quinta-feira, 27 de junho de 2019

28 DE JUNHO - DIA INTERNACIONAL DO ORGULHO LGBT - 50 ANOS DE STONEWALL


Em 1969, os atos homossexuais eram considerados crime em quase todo os Estados Unidos. Homossexuais, bissexuais e pessoas trans eram proibidas de assumir cargos no serviço público. Não tinham acesso à saúde e à educação pública. Eram considerados doentes e pervertidos.

No dia 28 de junho de 1969, os homossexuais que frequentavam um bar chamado Stonewall Inn, em Nova Iorque, cansados da repressão que sofriam nas constantes batidas policiais, partiram para o confronto com a polícia e tomaram as ruas por quatro dias, armando barricadas e resistindo à violência do Estado.

Nessa luta, quem esteve à frente foram principalmente as mulheres lésbicas, as travestis negras e os gays imigrantes. Esse é um dado interessante que atualmente a burguesia tenta esconder. Mostra que a revolta de Stonewall, além de ser contra a violência policial, foi também contra toda a opressão e exploração que LGBTs pobres, negros e imigrantes sofriam cotidianamente.

A revolta de Stonewall teve uma repercussão tão grande que causou efervescência no mundo todo. No ano seguinte, em 28 de junho de 1970, foi organizada a primeira Parada LGBT, com mais de 10 mil pessoas, nos Estados Unidos.

A partir de então, o dia 28 de junho passou a ser o dia do Orgulho Gay, e o exemplo foi seguido em diversos países. Nesse dia, os homossexuais afirmam sua história de resistência e combate à homofobia. Com isso, surgiram as famosas paradas e o movimento LGBT atual, que impôs transformações à sociedade, derrubou leis anti-homossexuais e conquistou alguns direitos em vários países.






LGBTs no Brasil

O Brasil é um dos países que mais mata LGBTs em todo o mundo. A violência lgbtfóbica, a falta de emprego, a marginalização e a falta de políticas públicas, além do risco de estupros corretivos e de expulsão de casa, são uma perversa rotina. Todos os governos são coniventes com essa situação e usaram os direitos das LGBTs como moeda de troca durante as eleições.

O governo homofóbico de Bolsonaro trava um combate ideológico à população LGBT. Já disse que “prefere ter um filho morto a um homossexual”. Seu objetivo é fomentar o preconceito, dividir a classe trabalhadora e aprofundar seus ataques contra os nossos direitos. Os ataques que o governo prepara, como a reforma da Previdência, atingem os mais vulneráveis, como as LGBTs que ocupam os postos mais precários e, por isso, serão as mais afetadas.

Recentemente, como fruto da luta histórica das LGBTs, o Supremo Tribunal Federal (STF) votou a favor da criminalização da homofobia. Bolsonaro criticou o STF e disse que a medida poderia prejudicar os gays, impedindo as empresas de contratá-los.

A criminalização da homofobia é importante sem dúvida, mas sabemos que o Brasil tem uma larga tradição de leis que não saem do papel. É a sociedade capitalista que oprime e explora todos os trabalhadores todo dia em troca de lucro para um punhado de empresários, banqueiros e latifundiários. A homofobia está diretamente ligada a esses mecanismos.

Nesse sistema, os oprimidos são forçados a trabalhar sob condições de superexploração. Por essa razão, as LGBTs são marginalizadas de forma permanente, ocupam os trabalhos mais precários, como nos salões de beleza ou nas empresas terceirizadas de telemarketing, sofrem mais assédio e exploração e convivem o tempo todo com a ameaça do desemprego.

Só o fim de toda opressão vai acabar com a homofobia. Mas isso só é possível com o fim do capitalismo, um sistema baseado na opressão, e com a construção de uma sociedade socialista, sem oprimidos e sem opressores. As lições de Stonewall nos apontam esse caminho, o da luta e da mobilização ao lado dos trabalhadores e da juventude.

segunda-feira, 17 de junho de 2019

Assembleia Estadual Local 24/06


Atenção! Servidores da Rede Estadual!
Assembleia Local dia 24 de junho (segunda-feira) às 18 horas na sede da Regional 4.
Organize sua escola e venha organizar a luta da educação!

quarta-feira, 12 de junho de 2019

Horário de funcionamento da Regional 4 no mês de junho


Excepcionalmente no mês de junho teremos horário reduzido.
Funcionaremos quarta-feira de 9h às 12h e quinta-feira das 13h às 16h
Segunda, terça e sexta horário normal de 9h às 15h.
Julho retornamos com expediente normal
Segunda à Sexta das 9h às 15h.
Att.

Secretaria da Regional IV.

segunda-feira, 10 de junho de 2019

WITZEL SEGUE AOS ATAQUES À EDUCAÇÃO ESTADUAL IGUAL A BOLSONARO


Os ataques à educação pública não se limita somente em Bolsonaro com os cortes no orçamento. O governo do Estado segue com ataques e a política de fechamento de turmas, turnos e UE's não é a toa. Witzel e Pedro Fernandes em nada diferem dos governos que os antecederam, pois a otimização de turmas é,  na verdade, uma exigência da burguesia. Afinal, com o aumento do desemprego a reforma do ensino médio vai ser aplicada a todo vapor. A educação pública interessa para a burguesia quando a mão de obra se faz necessária, porém quando não precisa querem destruir rapidamente com a privatização. Deixando de lado o direito do filho do trabalhador a uma educação.
Na atual conjuntura de crise em que se encontra o capitalismo, a ordem é, não apenas cessar os investimentos, mas, desmontar não só a educação pública mas o serviço público que garante o atendimento a população pobre e negra.
A otimização de Witzel e Pedro Fernandes aprofundará a super-lotação das turmas, além, de ocultar a carência de professores e funcionários. O resultado disto, todos nós sabemos: a piora na qualidade da educação.
Nestas condições, trabalhadores da educação estarão cada vez mais sobrecarregados, sem condições de oferecerem a educação que os nossos alunos merecem.
Para impedir mais este ataque do governador e seu secretário  a luta se faz necessária. Não existem atalhos para a construção de uma educação de qualidade. Dia 29 de junho, professores e funcionários da rede estadual realizarão mais assembleia. A participação da categoria é fundamental para que possamos organizar a luta e derrotar Witzel &Cia.
- Pelo fim do fechamento de turmas, turnos e UE's.

domingo, 2 de junho de 2019

ATO DOS FUNCIONÁRIOS DE ESCOLAS/CRECHES NA CENTRAL DO BRASIL

BASTA DE MASSACRE DA PREFEITURA

AOS FUNCIONÁRIOS DE ESCOLAS/CRECHES


Funcionários da Prefeitura do RJ sofrem um duro ataque:

Enquanto as merendeiras vivem um adoecimento em massa o governo não cumpre a lei que garante o reajuste dos vencimentos.  Os Agentes Educadores também aguardam essa lei enquanto são massacrados com quantitativo de alunos.

Secretários Escolares até hoje esperam os cursos e não ganham a sua gratificação total, sem falar que muitas vezes trabalham igual a diretores.

AEI’s aguardam o  governo que não cumpriu a promessa do reconhecimento  no magistério e para piorar agora estão ameaçados de exoneração por uma decisão injusta do tribunal que está sendo recorrida.

Copeiras/serventes são invisibilizadas em qualquer discussão pela prefeitura carioca.

Os Agentes de Apoio à Educação  Especial enfrentam problemas pelo quantitativo de crianças especiais aonde deveriam ter um atendimento de mais qualidade. As readaptadas são jogadas dentro das unidades como uma faz tudo e sofrem assédio moral constante.

Por todos esses motivos, funcionários de escolas/creches não aguentam mais com tanto descaso da Prefeitura!


BASTA DE MASSACRE! 

Dia 06 de junho às 17h na Central do Brasil!

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