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quinta-feira, 21 de junho de 2012
Rede Estadual mobilizada: Assembleia do dia 19/6 aprovou paralisação nos dias do Saerj
Assembléia unificada dos servidores estaduais decide fazer paralisação de 48 horas e passeata ao Palácio Guanabara no dia 4 de julho
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segunda-feira, 18 de junho de 2012
Governo estadual ataca profissionais com medo de nossa mobilização
O governo estadual vem fazendo uma campanha diária na imprensa contra os professores da rede; não por coincidência, toda vez que se aproxima uma mobilização da categoria, a SEEDUC divulga este tipo de informação, buscando rebaixar e até ameaçar o profissional das escolas estaduais.
A “informação” da vez é a de que existem “15 mil professores” licenciados por problemas médicos, segundo a SEEDUC, de forma “irregular” – no ataque da Secretaria “sobra” até para os médicos que concederam as licenças, num desvario total, como se fosse possível uma conspiração de tantos médicos e professores contra o estado!
De qualquer forma, seria risível, se não fosse trágico, este ataque do governo aos profissionais da educação.
Trágico porque, nunca é demais lembrar, nossa categoria é atingida por doenças próprias, como aquelas que atingem, gravemente, a voz ou a já caracterizada síndrome de burnout, uma doença “silenciosa”, de caráter depressivo. Tais doenças tendem, obviamente, a aumentar o seu alcance e até a se tornarem verdadeiras epidemias muito por causa das péssimas condições de trabalho que o governo oferece.
Condições ruins que se tornam ainda mais gritantes, tendo em vista o salário irrisório que o governo Cabral paga.
Assim, antes de acusar os professores e médicos de mentirem, cabe ao governador Cabral e seu secretário de Educação pagarem salários dignos e oferecerem condições decentes de trabalho – salários dignos o suficiente para que o professor possa, por exemplo, se dedicar exclusivamente ao estado; cabe ao governador também cumprir a lei e implantar o 1/3 de atividades extraclasse nas escolas.
O Sepe reforça o alerta para que a categoria fique atenta a estas verdadeiras provocações que o governo estadual vem fazendo contra nossa mobilização.
Nossa luta é justa! Não à ação de Cabral no STF que pede o fim dos triênios! Por um reajuste salarial aos professores em 2012 – não ao reajuste zero! Pela regularização da profissão dos animadores culturais! Pelo enquadramento por formação dos funcionários!
Profissionais da educação do estado: o Sepe convoca você a participar da greve de advertência de 48 horas nesta segunda e terça-feiras, com assembleia no Clube Municipal, na terça (dia 19), às 10h.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Paralisação, assembleia e passeata nesta quinta-feira: Governo estadual tenta desmobilizar servidores em matéria do Jornal o Dia de 13/6)
Com relação ao anúncio do secretário estadual de Planejamento e Gestão , Sérgio Ruy Rezende, dizendo que os nossos triênios vão ser mantidos e que apenas algumas novas carreiras serão afetadas pela ADIN 4.782 que corre no Supremo Tribunal Federal (reportagem publicada na coluna do Servidor do Jornal O Dia de hoje (dia 13/6)), o Sepe alerta a categoria para o intuito do governo do Estado de tentar enfraquecer a mobilização do conjunto do funcionalismo que, nesta quinta-feira (dia 14/6), realizará uma passeata no Centro do Rio em defesa dos triênios dos servidores estaduais e ameaça ir à greve para garantir este direito, ameaçado pela Ação Direta de Inconstitucionalidade, enviada pelo governador Sérgio C abral para o STF e que solicita uma liminar do órgão para acabar com as gratificações por tempo de serviço no funcionalismo estadual. O Sepe lembra que, na época em que o governo defendia a Reforma da Previdência, também nos foi dito que a mesma não atingiria aqueles que já estivessem trabalhando e, sim, os ingressantes no serviço público. Hoje, podemos constatar que a Reforma atinge a todos os servidores, que tiveram direitos e benefícios cortados (aumento do tempo de serviço, redução salarial com o fator previdenciário, etc.). Portanto, não podemos acredita no secretário, quando ele diz que o governo do estado não quer acabar com os triênios. Até porque, a ADIN que se encontra no STF ainda não foi retirada. Por isto, a mobilização e a luta tem que continuar. Não podemos acreditar num governo que vive atacando os direitos dos servidores e não dialoga com as categorias do funcionalismo. Mobilize a sua escola para dar um basta aos desmandos de Cabral. Dia 14/6 temos que fazer uma paralisação maciça nas escolas estaduais e ir para a assembleia votar o indicativo de greve para pressionar o governador a retirar do STF o seu pedido liminar contra os triênios. Depois da assembleia, vamos nos juntar aos servidores na passeata (concentração a partir das 13h, na Candelária) para exigir do governador Cabral respeito aos nossos triênios e demais direitos. |
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terça-feira, 12 de junho de 2012
Mobilização contra ataque de Cabral aos triênios: Muspe aprovou assembleia indicativa conjunta do funcionalismo para o dia 19 de junho
Em reunião realizada na tarde de ontem, as entidades que compõem o Movimento Unificado dos Servidores Estaduais aprovaram um indicativo de realização de assembleia conjunta do funcionalismo estadual para o dia 19 de junho, às 15h, na Concha Acústica da UERJ. Este indicativo de realização de uma assembleia conjunta dos segmentos do funcionalismo deverá ser discutido por cada categoria em separado nas suas assembleias que estão sendo realizadas durante esta semana e na semana que vem até o dia proposto para a realização da assembleia unificada, que poderá deflagrar uma greve geral do funcionalismo estadual, em luta contra a ADIN do governador contra os triênios, que tramita no STF, em Brasília. Desde o anúncio de que o governador havia entrado no STF com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra as gratificações do funcionalismo estadual por tempo de serviço os servidores estão se mobilizando, realizando assembleias e atividades contra mais um ataque de Cabral contra o serviço público em nosso estado. Dia 11 de junho), a UERJ entrou em greve por tempo indeterminado e uma das reivindicaçoes dos profissionais da universidade estadual é justamente a retirada da ação do governador contra os triênios. A rede estadual vai fazer uma paralisação de 24 horas no dia 14 de junho, com indicativo de greve, com assembleia às 10h no Clube Municipal (Tijuca) e participação, à tarde, na grande passeata organizada pelo movimento unificado dos servidores estaduais em defesa dos nossos triêniois. Outros segmentos do funcionalismo também já se mobilizaram e irão realizar assembleias nos próximos dias, aumentando a pressão sobre as autoridades estaduais para que o governo retire a sua ADIN do STF. |
Novo diretor do Iaserj não apresenta seus planos para a instituição
Em reunião hoje (12/6) pela manhã com o corpo clínico do Hospital do Iaserj, o novo diretor, Pedro Cirilo optou por não dizer o que fará como novo diretor da unidade. Ele foi empossado ontem (11/6), em substituição ao médico Nelson Ferrão que, no cargo, se colocava contra o projeto do governador Sérgio Cabral Filho de demolir o Hospital do Iaserj para que o Instituto Nacional do Câncer (Inca) construa em seu lugar um centro de pesquisas em oncologia.
Ferrão foi exonerado por isto. Mas Cirilo preferiu não responder se veio para desativar o hospital. “Não vou me posicionar, agora, sobre o que farei à frente da direção do Iaserj. Quero, antes, tomar pé da situação da unidade e depois ouvir a Secretaria de Saúde para então anunciar o que vou fazer”, afirmou. Disse que foi contatado na quinta-feira última pela secretaria e convidado para substituir Ferrão, sem que lhe fosse informada qual a sua missão como novo gestor da unidade.
Cobrado pelo corpo clínico da unidade sobre qual o seu papel, disse:“Hoje (12/6), terei, às 13 horas, uma reunião com a SES. Não tive nenhuma reunião preliminar com a secretaria de saúde para discutir que papel teria à frente do Hospital do Iaserj”.
Todos os profissionais do Hospital do Iaserj presentes se colocaram contra a demolição. Informaram sobre o funcionamento de todos os setores. Entre outras informações lembraram que o Iaserj é um hospital de média complexidade, realiza mais de 9.000 atendimentos por mês, inclusive pequenas cirurgias. São realizados durante o mesmo período aproximadamente 35 mil exames laboratoriais e 1500 de imagem. O hospital tem cadastrados 80.000 pacientes do SUS. São 56 leitos ativos, sendo 12 de UTI. Do total de pacientes atendidos, 60% são do SUS e 40% servidores do estado. No terreno funciona ainda o Instituto de Infectologia São Sebastião.
Muspe não reconhece exoneração
Estiveram presentes à reunião, representantes do Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Estado (Muspe), que informaram a nova direção a decisão da entidade de não reconhecer a exoneração do diretor Nelson Ferrão. Os representantes do movimento explicaram que o os servidores estão sendo mobilizados contra a demolição do Hospital do Iaserj, sendo este, um dos principais eixos da paralisação da próxima quinta-feira, junto com a luta pela manutenção do triênio.
Foi informado também que, na mesma quinta-feira, será realizado um ato de desagravo ao diretor afastado, na Cinelândia.
fonte: Sindsprev RJ
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Iaserj ameaçado: vigília completa uma semana e continuará até governador desistir da demolição
Nesta sexta-feira 8/06, completa uma semana de atividade a vigília de servidores e usuários em defesa do Hospital Central do Iaserj, ameaçado de demolição pelo governo Sergio Cabral Filho (PMDB). Nesses sete dias iniciais, a vigília vem recebendo expressivo apoio de parentes de pacientes internados, sindicatos, associações de moradores, movimentos sociais, parlamentares e entidades da sociedade civil, que realizaram um grande ato público contra a demolição, na última terça (5/06), culminando com uma passeata pela Rua Henrique Valadares e imediações.
A liminar expedida nesta quinta-feira 7 pelo juiz Daniel Vianna Vargas, da Comarca da Capital — proibindo a Secretaria Estadual de Saúde de transferir pacientes internados no Hospital Central do Iaserj e de interromper os serviços de atendimento à população usuária — fortalece a luta contra a demolição, mas não dispensa a vigília, que continuará até a Secretaria Estadual de Saúde (SES-RJ) desistir da demolição. A intenção do governo Cabral Filho é entregar a área do Hospital do Iaserj ao Instituto Nacional do Câncer (Inca), que ali construiria um ‘centro de pesquisas’ em oncologia. Se a demolição ocorrer, como quer o governo do Estado, a população do Rio ficará sem um hospital que atende a nove mil pacientes/mês, em 41 especialidades médicas. Fato ainda mais grave quando o Estado vive uma epidemia de dengue e faltam leitos para internação em toda a rede pública de saúde.
Servidores se mobilizam contra possível chegada de caminhões com tapumes
Um dos momentos de maior tensão da vigília aconteceu na quarta-feira (6/06), quando servidores haviam sido informados de que caminhões com tapumes, enviados pela Secretaria Estadual de Saúde, estariam se dirigindo à entrada do Hospital do Iaserj com a ordem de ‘cercar a unidade’, preparando-a para a demolição. Imediatamente, dezenas de servidores e parentes de pacientes internados reforçaram a vigília, ocupando o pátio interno da unidade e postando-se no portão principal, para impedir a entrada dos caminhões que, felizmente, não apareceram. Servidores, contudo, avaliam que não está descartada a hipótese de a Secretaria de Saúde colocar tapumes no Hospital e tentar remover à força os pacientes ali internados. Por isso a vigília continua e precisa, cada vez mais, do apoio da população carioca.
Na quarta-feira, logo após a informação de que os caminhões da Secretaria de Saúde se dirigiam ao Iaserj, a reportagem do Sindsprev/RJ esteve no Hospital, onde conversou com servidores e parentes de pacientes internados. Sob forte tensão, eles criticaram duramente o governo do Estado pela tentativa de demolir o Hospital. “O significado desta nossa vigília é única e exclusivamente manter a assistência à população. É isso, nada mais que isso. O povo está morrendo e sendo sacrificado, num ano em que temos a Rio+20, que deveria acontecer para salvar vidas. Só no ambulatório, o nosso hospital atende a mais de 30 mil pessoas todo mês. É um absurdo que tudo isto acabe agora. Pedimos às entidades da sociedade que nos ajudem a defender o Iaserj, que é de todos”, afirmou, em tom de desabafo, a enfermeira Girlena Barcelos, com 30 anos de serviço no Hospital do Iaserj.
fonte: Sindsprev/RJ
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