sexta-feira, 15 de julho de 2011

Assembleia no Centro da cidade decide que acampamento na Seeduc continua

A assembleia dos profissionais de educação do estado instalada em frente à Secretaria de Educação, na Rua da Ajuda, decidiu que o acampamento dos professores e funcionários administrativos no local continuará pelo menos até 19 de julho, data do próximo conselho deliberativo.

Educação estadual decide continuar a greve; professores e funcionários administrativos estão indo para a frente da Seeduc continuar a assembleia

 
Cerca de 1.500 profissionais de educação das escolas estaduais decidiram agora em assembleia no Clube Municipal, na Tijuca, continuar a greve, que se iniciou dia 7 de junho. A categoria considerou insatisfatórias as propostas do governo feitas ontem na audiência com o Sepe.

Ontem, na audiência, o governo condicionou a implementação de todas as propostas com o fim da greve. Inclusive a antecipação do pagamento da parcela da gratificação Nova Escola de 2012 para 2011. duas semanas, o secretário Risolia anunciou que esta antecipação da parcela 2012 ocorreria em agosto, independentemente da continuação do movimento.

Os profissionais de educação estaduais estão se dirigindo, neste momento, para o Centro da cidade, para a Rua da Ajuda, onde vão continuar a assembleia, que estava ocorrendo no Clube Municipal, na Tijuca.

A próxima assembleia ocorrerá dia 3 de agosto (quarta-feira). Este prazo é devido ao recesso nas escolas estaduais em julho. Até a próxima assembleia, ocorrerão dois conselhos ampliados da direção, que terão o encargo de avaliar o andamento das possíveis negociações com o governo estadual. Mas, qualquer que seja o resultado das negociações no período do recesso, somente a assembleia geral do dia 3 de agosto é que pode decidir pelo fim da greve.

Eis as principais reivindicações da educação estadual:

1)       Reajuste imediato de 26%;

2)       Descongelamento do Plano de Carreira dos funcionários administrativos;

3)       Acerto do piso dos funcionários administrativos;

4)       Reajuste anual para toda a categoria;

5)       Incorporação imediata da gratificação do Nova Escola;

6)       Redução da carga horária dos funcionários administrativos para 30 horas;

7)       Devolução de R$ 50,00 retirados dos contracheques dos funcionários administrativos;

8)       Pagamento das dívidas de enquadramento;

9)       Suspensão do Projeto Conexão;

10)   Ato de investidura do animador cultural;

11)   Regularização das remoções de profissionais, licenças médicas e licenças sindicais;

12)   Retomada dos concursos para professores Doc II;

13)   Revitalização do Iaserj.

SEEDUC no RJ TV: Risolia não consegue negar que governo tem dinheiro para conceder o reajuste




Dando sequencia à série de reportagens sobre a greve nas escolas estaduais, o RJ TV1, da TV Globo, entrevistou nesta sexta-feira o secretário de Educação, Wilson Risolia. Ontem, a entrevistada foi a coordenadora do Sepe Beatriz Lugão. No programa de hoje, o secretário Risolia não conseguiu explicar para os entrevistadores o porquê do governo não atender às reivindicações da categoria de reajuste de 26%, mesmo com o aumento da arrecadação registrado nos útlimos anos. A TV Globo chegou a comparar um dado fornecido pela SEEDUC sobre o impacto de R$ 1,5 bilhão com a incorporação total do Nova Escola com o custo da reforma do Maracanã: R$ 1 bilhão, questionando Risolia se não seria mais importante aumentar o baixo piso dos profissionais da rede estadual.

O secretário deu uma resposta bastante contraditória, afirmando que o problema dos baixos salários  não seria somente do estado do Rio de Janeiro e reconheceu que o magistério seria pouco atrativo hoje em dia por causa disto. Depois, Ele deu uma informação contraditória ao dizer que o Rio de Janeiro paga acima do piso e da média nacional, sem dizer a que piso se referia nem apresentar dados para comprovar que o estado paga acima da média nacional - informação que contradiz completamente os dados sobre pisos salariais no país: para citar um exemplo local: no estado do Rio de Janeiro, o governo do estado tem um piso inferior a uma série de municípios com arrecadação infinitamente inferior à dele.

De novo, Risolia disse que a greve no estado atinge apenas 2% dos 51 mil profissionais e que, "hoje, 542 professores estão ausentes de sala de aula". Ele admitiu o alto índice de saída de profissionais da rede, mas imputou tal fato ao alto numero de aposentadorias, quando o Sepe mostrou por meio de dados publicados no Diário Oficial do Estado que o número de exonerações é muito maior do que o de aposentadorias e que uma média de 20 professores abandona o estado por dia.

Veja o apoio de entidades e trabalhadores à luta da rede estadual

Veja abaixo o apoio à luta da rede estadual, elaborada pela CSP Conlutas e diversas entidades representativas do movimento dos trabalhadores:

MOÇÃO DE APOIO À LUTA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DAS ESCOLAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO


O Governo Sérgio Cabral mantém uma relação privilegiada com as empreiteiras, as multinacionais e os bancos. Para os seus amigos não falta dinheiro. São obras faraônicas de utilidade duvidosa. Todos os recursos destinados à educação vão parar nos bolsos das empresas, dos bancos e fundações.

Enquanto isso nas escolas faltam professores, funcionários e equipamentos didáticos. Além disso, Cabral se recusa a fazer qualquer tipo de concessão de reajuste ou reposição de perdas salariais. Um professor concursado, com formação universitária recebe um salário de menos de 700 reais. Um funcionário tem salário menor que o salário mínimo e não tem plano de carreira. A merendeira ou a bibliotecária tem o mesmo mísero salário. Por tudo isso e com a necessidade dos educadores oferecerem aos seus alunos um ensino de qualidade, a educação estadual entrou em greve a partir de 07 de junho.

Cabral promove a mesma política do governo Dilma. A imprensa tem mostrado a quadrilha que se locupleta com o dinheiro público em Brasília e no Rio de Janeiro. No Rio, o caso veio à tona com a revelação de que Eike Batista, do Grupo EBX, emprestou um jatinho para Cabral festejar o aniversário de Fernando Cavendish, da Delta Construções, na Bahia. Eike e Cavendish são dois dos muitos generais que comandam a pilhagem de recursos públicos no estado fluminense.

A sangria de bilhões de reais que vão para o bolso da burguesia só é possível com a política de Cabral de arrocho salarial sobre os servidores, principalmente, a educação. Portanto, há dinheiro para reajustar os salários. Há dinheiro para remunerar com dignidade os aposentados e pensionistas.

Tudo isso sem falar na eleição para as direções das escolas, na revitalização do IASERJ, a não extinção das 22 escolas noturnas, o cumprimento do plano de carreira dos funcionários e a regularização da situação dos animadores culturais, entre outras.

É nessa situação que Cabral se recusa a reconhecer a greve e atender as justas reivindicações dos educadores fluminenses.


Sendo assim, somos solidários com a luta destes trabalhadores. Sua luta é em defesa da educação estadual no Rio de Janeiro. Por isso exigimos que este governo atenda imediatamente todas as reivindicações, faça concurso público para o quadro de professores, funcionários e aumente os investimentos na educação. Não é possível que no Rio tenha dinheiro para empreiteiro e não tenha para a educação pública.

Assinam:

CSP-CONLUTAS – CENTRAL SINDICAL E POPULAR; Sintrajude/SP; Sindsef/SP; Sindicato Dos Bancários De Bauru E Região; Associação dos Docentes da UNESP; Sindicato dos Trabalhadores da empresa dos Correios e Telégrafos de Pernambuco; Sindicato dos Petroleiros de Sergipe e Alagoas; Sindicato dos bancários do Rio Grande do Norte; SindSaúde Rio Grande do Norte; Sintsef Rio Grande do Norte; Sindicato dos Bancários do Maranhão; Sintrajufe Maranhão; Sindicato dos Municipais de Alagoinha/BA; Sindicato dos Municipais de Esplanada/BA; Sindiflora/BA; Sindicato Municipais de Entre Rios/BA; Sindicato da Construção Civil de Belém; Sindicato da Construção Civil de Fortaleza; Sindicato dos Judiciários do estado do Ceará; Sindicato dos Rodoviários do Ceará; Sindicato dos trabalhadores na Indústria da Confecção Feminina de Fortaleza/CE; Sindicato dos Municipais de Quixerê; Sindicato dos Municipais de Juazeiro do Norte; Sindicato dos Municipais de Limoeiro do Norte; Sindicato dos Municipais de Tabuleiro; Federação Sindical e Democrática dos Trabalhadores Nas Ind. Metalúrgicas de Minas Gerais; Sindicato dos Ceramistas de Monte Carmelo; Sindicato dos Metalúrgicos de Pirapora; Sindicato dos Metalúrgicos de Itajubá e Região; Sindicato dos Metalúrgicos de Ouro Preto; Sindicato dos Metalúrgicos de Itaúna; Sindicato dos Metalúrgicos de Divinópolis; Sindicato dos Metalúrgicos de Três Marias; Sindicato dos Metalúrgicos de Governador Valadares; Sindicato dos Metalúrgicos de Várzea da Palma; Sind.Profis. dos Enferm e Empreg Em Hosp, C. de Saúde, Duchistas E Massag. de Divinópolis; Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde de BH e Região; Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde de Itajubá e Região; Sindicato Metabase dos Inconfidentes; Sindicato dos trabalhadores em educação de Divinópolis; Sindicato dos Servidores Públicos de Monte Carmelo; Sindicato dos Servidores Públicos de Betim; Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Assessoramento, Pesquisas, Perícias e Informações de Minas Gerais - SINTAPPI-MG; Sindicato dos trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte; Oposição Bancária de São Paulo; Sindicato Dos Trabalhadores Em Serviços De Saúde De Formiga - Stssf; Comissão Intersindical Formiga - Cisf; Sindicato dos Rodoviários do Estado do Amapá; Moção de solidariedade à luta dos profissionais de educação das escolas estaduais do Rio de Janeiro;


Moção Servidores em Autarquias de Fiscalização Profissionais e Associção dos Usuarios de Transportes do Estado do Rio de Janeiro e a AMA-RIACHUELO - Associação de Moradores e Amigos da Rua Riachuelo Centro - RJ

Nós, direção dos Servidores em Autarquias de Fiscalização Profissionais em conjunto com a ADUT Associção dos Usuarios de Transportes do Estado do Rio de Janeiro e a AMA-RIACHUELO - Associação de Moradores e Amigos da Rua Riachuelo Centro - RJ, somos solidários com a luta destes trabalhadores. Sua luta é em defesa da educação estadual no Rio de Janeiro. Por isso exigimos que este governo atenda imediatamente todas as reivindicações, faça concurso público para o quadro de professores, funcionários e aumente os investimentos na educação. Não é possível que no Rio tenha dinheiro para empreiteiro e não tenha para a educação pública.


Sinsafispro-RJ

Adut-RJ

Ama-Riachuelo



Moção de solidariedade do Conselho Regional de Serviço Social/RJ (CRESS-RJ) à luta dos profissionais de educação das escolas estaduais do Rio de Janeiro

O Governo Sérgio Cabral mantém uma relação privilegiada com as empreiteiras, as multinacionais e os bancos. Para os seus amigos não falta dinheiro. São obras faraônicas de utilidade duvidosa. Todos os recursos destinados à educação vão parar nos bolsos das empresas, dos bancos e fundações. Para as escolas sobra falta de professores, funcionários e equipamentos didáticos. Além disso, Cabral se recusa a fazer qualquer tipo de concessão de reajuste ou reposição de perdas salariais. Um professor concursado, com formação universitária recebe um salário de menos de 700 reais. Um funcionário tem salário menor que o salário mínimo e não tem plano de carreiras. A merendeira ou a bibliotecária tem o mesmo mísero salário.

Por tudo isso e com a necessidade dos educadores oferecerem aos seus alunos um ensino de qualidade, a educação estadual entrou em greve a partir de 07 de junho.

Cabral promove a mesma política do governo Dilma. A imprensa tem mostrado a quadrilha que se locupleta com o dinheiro público em Brasília e no Rio de Janeiro.

No Rio, o caso veio à tona com a revelação de que Eike Batista, do Grupo EBX, emprestou um jatinho para Cabral festejar o aniversário de Fernando Cavendish, da Delta Construções, na Bahia. Eike e Cavendish são dois dos muitos generais que comandam a pilhagem de recursos públicos no estado fluminense.

A sangria de bilhões de reais que vão para o bolso da burguesia só é possível com a política de Cabral de arrocho salarial sobre os servidores, principalmente, a educação. Portanto, há dinheiro para reajustar os salários. Há dinheiro para remunerar com dignidade os aposentados e pensionistas. Além de eleição para as direções das escolas; a revitalização do IASERJ; a não extinção das 22 escolas noturnas; o cumprimento do plano de carreiras dos funcionários e a regularização da situação dos animadores culturais, entre outras. É nessa situação que Cabral se recusa a reconhecer a greve e atender as justas reivindicações dos educadores fluminenses.

Nós, o Conselho Regional de Serviço Social/RJ somos solidários com a luta destes trabalhadores. Sua luta é em defesa da educação estadual no Rio de Janeiro. Por isso exigimos que este governo atenda imediatamente todas as reivindicações, faça concurso público para o quadro de professores, funcionários e aumente os investimentos na educação. Não é possível que no Rio tenha dinheiro para empreiteiro e não tenha para a educação pública.

Assembléia da rede estadual será aberta no Clube Municipal e, logo após, deslocada para a porta da SEEDUC no Centro


Conselho Deliberativo da rede estadual, reunido agora de manhã, decidiu que a assembleia geral da rede estadual, marcada para as 14h, será aberta no Clube Municipal e, logo após a abertura da plenária, será transferida para a porta da SEEDUC, onde está localizado o acampamento dos profissionais da educação desde a última terça-feira. A decisão foi tomada, levando em consideração a necessidade de manutenção da pressão sobre o governo do estado e a grande repercussão que o acampamento tem conseguido junto à população. Assim, foi avaliado que, ao invés de deslocar os profissionais que se encontram em vigília permanente na porta da SEEDUC, se deveria abrir a assembleia no Clube Municipal e, então, seguir em direção ao Centro para instalar a plenária na imediação do Centro Administrativo do Governo do Estado.

Aposentados da Educação farão Encontro de Lideranças no dia 19 de julho

A Secretaria de Aposentados do Sepe convoca para o Encontro de Lideranças, que será realizado no auditório do sindicato, no dia 19 de julho, das 9h às 17h . Na pauta do encontro a Secretaria de Aposentados destaca as questões mais importantes, como a avaliação da greve no estado e ação sobre as gratificações de R$ 164 para professores e R$ 50 para funcionários, cuja justiça deu ganho de causa para a ação do Sepe.

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