terça-feira, 16 de julho de 2013

Lutas e conquistas: Sepe faz 36 anos nesta terça-feira


Hoje, nesta terça-fera, dia 16 de julho, o Sepe comemora mais um aniversário, o de número 36. O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação se legitimou no dia-a-dia das lutas travadas pelos educadores do Rio de Janeiro. Muitas lutas ficaram marcadas em nossa memória:

Uma história de Lutas

O ano de 1979 foi um marco na história do Sepe, quando conseguiu conquistar um piso salarial equivalente a cinco salários mínimos, numa greve considerada histórica para o movimento. Nesse período, o governador Chagas Freitas mandou fechar a entidade, mas não conseguiu calar nossa voz nem frear nossa ação.

Em 1986, novo marco na luta do sindicato. Em greve, 25 mil professores, no Maracanãzinho, conquistaram um plano de carreira que regulamentava o enquadramento por formação, progressão e controle, pela categoria, da aplicabilidade do plano. 

Em razão da exclusão dos aposentados nesse plano, surgiu a primeira comissão de aposentados do Sepe que, junto à direção do sindicato, ampliou a luta e conseguiu, em 1987, a almejada paridade.

Em 1987, depois de várias discussões em anos anteriores,  A partir de cinco de outubro de 1988, com a nova Constituição Federal, os funcionários públicos passaram a ter direito à sindicalização.

O então ainda Cepe realiza, em dezembro de 1988, sua primeira Conferência de Educação, aprovando, a partir desta data, chamar-se Sepe – Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação, decisão esta referendada no IV Congresso, em 1989. Hoje, possui todos os documentos necessários ao reconhecimento do seu caráter sindical.



As lutas não param, continuamos nos mobilizando pela melhoria da educação em nosso estado. 

Professores pedem resposta a SEEDUC em relação a desconto indevido


Professores da Escola Estadual Visconde de Cairú e uma comissão da Regional III estiveram nesta sexta-feira (12/07), no prédio da SEEDUC, no Santo Cristo. 

O objetivo foi entender o porquê de um desconto indevido no pagamento de junho. 

A secretaria reconheceu o erro e prometeu marcar uma reunião desses profissionais com algum representante da própria SEEDUC na tentativa de solucionar o erro.

Professores da UFRJ lançam abaixo-assinado on line pedindo a saída do secretário de Educação Wilson Risolia: Veja como participar !

Os professores da Faculdade de Educação da UFRJ lançaram um abaixo-assinado no site Petição Pública, pedindo a saída do secretário de estado de Educação, Wilson Risolia. 

O objetivo é o de conseguir o máximo possível de assinaturas e denunciar a política educacional do governo do estado que se marca pelo autoritarismo, desvalorização profissional e fechamento de unidades escolares, entre outras mazelas que o Sepe já denuncia desde que o secretário, que não tem formação na área educacional, assumiu o cargo. 

Os profissionais de educação podem participar do abaixo assinado, entrando no site pelo link que disponibilizamos abaixo, ao final do texto. Veja o teor da petição dos professores da Faculdade de Educação da UFRJ.

Abaixo-assinado Carta aberta de professores e professoras da Faculdade de Educação da UFRJ

Na qualidade de professores e professoras, formadores dos futuros docentes da Educação Básica, vimos por meio desta manifestar nosso profundo descontentamento com a política educacional de nosso Estado. Trata-se de uma política que reputamos leviana e autoritária. Uma educação pública de qualidade não se constrói com bonificações, privatizações, perseguição e humilhação de professores, fechamento de unidades escolares, policiamento armado nas escolas, currículo e avaliação impostos de cima para baixo e péssimas condições de trabalho. Esta política irresponsável tem alcançado avanços medíocres em todos os índices educacionais. O Ensino Médio do Rio de Janeiro permanece abaixo da média nacional em todos os índices relevantes: matrícula, evasão e repetência. Em sua última ação arbitrária, o Sr. impõe um processo de certificação dos professores evidentemente inconstitucional, pois nenhum teste de proficiência pode servir como mecanismo de diferenciação salarial. Trata-se de mais um episódio absurdo dessa política que se ufana de tratar a escola pública como uma empresa, o que é contrário aos princípios pedagógicos mais óbvios, quando se trata de educação pública, de investimentos no cidadão e na cidadania, o que denuncia por si só seu caráter antirrepublicano e antidemocrático. Por tudo isto, nós, professores e professoras da Faculdade de Educação da UFRJ, lançamos esse abaixo-assinado pedindo a sua exoneração do cargo de Secretário de Educação do Estado do Rio de Janeiro, considerando que sua permanência compromete a plena escolarização de crianças, jovens e adultos de nosso Estado. O Sr. demonstrou, por diversas vezes, não estar preparado para esta função e sua continuidade à frente da Secretaria da Educação irá apenas perpetuar o descalabro em que se encontra a educação pública em nosso Estado.


Para participar, basta clicar no link e colocar a sua assinatura.

SEEDUC propõe redução de aula presencial para os alunos da rede no CEE

Aproveitando uma brecha da LDB, que apresenta uma possibilidade de ensino não presencial para os estudantes nas graduações, o secretário de Educação Wilson Risolia encaminhou um projeto de Resolução para ser aprovado no Conselho Estadual de Educação, reduzindo em 20% a frequência presencial para os estudantes da rede estadual. Ainda segundo a Resolução, os alunos assistiriam as aulas da grade, de segunda a quinta, e na sexta-feira ficariam liberados, frequentando as bibliotecas.

A mensagem encontrou resistência no próprio Conselho, que marcou para amanhã uma audiência pública. 

A direção do sindicato procurou a Comissão de Educação e conversou com a assessoria do deputado Conte Bittencourt, que nos passou os detalhes da Resolução que, apesar de ser pública, não teve divulgação. O deputado, presidente da comissão, alerta que, se tal matéria for aprovada, irá questioná-la na justiça.

Parece que o secretário de Educação, Sr. Wilson Risolia, não sentiu o clima das ruas do país e  tampouco do Estado, onde já são rotina manifestações exigindo a saída do governador. Demonstra com essa medida não só a falta de sensibilidade como  total descompromisso com a educação pública de qualidade neste Estado. 

Não podemos permitir mais esse ataque, pois, com essa medida, o governo Cabral estará economizando dinheiro na contratação de mais professores e subtraindo o direito da nossa juventude de ter acesso a uma educação pública de qualidade. Sem falar no que nos parece um deboche, pois gostaríamos de saber onde estão as bibliotecas e os bibliotecários, que abandonaram a rede por causa dos péssimos salários pagos pelo Estado!

"Queremos uma escola padrão FIFA". Com essa  frase, a população registrou a sua insatisfação com a educação pública brasileira e o desvio das verbas públicas que não chegam às escolas, mas nos parece que o governador Cabral e o secretário Risolia teimam em não ouvir as ruas.

Todos à audiência pública de amanhã, a partir das 9 horas na Av. Erasmo Braga, 118, Centro.

Vamos exigir a revogação dessa resolução!

CRESS-RJ lança postal de denúncia dos megaeventos e de crítica aos governos e a grande mídia.



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