terça-feira, 17 de setembro de 2013

DELIBERAÇÕES DA ASSEMBLEIA DA REDE MUNICIPAL DE 17/9

Continuidade do Estado de Greve

Calendário:

. 18 e 19/9 – Debate nas escolas sobre o projeto de lei do PCCR enviado pela prefeitura à Câmara de Vereadores;

 . 19/9 – Assembleias locais;  18h – Conselho Deliberativo da Rede, no Sepe

. 20/9 - Assembleia Geral, às 10h, no Clube Municipal, com INDICATIVO DE GREVE

Outras deliberações:

. O Sepe deve encaminhar ofício à prefeitura, informando a data da nova paralisação com assembleia e indicativo de retorno à greve;

. organização de um Comando de Greve;

. cada regional deverá indicar UM representante de base para compor um dos GTs ou Mesa de Negociação;

. Não haverá negociação de reposição ou reposição efetiva até  que  o Plano de Carreira da categoria seja votado na Câmara.

Rede Municipal: Profissionais decidem manter estado de greve e marcam nova assembleia com paralisação para sexta, dia 20

Profissionais de educação da rede municipal se sentiram enganados pelo prefeito Eduardo Paes, que não entregou o projeto de Plano de Carreira ao Sepe:

Milhares de profissionais de educação da rede municipal do Rio de Janeiro decidiram há pouco manter o estado de greve nas escolas (as aulas estão mantidas, mas a greve poderá retornar). Na sexta-feira, dia 20, ocorrerá uma nova paralisação, com assembleia às 10h, em local a confirmar – na assembleia será decidido se as escolas voltarão à greve. Neste momento, os profissionais estão indo em passeata para a Alerj, onde prestarão solidariedade ao acampamento dos profissionais do estado, que estão em greve desde o dia 8 de agosto (ao lado, foto do início da assembleia, quando a categoria ainda estava na Cinelândia).

A decisão da categoria foi tomada em assembleia em plena Avenida Rio Branco, que foi fechada pelos profissionais, na Cinelândia. Com isso, a greve das escolas municipais, que foi encerrada no dia 10 de setembro, tendo durado mais de um mês, poderá voltar com força total. Isso porque, o principal compromisso do prefeito Eduardo Paes com a categoria, o de entregar ao Sepe a proposta de Plano de Carreira até ontem, foi descumprido. Ou seja, a categoria desconhece inteiramente a proposta que será entregue pelo prefeito aos vereadores.

Como o sindicato não recebeu a proposta do governo ontem, a direção foi até a prefeitura na manhã desta terça-feira para falar com o secretário da Casa Civil Pedro Paulo Carvalho para cobrar dele o documento. O secretário pediu um prazo até o meio dia para a entrega da proposta. Mas, depois, informou que ele e o vice-prefeito Adilson Pires, juntamente com vereadores haviam sido convocados pelo prefeito Eduardo Paes para uma reunião no Palácio da Cidade em Botafogo (Rua São Clemente). Os diretores do Sepe que se encontravam na prefeitura, se dirigiram para o Palácio da Cidade e, até o fim da assembleia, ainda aguardam uma posição do governo municipal do porque da demora na entrega do projeto, conforme o combinado.

A categoria ficou extremamente preocupada e revoltada com a postura do prefeito, que preferiu se reunir com os vereadores de sua base ao invés de ter um mínimo de respeito com as dezenas de milhares de professores e funcionários administrativos.

Neste quarta e quinta-feiras, o Sepe orienta os profissionais a discutirem em suas escolas sobre a importância da paralisação dessa sexta (dia 20), com a presença de todos na assembleia.

Acréscimo: a comissão do Sepe já está com uma cópia do plano. A comissão teve que esperar horas essa tarde para que a prefeitura entregasse a proposta do prefeito. Vamos disponibilizar a cópia no site assim que possível.

Rede Municipal: Assembleia decide se volta ou não à greve

A assembleia da rede municipal de educação decide neste momento se continuará em estado de greve, ou se a categoria voltará a greve.  

Até o início da tarde desta terça-feira (dia 17/9), o governo municipal ainda não havia entregue o seu projeto de Plano de Carreira para que o sindicato possa avaliar o conteúdo e agregar as emendas que se façam necessárias para que o mesmo se adeque às reivindicações dos profissionais da rede municipal. 

Por isso, na assembleia da categoria, que acontece agora, os profissionais de educação votaram por esperar na Cinelândia (local da assembleia) até que o governo se posicione sobre o assunto. 

Neste momento, os profissionais de educação fecham a Avenida Rio Branco, altura do Teatro Municipal.


Conselho Deliberativo da rede estadual será realizado na sexta-feira (dia 20) no Sepe

O Sepe informa aos profissionais da rede estadual que o Conselho Deliberativo da rede será realizado na próxima sexta-feira, dia 20 de setembro, às 10h, no auditório do sindicato (Rua Evaristo da Veiga 55 - 7º andar). 

Ainda neste dia, a categoria, que decidiu ontem (dia 16) em assembleia na Alerj  manter a greve nas escolas, fará um ato a partir das 12h, na Candelária, seguido de uma passeata até a Alerj, onde está instalado o acampamento da educação estadual. 

Neste local, será realizada nova assembleia geral para decidir os rumos da greve, que já dura 39 dias.

RESPOSTA DO SEPE À NOTA DA SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO

A direção do Sepe considera que a nota postada no site da Secretaria Estadual de Educação com o título: “Demandas do sindicato e respostas da Seeduc” é capciosa e tenta trazer confusão entre os profissionais de educação; além de não ajudar em nada, ao contrário do que a nota alega pretender, na negociação entre o governo e o Sepe.

Em primeiro lugar, o sindicato foi recebido pelo líder do governo, deputado André Correa, e não pela Seeduc, como a nota faz supor.

Em segundo lugar, a intenção do Sepe com essa audiência era a de solicitar ao deputado que fizesse a ponte com o governo para a reabertura da negociação – como comprova a introdução da carta entregue ao deputado, na Alerj, com os pontos da nossa pauta de reivindicações (clique aqui para ler).

Em terceiro lugar, o Sepe esclarece que não enviou para o deputado e líder do governo na Alerj, André Correa, as ”seis demandas”. Ao contrário, foi o deputado André Correa que propôs estes seis pontos de negociação, como comprovamos com a cópia do e-mail enviado pelo próprio deputado André Correa à coordenadora Marta Moraes, no dia 16 – clique aqui para ler.

Dessa forma, também esclarecemos que a pauta de reivindicações do Sepe, entregue ao governo várias vezes, inclusive no início da greve (agosto) ao vice-governador Pezão, na audiência no Palácio Guanabara, é mais ampla do que o que o site da Seeduc informa – na verdade, a nosso ver, desinforma.

Reiteramos: os ditos seis pontos de negociação citados na nota da Seeduc não partiram do Sepe.

Finalizamos, reivindicando que o governo reabra o canal de negociação com o Sepe, em cima de nossa pauta completa.

Direção do Sepe

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