terça-feira, 6 de outubro de 2009

REPRESSÃO EM CABO FRIO

DIRETOR DO INST. DE EDUC. PROFª ISMAR GOMES DE AZEVEDO CHAMA POLÍCIA PARA REPRIMIR PROTESTO DO SEPE LAGOS

Prezados Companheiros,

Na tarde de quinta-feira( 01/10) fazíamos um protesto com panfletagem e carro de som, no intervalo do 1º para o 2º turno do Ismar Gomes quando fomos surpreendidos pela chegada de duas viaturas da Polícia Militar.

O motivo do protesto é a perseguição que a Profª Denize Quintal, que é Diretora do Sepe Lagos, está sofrendo por parte da direção daquela unidade, por ter conclamado a Comunidade Escolar à greve que deflagramos no mês de setembro.

Em represália, o diretor tirou as turmas de aulas extras da Profª Denize e lançou código 30(de falta) no lugar de código 61(de greve, conforme determina a Lei), para tentar justificar seu ato. Logo uma outra professora assumiu as turmas, tudo em comum acordo com a CR-07 (Coordenadoria Regional das Baixadas Litorâneas).

Foi o único caso em todo o estado, friso aos companheiros.

Após nossa intervenção, em conjunto com os companheiros da Coordenação do Sepe Central, a folha de ponto foi alterada para código 61, mas a Professora Denize não teve suas aulas de GLP restabelecidas naquela U.E.

Estivemos na CR-07 e a coordenadora se manteve irredutível, afirmando que não poderia “passar por cima” da decisão do diretor.

Partimos, então, como escrevia inicialmente, para um protesto legítimo, pacífico e ordeiro em frente ao colégio, mas para nossa surpresa os policiais nos abordaram dizendo que o diretor havia pedido o apoio policial por que estávamos perturbando o andamento das aulas.

Após conversarmos com os policiais e esclarecermos que encerramos o uso do carro de som 5 minutos antes do início do turno da tarde, nossa panfletagem continuou, após cedermos um exemplar para os mesmos.

Esse cidadão, que hoje está diretor do Ismar Gomes por força de uma INDICAÇÃO, quando da nossa eleição em junho do corrente, foi o ÚNICO a nos recusar um espaço de razoável visibilidade para a instalação da mesa receptora dos votos, o que nos levou a utilizar um “cantinho” do refeitório.

Esse mesmo indivíduo nos recusou a cessão de uma sala de aula para a realização da nossa assembléia da Rede Estadual, mas não recusou ao SENAC local, que utilizou as dependências para realização de curso.

Outros companheiros do mesmo colégio nos relataram que é hábito desse diretor perseguir seus professores e funcionários.

Ora, temos aqui um caso de explícita hostilidade ao nosso Sindicato, além é claro de represálias e perseguição aos companheiros daquela unidade, notoriamente a uma companheira que foi penalizada por ter defendido os direitos da nossa categoria, inclusive desse que se tornou seu opressor.

Repudiamos com toda veemência as atitudes truculentas desse diretor, que parece achar que o colégio é propriedade dele, com uso de práticas ditatoriais que se constituem uma afronta às bandeiras da democracia, das práticas pedagógicas libertárias e da defesa dos direitos dos Profissionais da Educação.

Dessa forma peço aos companheiros que dêem o devido encaminhamento a essa carta-denúncia.

Com as Saudações Sindicais,

Professor Hamilton Motta Vianna

Diretor do Sepe Lagos

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