quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Profissionais de educação do município do Rio decidem continuar em greve

Em assembleia realizada na tarde dessa quarta-feira, dia 28/08, milhares de profissionais de educação das escolas municipais do Rio de Janeiro decidiram pela continuidade da greve, por ampla maioria – a greve foi iniciada no dia 8 de agosto. Um dos principais motivos para a continuidade da greve pela categoria foi o fato de a prefeitura não ter atendido, imediatamente, os principais pontos pedagógicos (leia abaixo) contidos na pauta de reivindicações entregue ao prefeito. A categoria também reivindica que o prefeito Eduardo Paes adiante o pagamento do reajuste de 8% proposto, em cima do piso, que será vinculado à aplicação do plano de cargos e salários unificado (professores e funcionários).

A assembleia foi realizada no Paço Imperial, próximo ao Tribunal de Justiça (TJ), na Avenida Erasmo Braga. Hoje, a direção do Sepe foi surpreendida com o cancelamento das audiências de conciliação no TJ, que seriam realizadas hoje, quinta-feira e sexta-feira. De qualquer forma, o Sepe foi informado, no Tribunal, que a prefeitura desistiu da ação em que pede a ilegalidade da greve da educação.

Logo após a assembleia, a categoria realizou uma passeata pelas ruas do Centro do Rio, tendo terminado na Cinelândia, onde foi realizado um rápido ato de encerramento da mobilização desta quarta-feira. A próxima assembleia que decidirá os rumos da greve será realizada nesta sexta-feira, dia 30 de agosto, às 10 h, em local a confirmar. Logo após a assembleia do dia 30, a categoria participará da manifestação convocada pelas centrais sindicais em todo o país.

Principais questões pedagógicas:

- 1/3 do tempo para planejamento;

- 25% das verbas para a educação;

- Contra a redução da equipe de direção: concurso público para orientador educacional, supervisor pedagógico e retorno do coordenador de curso;

- Fim da dupla função dos AACs;

- Construção e reforma das quadras esportivas;

- Contra a meritocracia! Em defesa da Autonomia Pedagógica;

- Não à circular 02: direito à lotação na UE

- Não à resolução nº 1148;

- Climatização das escolas;

- Garantia de aulas de espanhol para todas as turmas;

- Equipe interdisciplinar concursada nas escolas, creches e EDI’s;

- Volta da grade curricular de 6 tempos;

- Defesa da gestão democrática, com eleição direta para direção da U.E, sem os pré-requisitos estabelecidos pela SME;

- Redução do quantitativo de alunos por turma;

- Manutenção das classes especiais e sala de recurso;

- Garantia de salas de arte, salas de leitura, laboratórios de informática e ciências em todas as UE's.

A greve continua! Assembleia local nesta 5a feira, 29/8.


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