Leia no site do Sepe a lista com as escolas: http://www.seperj.org.br/ver_noticia.php?cod_noticia=22321

terça-feira, 24 de novembro de 2020

25N: DIA INTERNACIONAL DE COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER!



No Brasil, a cada 2 minutos uma mulher é espancada, a cada 8 minutos uma é estuprada e a cada 2 horas uma é assassinada pela violência machista. Somos o 5º país no ranking da violência de gênero. Em 2019 o feminicídio cresceu 7,3%, foi o terceiro ano seguido de alta. As mulheres negras são as principais vítimas, 66% dos feminicídios são cometidos contra mulheres negras. Segundo o IPEA enquanto a taxa de assassinatos de mulheres não negras cresceu 4,5% entre 2007 e 2017, a de mulheres negras subiu 29,9%, revelando a combinação do machismo e do racismo.


Antes da pandemia do COVID-19 as mulheres já enfrentavam a pandemia da violência doméstica.


Esses números foram retratados na pandemia do coronavírus onde houveram 1890 assassinatos de mulheres sendo 631 caracterizados como feminícidio. Houve um aumento do feminicídio em RO 255% e no AC em 167%.

O perfil das mulheres que estão em situação de maior vulnerabilidade são negras e pobres.


No governo de Bolsonaro práticamente não existe investimentos para o combate a violência contra as mulheres. A ministra Damares, além de pregar a submissão da mulher e culpabilizar meninas por serem vítimas de violência sexual, ainda persegue vítimas de abuso para evitar que exerçam seu direito legal de abortar e tem feito todos os esforços para restringir ainda mais o direito ao aborto.


No combate ao machismo e à opressão, queremos e precisamos do apoio dos homens trabalhadores, pois o machismo que oprime, humilha e superexplora as mulheres servem tanto para dividir e enfraquecer a classe, como para aumentar a exploração sobre o conjunto dos trabalhadores. Nesse sentido estamos contra todas as visões sexistas contrárias à batalha para que homens rompam com seu próprio machismo e venham lutar conosco.


Por isso, no dia 25 de novembro que é o dia de combate a violência contra às mulheres é necessário a organização das mulheres junto com outras organizações na luta e combatendo a violência.

 Basta de violência contra à mulher!

Basta de machismo!

 

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