domingo, 23 de abril de 2017

A REALIDADE DA EDUCAÇÃO INFANTIL NA ATUAL PREFEITURA


A REALIDADE DA EDUCAÇÃO INFANTIL NA ATUAL PREFEITURA


A situação da Educação Infantil no município do Rio de Janeiro está péssima! Os espaços não têm estrutura de pessoal e física para que funcione com qualidade.

Na parte física creches/EDI’s sofrem com o piso da sala quebrado, cadeiras e mesas em péssimo estado, portas que não são adaptadas a idade infantil, descargas estragadas, teto caindo, rachaduras, climatização com problemas, tomadas elétrica em péssimo estado de conservação, ou seja, nada de qualidade e ainda colocando em risco a vida das crianças.

Materiais pedagógicos e higiene faltam devido à falta e diminuição verbas. Muitas unidades de creches/EDI’s precisam avaliar as prioridades para comprar materiais.

As profissionais precisam pensar quais atividades aplicam pensando sempre em gastar menos, o que compromete a qualidade. Sem falar dos uniformes e materiais que até  hoje a prefeitura não enviou!

Quanto a higiene muitas unidades sofrem com a falta de detergente, sabão, papel higiênico, água sanitária, sabão em pó entre outros deixando a saúde da criança mais vulnerável às doenças.

A falta de profissionais a cada dia é pior! Faltam porteiros, profissionais nas cozinhas, na limpeza, lactaristas, Agentes de Educação Infantil e Professor de Educação Infantil.
O retrocesso na Educação Infantil é grande! Para as AEI’s que não tinham formação Normal foi exigido o Proinfantil onde perderam férias durante o curso de dois anos. Enquanto isso, o enquadramento por tempo e formação das AEI’s que sempre foi reivindicado pelo Sepe como reparação não sai.

Entretanto, mais uma vez como medida economicista a prefeitura contrata terceirizadas com apenas o Ensino Médio como critério, não tendo a Formação Normal. Sabe-se que o governo se utiliza mais uma vez da prática que realizou com as AEI’s para pagar péssimos salários, sem falar na carga horária de 40h.

Problemas de pagamento das profissionais continuam neste governo, as PEI’s estão sem receber a sua complementação no salário por descaso da prefeitura e muitas AEI’s estão até hoje sem o GDAC. A regional 4 por várias vezes se comunicou com a prefeitura para acertar e também denunciou na Câmara dos Vereadores no dia da Audiência do PME e pediu aos vereadores para abrirem um canal com a SMEEL. Mas até agora nada de resposta!

Quando há um questionamento sobre porteiros, a SMEEL afirma que não tem necessidade e que as direções podem acumular mais este cargo. A preocupação com a ausência de porteiros atualmente ainda é maior após o assalto a Escola Municipal Padre Manuel da Nóbrega!

A situação das terceirizadas das cozinhas e serviços gerais das creches/EDI’s estão sempre em constate problemas, com atrasos e parcelamentos tanto no salário como no tíquete refeição.

O cardápio da Educação Infantil sofre novamente perdas como o peixe que agora será uma vez por mês, o pão não vai ser mais servido, a carne somente uma vez por semana todavia, ovo e frango vai ter de sobra no cardápio.

Por causa das péssimas condições de trabalho PEI’s e AEI’s ficam constantemente doente. Muitas AEI’s continuam sozinhas em sala de atividades. Quando algumas delas não trabalham por algum motivo, a ordem é distribuir as crianças nas salas, superlotando e colocando em risco a criança. Esta atitude inclusive não respeita os critérios de idade existentes na educação!

As escolas/creches que ficam em local de conflito como solução, a prefeitura surge com a incrível ideia de blindar as unidades. E assim, segue o pensamento que não pode morrer dentro do espaço da prefeitura, mas fora pode! Inclusive despreza como  profissionais e crianças entram e saem desses espaços. Não pensa na parte social do entorno das unidades bem como nas comunidades/favelas.

As coordenadorias a cada dia vêm tratando a vida das profissionais e alunos de forma secundária.  Direções das unidades quando estão mediantes ao conflito acionam as CRE’s em ligação e WhatsApp porém, a coordenadoria chama atenção e ainda diz que WhatsApp só podem tratar assuntos pedagógicos. Quando ligam para pedir orientação à CRE o informe é as direções tem autonomia e é sua responsabilidade da avaliação do momento. Ou seja, se isentam de responsabilidade e joga as vidas das crianças e profissionais nos braços das direções!

A prática dessa prefeitura é se isentar da responsabilidade e continua quando querem que os Conselheiros da Escola Comunidade (CEC) converse com os comandantes dos batalhões para fazerem um plano para mediar os conflitos.Sendo assim, mais uma vez coloca em risco a vida destes profissionais pois muitos trabalham em comunidades/favelas e joga nas costas destas pessoas um dever que é do Estado!

Marcelo Crivella tem o dever de mediar com a secretaria de segurança uma solução. É inadmissível que continue permitindo que mais alunas como Maria Eduarda sejam assassinadas e que profissionais da educação como o caso da AEI do Jacarezinho sejam alvos de “balas encontradas” e que casos tratados com normalidade!

Sabemos qual lado Crivella está quando vota na PEC 55 que corta investimento na saúde, educação e serviços básicos. O prefeito não pode usar como desculpa que a prefeitura tem um rombo financeiro pois durante sua eleição, “prometeu” que solucionaria todos as demandas com uma equipe “competente”. Ainda nas eleições afirmava que sabia toda a situação da prefeitura, logo é uma inverdade quando fala que é uma novidade a falta de dinheiro no município do RJ!

Não precisamos de pombinhas da paz, mas precisamos de medidas imediatas para que alunos/profissionais da educação não corram risco de vida. A educação precisa de mais investimentos, concurso público imediato, chamada imediata a todos os concursados para que se tenha condições de trabalho proporcionando assim, uma Educação Infantil pública, laica e de qualidade para o filho da trabalhadora e trabalhador!

CHEGA DE DESCASO COM A EDUCAÇÃO INFANTIL!


EXPLICAÇÕES SOBRE DIREITO À GREVE


INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE O DIREITO À GREVE

1)    Posso sofrer punições ou advertências por participar da greve?
NÃO. A Constituição considera o direito à greve como direito fundamental, tanto para trabalhadoras e trabalhadores do Regime Geral (Art 9), quanto do Serviço Públicos (Art 37, VI e VII). NÃO PODEMOS SOFRER PUNIÇÕES pela simples participação na greve. O Supremo Tribunal Federal considera que a simples adesão à greve não constitui falta grave (Súmula n° 316 do STF).
Podem ser punidos, entretanto, os abusos e excessos decorrentes de chefias, no impedimento ao exercício do direito de greve. Por isto, o movimento deve se organizar, em cada escola, EDI, creche, para impedir tais abusos, organizar a luta contra as reformas junto à comunidade escolar, formar comitês.

2)    E quem está em estágio probatório?
Também deve participar da greve. Também tem assegurados todos os direitos previstos às demais servidoras e servidores.
Ninguém pode sofrer punição, ou ter sua avaliação degradada pelo simples exercício legítimo do direito de greve. A greve em hipótese alguma, poderá ser utilizada como argumento para que a servidora ou servidor, em estágio probatório ou estável, receba uma avaliação negativa de sua chefia.

3) Quem paralisar no dia 28 leva falta sanduíche (sábado, domingo e feriado do dia 1 de maio)?
NÃO. NÃO LEVA FALTA SANDUÍCHE. Os sábados, domingos, feriados, pontos facultativos, folgas e recessos, são computados como faltas quando INTERCALADOS entre faltas. Ou seja, se você faltar um dia antes e 1 dia depois.  Tanto para a rede Estadual, quanto para a rede municipal. Resolução SAD nº 2.400, de 15 de julho de 1994 e Resolução SMA nº 1249 de 20 de fevereiro de 2006.

No dia 28 de abril, vamos parar o Brasil!
Contra as reformas da previdência e trabalhista!
Contra a Reforma do Ensino Médio!
Contra as terceirizações e a Lei da Mordaça!
Fora Temer, Fora Pezão!
Todas e todos à Greve Geral!!!!





As 10 postagens mais acessadas

Seguidores