segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Atenção rede estadual: Sepe realizará plenárias de diretores eleitos e de conselheiros escolares no dia 03 de março




O Sepe convoca os profissionais de educação para as plenárias que serão realizadas no dia 3 de março, na sede do sindicato, com os diretores eleitos das escolas estaduais (às 10h) e com os conselheiros escolares (às 14h). Nestas plenárias, estaremos discutindo os ataques do governo Pezão contra a educação estadual e as estratégias que podem ser mobilizadas nas escolas para a resistência contra a política da SEEDUC e a defesa da escola estadual pública de qualidade. Durante o recesso, os novos diretores eleitos nas escolas estaduais deram um grande exemplo de compromisso com a educação e de luta, ao editarem uma carta aberta para a SEEDUC condenando o fechamento de turmas, turnos e escolas da rede estadual.

Assembleia Geral de Aposentados 13/03



A Secretaria de Aposentados do Sepe convoca os aposentados da educação para uma assembleia geral, que será realizada no auditório do sindicato (Rua Evaristo da Veiga 55 - 7 andar), a partir das 13h. O Sepe orienta os núcleos e regionais para que realizem suas assembleias locais de aposentados para eleição de representantes de base até o dia 12 de março para que estes possam participar da assembleia geral.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Levantamento de Carência da Rede Municipal

O SEPE Regional 4 está fazendo um levantamento da carência de profissionais (professores e funcionários) da Rede Municipal do Rio de Janeiro. Solicitamos a categoria que envie e-mail para ( regional4@seperj.org.br ) informando o quantitativo de profissionais ausentes em sua escola ou creche para que possamos tomar as medidas cabíveis.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Luta contra a Reforma da Previdência: ato no Rio mobilizou milhares na Candelária

No Dia Nacional de Lutas contra a Reforma da Previdência, os profissionais de educação da rede estadual fizeram paralisação de 24 horas para realizar um ato na Alerj contra os ataques de Pezão e Victer e, depois, participaram da manifestação oranizada pelas centrais sindicais na Candelária, seguida de passeata até a Cinelândia (ver fotos). Os profissionais da rede municipal, que não fizeram paralisação ontem (dia 19/2), também participaram das manifestações. O ato das centrais e das frentes de luta contra a reforma proposta pelo governo Temer chegou a reunir cerca de dois mil manifestantes, que saíram em passeata da Candelária no início da noite, debaixo de forte chuva. Nem o tempo ruim no Centro do Rio ao final da tarde conseguiu desmobilizar as categorias em luta contra o ataque do governo federal contra os direitos dos trabalhadores. Durante o ato na Candelária, os manifestantes também expressaram o seu repúdio contra a intervenção federal no Rio de Janeiro, exigindo mais investimentos sociais no lugar da repressão das forças armadas nas comunidades carentes. 

Sepe comenta a intervenção militar no estado

O presidente Michel Temer acabou de anunciar a edição de um decreto determinando a intervenção federal em todo o estado do Rio de Janeiro. O anúncio confirmou o que a imprensa já vinha revelando desde as primeiras horas da manhã de hoje (dia 16/2): o governo federal, por meio do Comando Militar do Leste (CML), assumirá a condução de toda a política de segurança em nosso estado, inclusive, comandando as polícias militar e civil e o corpo de bombeiros.
Com a intervenção, o secretário de segurança será afastado do cargo e quem assumirá o controle de todo o aparato de segurança será o comandante do CML, general Walter Braga Netto. Não se trata de uma intervenção federal típica, na qual o próprio governador é afastado para dar lugar a um interventor, mas sim um tipo de ação que visa militarizar o setor de segurança de um governo estadual que não tem forças para mais nada. Mas, sem dúvida, a intervenção é mais um passo na direção da supressão das liberdades civis, que pode gerar um efeito cascata em todo o país e abrir espaço para a classe dominante se garantir no poder, com ou sem eleições no final deste ano.
O anúncio da nova medida, ao lado de outras ações dos governos federal, estadual e municipais que, desde 2013, ferem direitos constitucionais, criminalizam os movimentos sociais e reprimem o livre direito de manifestações, é um fator preocupante. Depois de iniciada a intervenção, ninguém pode prever como ela irá terminar e quais serão as garantias para os direitos e a liberdade civil para os cidadãos comuns.
Hoje, a população do Rio que vive em bairros mais carentes e favelas sabe muito bem o que significa ficar exposta ao fogo cruzado nas operações policiais realizadas nestas áreas. O envolvimento das forças armadas – que não são preparadas para o exercício da função policial – pode piorar ainda mais o quadro da violência vivenciado por todos no cotidiano caótico do Rio de Janeiro.
Como profissionais de educação, não podemos concordar com uma medida tomada a toque de caixa por um presidente com os mais baixos índices de popularidade da história em um estado que tem um governador que também enfrenta uma rejeição gigantesca da parte da população. A intervenção não só fere os princípios democráticos, como abre as portas para a militarização da segurança pública, o que pode causar mais violência e trazer danos irreparáveis para a sociedade.
Mais uma vez, nos vemos diante de governos que, ao invés de investir na melhoria das condições de vida da população e oferecer educação, saúde, infraestrutura e uma política de empregos para beneficiar a vida das pessoas, preferem investir na repressão e na força para tentar resolver uma situação provocada pela desigualdade e injustiça social. As comunidades escolares, que não têm culpa ou responsabilidade com o aumento da violência, mais uma vez ficarão expostas com o avanço das forças de segurança. E profissionais de educação e alunos correrão ainda mais riscos de entrarem para os mapas que medem os índices de violência em nosso estado.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

SOBRE OS CONFLITOS ARMADOS NA MARÉ



SOBRE OS CONFLITOS ARMADOS NA MARÉ

Mal iniciamos o ano letivo e as aulas já foram interrompidas. Operações policiais e conflitos armados, trouxeram o terror a centenas de pessoas, interditaram as 3 principais vias da cidade, levaram a vida de um jovem e de um menino de 13 anos, aluno de uma das escolas da Maré.

Os governos como sempre, se isentam de sua responsabilidade e ainda tentam “criar” uma situação de normalidade. Algumas chefias repetem o discurso. Mas é possível garantir aula “normal” diante deste cenário? Devemos naturalizar mais uma morte?

O Brasil está em 7º lugar entre os países que mais matam no mundo (média de154 mortes por dia), superando a realidade da guerra civil na Síria (149 mortes por dia) e do conflito Israel x Palestina (66 mortos por dia). Uma em cada 10 pessoas assassinadas no mundo é brasileira, de acordo com o 10º Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

Segundo o Atlas da Violência 2017, homens, jovens, negros e de baixa escolaridade são as principais vítimas de mortes violentas no país. De cada 100 pessoas assassinadas no Brasil, 71 são negras. Jovens negros entre 12 e 29 anos estão mais vulneráveis ao homicídio do que brancos na mesma faixa etária.

A única política pública existente é a da criminalização através de incursões policiais. Elas ocorrem há décadas sem que nenhuma melhoria tenha ocorrido. Ao contrário. O comércio de drogas cresce e movimenta bilhões de reais por ano, o consumo dobrou em menos de dez anos e já é quatro vezes maior que a média mundial, segundo o Conselho Internacional do Controle de Narcóticos, entidade ligada a ONU.

Os dados comprovam que a chamada guerra contra as drogas não tem como alvo o fim do tráfico. O alvo tem cor, classe social e endereço. Trata-se de uma guerra aos pobres, onde a principal vítima são os setores mais excluídos e explorados da nossa sociedade: quem é preto, quem é pobre, quem é da periferia. Os verdadeiros senhores das drogas continuam tranquilos nas áreas mais ricas da cidade, jantando nos restaurantes mais refinados, transitando nos corredores dos palácios.

Exigimos do governo investimento em moradia, saneamento, geração de emprego, saúde e educação.

Toda a solidariedade as famílias, aos profissionais, a comunidade da Maré.

Estamos de luto!

SEPE/Regional 4. 

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Reestruturação e fechamento de turmas pela SEEDUC deixa alunos sem vagas na rede estadual

O fechamento de turmas e a reestruturação promovidos pela Secretaria Estadual de Educação do Rio (SEEDUC) vêm causando um verdadeiro caos na rede neste início do ano letivo, com os pais e responsáveis de alunos tendo que acampar e passar a noite nas portas das escolas para tentar conseguir vagas para seus filhos - cenas desse tipo, mostradas pelos noticiários das TVs, não eram vistas há anos e mostram como o governador Pezão e o seu secretário de Educação Wagner Victer vêm atuando para desmontar a escola pública no estado.
Um outro fator que contribuiu para aumentar o problema é uma determinação da SEEDUC de que as direções das escolas só podem abrir novas turmas depois de fechar o total de 45 alunos por sala, causando também uma superlotação. 
A dita reestruturação que vem sendo realizada pela SEEDUC teve como consequência direta o fechamento de turmas, turnos e até escolas; com isso, professores de disciplinas variadas estão excedentes nas escolas, comprovando o caos administrativo que se tornou a rede estadual. A Secretaria quer que estes profissionais sejam direcionados para trabalhar em mais de uma escola. Muitas vezes, os professores são obrigados a trabalhar em três, quatro ou mais unidades diferentes, causando prejuízos pedagógicos e financeiros. A reivindicação do Sepe é que o professor fique em sua escola de origem: uma matrícula, uma escola!
Estas ações da Secretaria prejudicam diretamente os responsáveis e alunos, já que filas estão se formando à procura de vagas em escolas, um desrespeito ao direito à educação. Ou seja, o governo não garante a oferta mínima de vagas e o que oferece são escolas sem infraestrutura, turmas lotadas e sem material didático.
Lamentável a confusão instalada na rede pública estadual! O Sepe exige respeito a toda comunidade escolar!

Veja as deliberações da assembleia da rede estadual do dia 03/02

Veja abaixo as deliberações tiradas na assembleia da rede estadual, realizada no dia 03 de fevereiro, no Clube Municipal, na Tijuca. Entre outras decisões, a categoria decidiu realizar uma paralisação de 24 horas no dia 19 de fevereiro, Dia Nacional de Lutas contra a Reforma da Previdência, com realização de um ato na Alerj, às 14h, antes das atividades programadas pelas centrais sindicais no Centro do Rio. No dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, haverá outra paralisação de 24 horas, com assembleia geral, às 11h, em local a confirmar.
 
PROPOSTAS APROVADAS:
 
1- Retomar a Campanha lançamento de nota no sistema conexão. Essa campanha deverá incluir: boletim informativo, reunião com responsáveis, Comissão para produzir materiais organizada através dos núcleos e regionais com a participação da categoria, indicativo para núcleos e regionais de corrida de escolas, divulgando e esclarecendo a Campanha, divulgar a campanha nos meios de comunicação, esclarecer junto às direções a campanha de não lançamento de nota no Conexão.
 
2- Os professores que estão como excedentes, deverão continuar nas escolas até final da matrícula de balcão, com o acompanhamento do Sepe 
 
3-Lançamento de Campanha Salarial, através do levantamento do Estudo de perdas, confeccionado pelo DIEESE e apresentado e aprovado na assembleia. A campanha salarial também deverá exigir o pagamento do piso nacional a partir do nível I do Plano de Carreira. No caso dos funcionários administrativos, exigir a atualização do vencimento que está abaixo do salário mínimo.
 
4-A direção do Sepe deverá indicar para núcleos e regionais a importância de realização de assembleias locais, antes da Assembleia Geral da rede estadual.
 
5-Os profissionais de Educação que não receberam a devolução dos dezessete dias de greve do ano de 2016, deverão comparecer às Metros, munidos dos seguintes documentos: contracheque dos dias descontados, contracheque de mês de novembro, contracheque do mês de dezembro. Se a situação não for resolvida e os valores devolvidos, esses profissionais deverão procurar as direções dos núcleos, regionais e SEPE/RJ
 
6- A direção do SEPE/RJ deverá providenciar para a próxima Assembleia, um espaço de acolhimento para bebês e crianças, com o seguinte material: dois colchonetes, tapete emborrachado, cercado para limitar o espaço e água.
 
7- A direção do SEPE/RJ deverá cobrar junto a SEEDUC que a língua estrangeira optativa e Artes devem ter o mesmo tratamento de Educação religiosa, que também só tem um tempo, mas tem a matrícula fidelizada em uma escola, o que é muito importante e precisa ser estendido para essas disciplinas.
 
8- Buscar que a escolha de turmas, seja feita levando em conta a reserva de 1/3 de planejamento.
 
9- Retomada dos GTs de Artes e Espanhol. Reafirmar a reivindicação dos professores de Artes, de formação de oficinas de Artes e Cinema, em 2018 para preencher os horários livres dos professores.
 
10 - Retorno do Ensino de Artes nos três anos do Ensino Médio com dois tempos
 
11- Campanha protagonizada pelo SEPE/RJ contra a Reforma da Previdência, com panfletos,
cartazes etc
 
12- Política de Organização de Comitês locais, em defesa das escolas – com apoio político e
logístico do SEPE/RJ
 
CALENDÁRIO DE LUTAS
 
19/2 - Paralisação da Rede Estadual no DIA NACIONAL DE LUTA CONTRA A REFORMA. Nesse dia a rede fará ato às 14 horas na porta da ALERJ antes do Ato Geral. Foi reafirmado que a rede estadual deverá parar no dia da votação da Reforma da Previdência
 
3/3- Plenária de diretores eleitos no SEPE/RJ às 10 horas e Plenária com Conselheiros escolares às14h
 
6/3-Reunião da Comissão para tratar da campanha relativa ao Sistema Conexão com a Secretaria tos de Assuntos Educacionais do SEPE/RJ e os diretores que puderem comparecer
 
7/3- Conselho deliberativo da rede estadual às 18h
 
8/3- Paralisação integral (greve de 24 horas) no Dia Internacional de Luta das Mulheres, com o seguinte eixo” Basta de violência contra as Mulheres e retirada de direitos! Pela vida das mulheres, por emprego, creche e contra a Reforma da Previdência”
 
8/3- Assembleia Geral da rede Estadual – 11 horas - local a confirmar

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Rede Estadual: Assembleia dia 03/02 no Club Municipal



Mais Informações: http://seperj.org.br/ver_noticia.php?cod_noticia=18584

EM 2018 VAI TER LUTA!


EM 2018 VAI TER LUTA!

Crivella teve aumento nas diárias de suas viagens, mas não deu reajuste ao funcionalismo, mudou a data do pagamento, cortou os benefícios do PreviRio, fez um plano de saúde com co-participação, se recusa a receber as representações sindicais e não abre com transparência o orçamento.

César Benjamin faz postagens racistas, persegue o sindicato, persegue professoras.  A merenda diminui, a xerox diminui. Professoras (es) continuam sem 1/3, AEI’s não tem o reconhecimento da função magistério, merendeiras e agentes educadoras (res) adoecem com as péssimas condições de trabalho, secretárias(os) escolares continuam sem a incorporação da GDAC e sem saber quando ocorrerá GD inicial e intermediária. O acesso seguro impõe uma responsabilidade aos profissionais que é do governo.

Victer segue seu plano de desmonte da educação pública, diminuindo a rede de ensino, municipalizando, fechando escolas, turnos e turmas, proibindo que direções façam lista de espera, tentando impor rotina de aproveitamento, uma matrícula em várias escolas e às vezes de municípios diferentes, numa matriz curricular imposta, com aumento da sobrecarga de trabalho e 4 anos sem reajuste salarial. Um dia de nossas férias foi tirado e a justiça negou a liminar do SEPE.

Pezão segue no governo em meio as comprovações de desvio de verbas públicas e prisões de seus aliados. O dinheiro que deveria ser usado para pagar salário, para realizar políticas públicas foi parar no bolso de banqueiros, empresários, ex-governadores, assessores, parlamentares, membros do TCE, comprovando que não havia crise e sim roubo. Por isso, aposentadas(os) estavam desde outubro de 2015 com salários atrasados.

Temer liberou milhões de reais e o Congresso o inocentou 2 vezes, e ainda alega que é preciso salvar a economia do país fazendo a Reforma da Previdência, cortando verbas da saúde e educação, retirando direitos.

Diante deste cenário não nos cabe desistir e sim fazer como na Argentina, na Catalunha e a Índia. Sabemos que cada número no contracheque ou letra na lei foi fruto de muita luta. Por isso, nossa tarefa é mobilizar cada escola/creche/EDI, organizar a comunidade escolar, construir a Greve Geral e resistir!

Bem-vindas às lutas de 2018!!!!!!!!!

3/02  - 11h - ISERJ- Assembleia da Rede Estadual

24/02  - 10h - ISERJ- Assembleia da Rede Municipal

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