Enquanto isso, a direção interina da escola, formada por membros da CRE, e que aguarda a inscrição de pretendentes para assumir o cargo (até o momento nenhum pretendente se inscreveu) decide que os alunos devem permanecer em sala de aula com seus professores, o máximo de tempo possível, subtraindo-lhes, inclusive, o tempo livre que tinham após o almoço para suas brincadeiras espontâneas. Os professores enfrentam um aumento dos problemas de comportamento inadequado dos alunos por conta da falta de movimento a que estão sendo submetidos, especialmente levando-se em conta que são crianças que, em sua maioria, têm problemas emocionais sérios pela história de vida difícil que possuem.
A Regional 6 acompanha o caso e se une a esta comunidade escolar, tão carente e que tão bravamente luta pelos seus direitos, para que se restitua a escola que seus alunos merecem e precisam, e que seus profissionais recuperem as condições de trabalho que tinham com a antiga direção, que era reconhecida e valorizada por toda a região.
Este é um exemplo de como decisões centralizadas e arbitrárias podem desestruturar todo um trabalho sério, consequente e comprometido, que leva anos para ser construído.
Vamos continuar dizendo não! A exemplo desta comunidade escolar, vamos lutar contra o desmonte daquilo que a Rede Municipal ainda possui de positivo!
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