segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Eleições diretas para direções de escolas e creches já!

















A garantia de uma educação pública, laica, gratuita e de qualidade não é, e nunca foi prioridade para governos, banqueiros e empresários

Por isso, profissionais de educação junto com a comunidade escolar tem que travar cotidianamente mobilizações para defender a escola e creche que queremos para o conjunto dos trabalhadores. Neste momento estamos diante de um novo desafio: enfrentar o autoritarismo da Prefeitura no processo de escolha das direções de escolas e creches.
Cabe lembrar que eleições diretas para direções é uma de nossas bandeiras históricas, porque os governos não respeitam a democracia no espaço escolar.
Na rede municipal do Rio de Janeiro não podemos eleger nossas direções. O que ocorre é apenas uma consulta à comunidade escolar, onde alguns poucos tem o aval das CRE’s para se candidatarem, mediante a critérios que a comunidade escolar jamais opinou. Funcionários então jamais podem se candidatar.
Nos últimos processos o autoritarismo da Prefeitura vem aumentando, mas este ano a verdadeira face da democracia de Paes mostrou claramente esta posição. Centenas de profissionais foram impedidos de se candidatarem. Várias direções que tem aprovação da comunidade escolar foram consideradas não aptas. Os profissionais, responsáveis e estudantes mais uma vez não puderam opinar em nada.
Para a lógica de metas, índices e números fictícios de Paes e Helena Bomeny, diretores tem que ser gestores e atender a critérios totalmente díspares ao que de fato as unidades escolares precisam.
Por isso, convocamos todos os profissionais de educação e a comunidade escolar a se mobilizarem para acabar com mais esta “farsa eleitoral”. Não podemos admitir os critérios impostos pela SME. Todos devem ter o direito de se candidatar e serem submetidos igualmente a avaliação criteriosa da comunidade escolar.
A rede municipal não tem concurso público para o cargo de diretor, portanto é inadmissível e anti-democrático a utilização do chamado banco em substituição aqueles que querem se candidatar, apresentando seus projetos e discutindo suas propostas com o conjunto de responsáveis, alunos e profissionais da educação. Não podemos reproduzir em nossas escolas e creches o mesmo processo injusto que marca as eleições para os governos, onde os acordos com banqueiros e empresários que atacam a educação pública acabam mandando mais que a democracia dos trabalhadores.
Vamos reunir os colegas, a comunidade escolar, convocar o sindicato, fazer abaixo-assinados, passeatas e toda a mobilização necessária para garantir nosso direito de escolha a direção, ao projeto de escola e creche que queremos.

Só a luta muda à vida. Vamos à luta!     

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