As escolas municipais decidiram, por unanimidade, em assembleia no Clube Municipal, na Tijuca, realizada na parte da manhã, voltar à greve, que havia sido suspensa no dia 10 de setembro - a categoria exige a retirada da proposta de Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) do prefeito Eduardo Paes, enviada na terça-feira à Câmara de vereadores. Na análise do Sepe, a proposta da prefeitura não é um Plano de Cargos e Carreiras unificado, mas um arremedo de diferentes planos, que impõe diferentes formas de progressão para cada cargo da Rede Municipal de Educação. O plano também não contempla 93% da categoria, uma vez que prioriza apenas os direitos dos professores em regime de trabalho de 40 horas semanais.
O compromisso de o prefeito Eduardo Paes com a categoria era o de enviar à Câmara de Vereadores, para votação, uma proposta de PCCS que satisfizesse a categoria dentro de dois itens básicos: fosse um plano unificado (que valesse para professores e funcionários) e respeitasse o tempo de serviço e a formação acadêmica.
Neste momento, a categoria realiza passeata pela Avenida Presidente Vargas, onde vai se encontrar com os profissionais de educação da rede estadual, na altura da Avenida Rio Branco. em greve desde o dia 8 de agosto.
Calendário de mobilização:
Sábado (21/09): atos nas regionais;
Domingo (22/09): passeata na orla da Zona Sul: Leblon (na altura da casa do governador) até Copacabana, com concentração a partir das 10h;
Segunda a quinta-feira (23 a 26/09): na parte da manhã, corrida às escolas; à tarde, a partir das 13h, vigília na Câmara de Vereadores, para impedir a votação da proposta de PCCR do prefeito;
sexta-feira (27/09): assembleia, às 10h, em local a confirmar.
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