quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Governo decide retomar negociação com professores da rede estadual

Decisão foi tomada após novas manifestações em frente ao Palácio Guanabara. Greve será mantida até terça-feira.
Reportagem do RJTV 2ª Edição




Professores da rede estadual, em greve há três dias, fizeram uma manifestação, na tarde desta quinta-feira (10), em frente ao Palácio Guanabara. O governo voltou atrás, e informou que vai retomar as negociações com os grevistas. A concentração foi no Largo do Machado. Por volta do meio-dia, professores e alunos saíram em passeata pela Rua das Laranjeiras. Em protesto contra a ação da PM que deixou 13 pessoas feridas em frente à Assembleia do Rio, na última terça-feira (8), os manifestantes entregaram flores aos policiais. Eles não foram recebidos pelo governador como pretendiam. O protesto interditou os dois sentidos da Rua Pinheiro Machado. O trânsito nos bairros de Botafogo e de Laranjeiras deu um nó. “Estou há uns 20 minutos parado”, diz motorista. Essa é a segunda manifestação de professores em uma semana. Na última terça-feira, eles caminharam pelo centro da cidade, exigindo alterações no projeto de lei que incorpora aos salários a gratificação do programa Nova Escola. Houve confronto com a polícia. Os professores querem a redução do prazo estipulado pelo governo para a inclusão da gratificação nos salários. Pelo projeto aprovado, o benefício vai ser concedido em sete parcelas. Outra exigência é que o governo inclua seis mil professores que trabalham em regime de 40 horas por semana no plano de carreira da categoria. Na quarta-feira (9), o Secretário de Planejamento do Estado disse que as negociações estavam encerradas, mas, nesta quinta-feira (10), o governo voltou atrás. Depois da manifestação, os professores se reuniram em assembleia, para decidir se continuam em greve. O governo do estado prometeu receber os profissionais para uma negociação no início de outubro. Os professores decidiram manter a greve até a próxima terça-feira.

Assembleia das escolas estaduais decide manter greve

Os profissionais de educação das escolas estaduais decidiram, em assembleia realizada há pouco na ABI, continuar em greve até que o governo do estado atenda às reivindicações da categoria de inclusão dos profissionais que trabalham em regime de 40 horas no plano de carreira e de incorporar ainda neste mandato a gratificação do Nova Escola. A greve foi iniciada na terça-feira, dia 8.

Na próxima terça-feira, dia 15, a categoria realiza um ato público em frente à Assembleia Legislativa (Alerj), às 14h, e, após o ato, haverá nova assembleia para definir os rumos do movimento. Hoje, cerca de dois mil profissionais realizaram uma passeata até o Palácio Guanabara. No protesto, a categoria depositou flores em frente ao Palácio para lembrar a violência da polícia contra a categoria, na terça-feira, que feriu 14 pessoas. O Sepe não foi recebido pelo governador ou por um algum representante do governo.

Ontem, a diretoria do Sepe entrou com uma denúncia contra o governo do estado no Ministério Público por causa da violência da Polícia Militar ocorrida na terça-feira, no final da passeata da categoria, em frente à Alerj..

Passeata termina sem incidentes

Terminou há pouco, sem incidentes, a passeata dos profissionais de educação até o Palácio Guanabara. Cerca de 2 mil profissionais participaram do protesto, em que a categoria depositou flores em frente ao Palácio para lembrar a violência da polícia contra a categoria, na terça-feira, que feriu 14 pessoas.
O Sepe não foi recebido pelo governador ou por um algum representante do governo.
Daqui a pouco, às 15h, haverá uma assembleia geral na ABI.

Professores se concentram em frente ao Palácio Guanabara

Plantão O Globo Publicada em 10/09/2009 às 14h00min
RIO - Neste momento, os professores já estão concentrados em frente ao Palácio Guanabara. Eles seguram flores e as oferecem aos policiais, que as recusam. O ato é em protesto à truculência policial da última manifestação dos educadores, nesta terça-feira, em frente à Alerj. O policiamento foi reforçado em frente ao Palácio. Os professores vão se dirigir pela Pinheiro Machado em direção à Zona Norte e às 15h vão se concentrar em frente à ABI. Segundo a CET-Rio, os manifestantes não estão obstruindo a via.

Professores se concentram no Largo do Machado para passeata até o Guanabara

Isabela Bastos Plantão Globo Online Publicada em 10/09/2009 às 11h08m
Confira esta reportagem em:http://oglobo.globo.com/rio/mat/2009/09/10/professores-se-concentram-no-largo-do-machado-para-passeata-ate-guanabara-767548365.asp
Cerca de 300 professores e alunos da rede estadual de ensino já se concentram na praça do Largo do Machado para uma manifestação contra o projeto do governo do estado de incorporação ao longo de seis anos da gratificação do Nova Escola. Segundo um dos coordenadores gerais do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), Sérgio Paulo, estão sendo esperadas caravanas de professores das regiões Metropolitana e Serrana e do interior do Estado. Por conta disto, a passeata _ que tem como destino o Palácio Guanabara _ só deverá sair por volta de 12h30m. O coordenador geral do Sepe espera que, desta vez, não aconteçam conflitos com a Policia Militar como ocorreu durante a votação do projeto do governo na Alerj no início da semana. Cerca de 20 pms do 2o.BPM (Botafogo), com quatro carros e uma moto, fazem a vigília da praça ao largo da concentração dos professores. Ainda segundo ele, a líder do PMDB na Alerj, deputada Aparecida Gama, chamou a direção do sindicato para conversar. Uma comissão de diretoras da entidade já se encaminhou para a Alerj para o encontro.

Despreparo: Especialistas criticam ação de PMs contra professores em protesto do Nova Escola


O Globo Publicada em: http://oglobo.globo.com/rio/mat/2009/09/09/especialistas-criticam-acao-de-pms-contra-professores-em-protesto-do-nova-escola-767543949.asp

RIO - A atuação dos PMs durante uma manifestação de professores na terça-feira no Centro foi criticada por especialistas na área de segurança. Pelo menos 11 pessoas ficaram feridas durante o conflito, em que foram disparadas balas de borracha e detonadas bombas de gás e de efeito moral. A atitude de um policial, que apontou uma arma de fogo na direção de professores, foi considerada totalmente fora dos padrões.
Teria havido uma discussão entre o guarda e um professor, que recebeu voz de prisão de PMs. Os manifestantes teriam tentado soltá-lo. Foi quando um policial teria apontado a arma para eles e feito dois disparos para o chão. A partir daí, foram disparadas balas de borracha e lançadas bombas, que feriram os manifestantes e também um policial.
A partir daí, o despreparo dos policiais do 13 BPM (Praça Tiradentes) e do Batalhão de Choque ficou evidente. De acordo com o coronel reformado da PM José Vicente da Silva, ex-secretário nacional de Segurança Pública, em casos de manifestação, a polícia deve estar sempre preparada para o pior. Ele afirma que, numa situação como essa, os policiais não devem estar com armas de fogo - não só para não ferir manifestantes, como para evitar que eles tomem as armas dos PMs.
O delegado da Polícia Federal Antonio Rayol viu as fotos em que o PM aponta a arma para manifestantes e destacou vários problemas. Segundo ele, aquela não era uma arma não letal. E, ainda que fosse, o PM não poderia apontá-la daquela forma.
- A arma não letal deve ser apontada para o peito ou o abdômen, nunca para a cabeça - lembrou o policial.

Policial que apontou arma para professores passará por avaliação psicológica

O Globo Publicada em: http://oglobo.globo.com/rio/mat/2009/09/09/policial-que-apontou-arma-para-professores-passara-por-avaliacao-psicologica-767534971.asp
RIO - O policial militar que apontou uma arma aos professores que fizeram manifestação na terça-feira em frente à Assembléia Legislativa (Alerj) vai passar por avaliação psicológica. A Polícia Militar lançou três bombas de gás lacrimogêneo, e 11 pessoas ficaram feridas durante o protesto. Um deles é o professor de educação artística Luiz Ricardo Pereira, de 38 anos, que teve queimaduras de segundo grau na perna esquerda. Ele teve que fazer raspagem no local no Hospital Souza Aguiar sem tomar anestesia por ser alérgico. Os professores da rede estadual continuam em greve até quinta-feira, quando está marcada nova manifestação por mudanças na lei aprovada na terça-feira na Assembleia Legislativa (Alerj) que incorpora o benefício Nova Escola ao salário . O protesto vai ocorrer no Palácio Guanabara, a a concentração será às 10h no Largo do Machado.
A Polícia Militar informou nesta quarta-feira que os agentes foram obrigados a usar as armas de efeito moral por causa da reação dos manifestantes. E que vai investigar a circunstância em que o policial apontou a arma aos manifestantes. (Veja imagens da manifestação de professores em frente à Alerj)
(O Centro vira praça de guerra: assista ao vídeo)
O Sindicato estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) reivindica que professores de 40h também recebam a gratificação e que o benefício seja pago em tempo menor que o previsto atualmente (seis anos). O Sepe vai enviar à Alerj um relatório sobre o ocorrido para que seja aberta uma investigação para apurar se houve excesso dos PMs.

Escolas estaduais mantém greve e fazem passeata até o Palácio Guanabara

Os profissionais de educação das escolas estaduais decidiram ontem continuar em greve até que o governo do estado atenda às reivindicações da categoria de inclusão dos profissionais que trabalham em regime de 40 horas no plano de carreira e de incorporar ainda neste mandato a gratificação do Nova Escola.

Hoje, quinta-feira (dia 10), a categoria realiza uma passeata até o Palácio Guanabara, com concentração no Largo do Machado (Zona Sul do Rio), a partir das 10h. Lá, os profissionais vão reivindicar do governo o atendimento das reivindicações não contempladas no substitutivo ao projeto de lei 2474 aprovado ontem na Assembléia Legislativa (Alerj). Também nesta quinta, depois do ato no palácio, a categoria fará uma nova assembléia para definir os rumos da greve nas escolas iniciada na manhã de ontem.
Ontem, dia 09/09, a diretoria do Sepe entrou com uma denúncia contra o governo do estado no Ministério Público por causa da violência da Polícia Militar ocorrida ontem, no final da passeata da categoria, em frente à Alerj. Os professores e funcionário de escolas, na chegada à Alerj, foram surpreendidos com a truculência dos PMs e do Batalhão de Choque. Os policiais investiram sobre os manifestantes, agredindo, com armas em punho e chegando a prender o diretor da Regional IX do Sepe, Paulo César. Os policiais lançaram bombas de efeito moral e deram tiros com balas de borracha, ferindo 14 pessoas (dez atendidas pelo serviço médico da Assembléia e, depois, encaminhados para hospitais e quatro levadas pelos próprios manifestantes para a emergência do Hospital Municipal Souza Aguiar).

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