terça-feira, 19 de março de 2013

Rede estadual para na quinta (dia 21 de março): Sepe realizará assembleia na ABI para decidir se categoria entrará em estado de greve



Os professores e funcionários das escolas da rede estadual farão uma nova paralisação de 24 horas na quinta-feira (dia 21 de março). Neste dia, a partir das 11h, a categoria fará uma assembleia na ABI (Rua Araújo Porto Alegre 71 – 9º andar – Centro) para discutir se a rede estadual entrará ou não em estado de greve (prontidão para realização de uma paralisação por tempo indeterminado) a partir de quinta-feira. Caso o governo não abra as negociações, a rede estadual poderá parar por tempo indeterminado. 

Depois da assembleia, a partir das 14h, os profissionais participarão de uma marcha em defesa da educação, organizada por estudantes e por integrantes do Fórum em Defesa da Escola Pública (FEDEP) com início na Candelária e término nas escadarias da Alerj. Na escadaria da Alerj será realizada aula pública com o tema “Defesa da Escola Pública e de Qualidade”, com a participação de professores e alunos das redes estadual, FAETEC, Colégio Pedro II, Escolas Técnicas Federais e Universidades Federais e Estaduais.

Sepe vai solicitar intermediação do TJ para que governo estadual abra negociações

A diretoria do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) vai pedir uma audiência com a presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargadora Leila Mariano, para informar que desde o ano passado o sindicato pede a criação de uma mesa de negociação com o governo do estado para discutir as reivindicações da categoria, cuja campanha salarial de 2013 foi iniciada no mês de fevereiro. No entanto, até agora o governo não respondeu aos pedidos do Sepe.
Na audiência, o Sepe também vai mostrar à desembargadora a situação dos funcionários administrativos das escolas, que estão sendo removidos arbitrariamente de seus locais de trabalho e substituídos por funcionários terceirizados.

O Sepe oficiou a Secretaria Estadual de Educação (Seeduc) e o Palácio Guanabara, pedindo a abertura das negociações, tendo como base as seguintes reivindicações:

1) Cinco salários mínimos de piso (R$ 3 mil) para o magistério e 3,5 salários (R$ 2 mil) para os funcionários administrativos;

2) Combate ao Plano de Metas da SEEDUC e, também, ao Projeto de Certificação dos professores;

3) 30 horas para funcionários administrativos já – contra o cumprimento da carga horária de 40 horas.

4) 1/3 de carga horária para planejamento;


5) Uma escola, uma matrícula

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