sexta-feira, 23 de março de 2012

Estudantes do Colégio Estadual Leopoldina da Silveira fizeram protesto na manhã desta sexta-feira (dia 23/3)

Com cartazes contra a repressão aos movimentos sociais e o livre direito de manifestação, os estudantes do Colégio Estadual Leopoldina da Silveira (Rua da Feira 77 – Bangu) fizeram um protesto na porta da unidade nesta sexta-feira (dia 23) em desagravo ao professor Mauro Célio da Silva, que está sofrendo represálias e respondendo a um processo administrativo por ter se manifestado a favor dos alunos na campanha que os estudantes moveram contra o Sistema de Avaliação da Educação no Estado do Rio de Janeiro (SAERJ) e por melhores condições de funcionamento na unidade. Os alunos decidiram que a comunidade escolar vai participar da próxima audiência pública com o secretário de Educação Risolia na Alerj para denunciar as arbitrariedades contra o professor e contra a liberdade de expressão.

O protesto foi iniciado na abertura do primeiro turno, às 7h e, até às 9h, a escola parou para manifestar a sua solidariedade ao profissional que está sofrendo a perseguição. Com cartazes em defesa do professor Mauro Célio e dizeres como "Escola não é quartel", os alunos deixaram claro que não vão aceitar medidas repressivas da direção da escola e da SEEDUC nem a criminalização do livre direito de manifestação, seja ele coletivo ou individual. No caso do processo administrativo contra o professor do CE Leopoldina da Silveira, somente foram convocados para prestar depoimento a diretora da unidade e um pai de aluno, sem que profissionais e estudantes tivessem participado da apuração dos fatos. Isto comprova o caráter político e intimidatório da parte das autoridades estaduais, que tentam impedir de qualquer maneira a mobilização de profissionais e estudantes das escolas estaduais em busca de melhores condições de trabalho.

A direção do Sepe está apoiando o movimento e já deliberou que vai ressarcir o vencimento do profissional que teve suas atividades suspensas. Na marcha do dia 28 de março em defesa da escola pública, o Sepe e as demais entidades que participarão da passeata vão expressar a sua condenação às medidas do governo estadual, que procuram criminalizar os movimentos sociais.

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