quarta-feira, 15 de junho de 2011

Fala do advogado do Sepe na assembléia do dia 14/06

[VIDEO] Quanto vale o professor?

Cabral fugiu de manifestação dos profissionais de educação em Resende ontem (dia 14/6)


Os Profissionais de Educação fizeram uma grande  manifestação contra Sérgio Cabral ontem (dia 14/6), em Resende. O governador não querendo confronto com os Professores, Profissionais de Educação, Alunos e Pais, preferiu não participar de uma inauguração, que foi cancelada,  e deixou, além de 400 manifestantes mais de 500 pessoas esperando, entre eles o Prefeito de Resende, Vice, Vereadores, Secretários inclusive a secretária de Educação, e funcionários.

O comando de greve conseguiu organizar um grupo de manifestantes que realizou um deslocamento pela cidade muito maior do que ocorreu no último sábado. Os jornais, televisão e as rádios locais estavam presentes no Ato de repúdio ao governador contra a sua política meritocrática e de baixos salários.

A atitude do governador é vista pelo comando de greve como uma saída pela porta dos fundos, uma tentativa de evitar mais desgaste e confronto com os profissionais de educação.  O SEPE, avalia que, em Resende, o movimento grevista dos profissionais da rede estadual está em torno de 75%,  aumentando a cada dia. O governo estadual reconhece a força da greve no município admitindo que o movimento esta em torno de 40% que antes admitia apenas 2%

Instituto de Educação Carmela Dutra está fazendo manifestação pela greve na rede estadual


Profissionais e alunos do Instituto de Educação Carmela Dutra estão realizando um protesto na porta da escola desde as 9h desta quarta-feira (dia 15/6). Neste momento, a comunidade escolar se prepara para realizar um abraço simbólico na escola, em apoio à luta dos profissionais da rede estadual, há oito dias em greve.

ANDES-SN quer unificar entidades na luta por 10% do PIB para a Educação

Campanha continua

A destinação de pelo menos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país para a Educação é uma das lutas prioritárias do ANDES-SN, em torno da qual o sindicato docente buscará articular outras entidades dos movimentos sindical, social e estudantil. “Do nosso ponto de vista, o novo Plano Nacional de Educação (PNE) não contempla as demandas da sociedade brasileira em relação à educação. É por isso que queremos unificar as entidades combativas em torno da luta pela ampliação do financiamento, que é uma bandeira histórica do conjunto dos movimentos desde a elaboração do primeiro PNE, em 1997”, explica o 2º vice-presidente da Secretaria Regional Sul do ANDES-SN, Cláudio Tonegutti, que é um dos coordenadores do Grupo de Trabalho de Política Educacional (GTPE).

De acordo com Tonegutti, o PNE construído pelo governo com o apoio de entidades da sociedade civil ficou muito aquém do que deveria ser um plano decenal para um setor tão estratégico porque não se baseia em diagnóstico da realidade atual. Tão pouco considera os motivos que prejudicaram o cumprimento das metas traçadas no PNE anterior. “Por que o país não avançou em vários pontos? Por que não se alcançou determinada meta? Só a partir de um bom diagnóstico e desse confronto de dados poderíamos construir um bom plano para a próxima década”, afirma ele. O novo PNE propõe que o país invista 7% do PIB em educação, meta que já estava proposta no PNE de 1997, mas nunca foi cumprida.

ArticulaçõesA 1ª vice-presidente da Secretaria Regional Sul do ANDES-SN, Bartira Grandi, que também é da coordenação do GTPE, participou, no último dia 26/5, de uma reunião com as entidades que compõem o Espaço Unidade de Ação para convidá-las a aderir à campanha por mais recursos para a Educação. O Espaço é formado por diversas entidades do movimento rural, urbano, sindical, social e estudantil. “Todas essas entidades se comprometeram com essa luta. Nós, do ANDES-SN, inclusive, vamos convidá-las para um debate ampliado sobre o assunto, previsto para o dia 15/6”, relata Bartira.

Segundo ela, esta articulação está se consolidando também com entidades que fazem parte da Coordenação Nacional das Entidades dos Servidores Federais (Cnesf) e, ainda, com a Frente Ampla de Trabalhadores, que tem realizado manifestações em torno de pautas comuns, e que envolve diferentes centrais sindicais. “A luta pelos 10% do PIB unifica as entidades. Nós acreditamos que mesmo aquelas que participaram da formulação do PNE junto ao governo podem se engajar nesta campanha”, acrescenta Cláudio Tonegutti.

Assembléia decidiu: greve no estado continua

 

Milhares de profissionais das escolas estaduais decidiram em assembleia no Clube Municipal, na Tijuca, nesta terça (14) à tarde continuar a greve da categoria. Como o governo não acenou com nenhuma contraproposta às reivindicações, os profissionais de educação estaduais não recuaram e decidiram pela continuação da greve, agora com mais de uma semana de duração, tendo sido iniciada dia 7.
 A estimativa da assembleia é que a mobilização aumentou e já atinge 70% dos profissionais. Na sexta-feira, dia 17, a categoria realiza uma passeata da Candelária até a sede da Secretaria Estadual de Planejamento (Seplag), às 10h. A próxima assembleia será segunda-feira, dia 20, às 14h, no ginásio do Clube Municipal, na Tijuca – o sindicato espera que o governo faça uma contraproposta até esta data. Eis as principais reivindicações da educação do estado:
 1) Reajuste emergencial de 26% - o piso salarial hoje é R$ 610,00;
 2) Incorporação imediata da totalidade da gratificação do Nova Escola (prevista para terminar somente em 2015);
 3) Descongelamento do Plano de Carreira dos Funcionários Administrativos da educação estadual, entre outras reivindicações.
 No dia 9, a partir de iniciativa do sindicato, ocorreu uma audiência com o secretário estadual de Educação Wilson Risolia. Ele informou, no entanto, que somente no segundo semestre é que o governo poderá falar alguma coisa sobre reajuste salarial. Para o Sepe, o governo vem tratando com descaso todos os pleitos salariais desde o início do primeiro mandato do governador Sérgio Cabral, em 2007. Ou seja, o culpado por uma greve longa será o governador.
Na primeira semana do movimento ocorreram diversas manifestações, incluindo uma grande passeata no Centro do Rio, dia 10, quando cerca de três mil professores, funcionários e alunos caminharam da Candelária à Alerj, onde se encontraram com os bombeiros em greve; já no dia 12, a categoria participou da passeata convocada pelos bombeiros, que juntou dezenas de milhares de pessoas na orla de Copacabana.

Confira também:  
[Video] Matéria do RJ TV sobre a greve (13/06) aqui

Panfleto da greve da rede Estadual aqui

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