REFORMA DA PREVIDÊNCIA TAMBÉM É UMA VIOLÊNCIA CONTRA
AS MULHERES TRABALHADORAS
O dia 8 de março deste ano vai ser marcado com muitos ataques aos
direitos das mulheres trabalhadoras! Mais de trinta países estão marcando um
grande dia contra a retirada de direitos, machismo e violência. Mas apesar da
classe trabalhadora ter ataques aos seus direitos às mulheres estão sendo linha
de frente nas lutas internacionalmente.
Na Argentina por causa da violência e o feminicídio deu-se um movimento
“Ni Una Menos” que contagiou toda
América Latina. Na Polônia por causa da mudança da legislação do aborto,
mulheres tomaram as ruas vestidas de preto e conseguiram vitória! Na Índia as
operárias conseguiram barrar nas ruas a reforma da previdência e impulsionaram
uma greve geral onde nunca foi visto naquele país. Nos E.U.A. mulheres
conseguiram trazer três milhões de pessoas às ruas contra a política neoliberal
do presidente Donald Trump.
No Brasil os ataques aos direitos das mulheres trabalhadoras tem se
acentuado com as reformas da previdência e trabalhistas onde dará a nova face
da escravidão aumentando mais as desigualdades entre mulheres e homens.
As trabalhadoras e as secundaristas do RJ estão sempre em luta por causa
dos calotes do governo do Estado do RJ, da privatização da CEDAE, da falta de
creche, dos baixos salários, do alto índice de desempregadas, do aumento da
violência contra as mulheres, da banalização do feminicídio, dos ataques a
discussão de gênero e diversidade sexual, nas ocupações de escolas e nas
periferias denunciando o genocídio do povo negro.
E neste ano que se comemora os 100 anos da Revolução Russa, todo este
protagonismo das mulheres trabalhadoras, sobretudo negras revive a luta das
operárias têxteis e mulheres pobres que culminou a uma grande mobilização . A
miséria provocada pela 1ª guerra mundial e o levante das mulheres, em três
dias, conduziu o país a uma greve geral que foi o estopim de uma revolução
socialista vitoriosa. As mulheres participaram ativamente do processo
revolucionário e conquistaram, nos primeiros anos da revolução, muito mais do
que qualquer país capitalista ofereceu em toda a sua existência.
Neste sentido, a nossa tarefa é
derrotar as reformas e todos os ataques que este governo federal e estadual estão colocando em curso aos direitos das
mulheres e de toda a classe trabalhadora. É necessário compreender que somente
na luta é que derrotamos todos estes ataques!
O 8 de março deste ano será nas
ruas, na greve das mulheres trabalhadoras!
DIA 8 DE MARÇO –CONCENTRAÇÃO DAS 16H
ÀS 18H NA CANDELÁRIA!