Fonte: Sepe Nova Iguaçu:
Ontem, dia 01/08, a audiência Pública realizada na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro foi mais um registro dos 60 dias de resistência dos profissionais e alunos do Instituto Rangel Pestana, que permaneceram durante todo o recesso firmes e fortes na luta. A tenda montada no calçadão de Nova Iguaçu foi um importante instrumento de denúncia contra a política ditatorial de Sergio Cabral.
A audiência pública teve como principal objetivo sabatinar a SEEDUC sobre os reais motivos para as quinhentas e quatorze exonerações de diretores gerais e adjuntos nas unidades escolares de Rede Estadual do Rio de Janeiro. A reunião contou com a participação de representantes do Sepe, UPPE, Comissão de Educação da ALERJ, Parlamentares e SEEDUC, representada pelos subsecretários Sergio Mendes e Luiz Carlos Becker. No debate sobre o principal tema da audiência ficou evidente a postura autoritária e contraditória da SEEDUC, que estabeleceu o concurso como um dos critérios para os futuros gestores das 1.370 unidades da rede, mas antes mesmo deste acontecer, centenas de diretores foram exonerados e substituídos por outros que também não passaram pelo crivo do concurso.
Apesar de a audiência ter sido convocada para tratar de todas as exonerações, ela acabou se debruçando apenas sobre o caso do Rangel Pestana, em função de ser esta a única escola presente. Os questionamentos feitos à SEEDUC sobre os reais motivos da exoneração da diretora Luiza Leopoldina não foram respondidos de modo satisfatório, já que todos as justificativas dadas como prestação de contas e desempenho dos alunos nas avaliações externas foram derrubadas mediante apresentação das devidas documentações, além das notas dos alunos que estão acima da média, contrariando as afirmações da SEEDUC.
No decorrer da audiência, os representantes da Secretaria de Educação não responderam, entre outras coisas, o questionamento do SEPE sobre a utilização do espaço da Metropolitana que fica nas dependências do IERP pelas empresas Facilite e Nova Rio.
As denúncias apresentadas pelo Sindicato, alunos e professores sobre a representação no Ministério Público em relação à postura truculenta do sr. Paulo Fortunato, quando esteve na unidade. Entre outras hostilidades, ele desferiu xingamentos e palavras de baixo calão contra os alunos nas reuniões realizadas na escola. Essa denuncia causou indignação nos presentes, provocando, a partir disso, pedido de exoneração do superintendente por todos os parlamentares presentes, inclusive os da base do governo. Ao final da audiência, os profissionais aproveitaram para entregar o abaixo assinado com mais de três mil assinaturas e a ata da eleição realizada na escola pela comunidade para escolha um diretor para U.E. O subsecretário Luiz Becker disse que lamentava o fato e tomaria as providencias cabíveis quanto ao episódio do Sr. Paulo Fortunado e estava aberto para receber uma comissão para tratar do caso do Rangel Pestana.
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
MUSPE entregou carta hoje a Paulo Melo, em defesa do IASERJ
O Movimento Unificado dos Servidores Públicos (MUSPE) entregou hoje uma carta ao presidente da ALERJ, deputado Paulo Melo (PMDB), reivindicando que o Hospital do IASERJ, patrimônio construído e mantido durante décadas pela contribuição mensal compulsória dos servidores públicos, não seja demolido pelo governador Cabral. O movimento também pede que o governador Sérgio Cabral retire a ação judicial de sua autoria, no STF, que pede o fim do adicional por tempo de serviço dos servidores estaduais.
Na carta, o MUSPE informa aos deputados que o hospital está “arbitrariamente ameaçado de desativação e demolição pelo governo estadual, e tendo sofrido atentado contra a dignidade humana de pacientes internados na instituição e removidos arbitrariamente, pela Secretaria de Saúde, na madrugada do dia 15 de Julho, em desacordo com a decisão judicial, sem a prévia autorização de seus familiares e sem alta médica”.
Mais adiante, o MUSPE afirma que a PM foi utilizada “contra funcionários da instituição, servidores públicos e população assistida e usuários, que foram submetidos à humilhação e constrangimento em razão de tropa de choque e policiamento ostensivo, sem necessidade”.
Por fim, o MUSPE pede a marcação de uma “audiência pública, para a discussão acerca de imprescindível tema em defesa de direitos humanos e de cidadania violados dos pacientes e servidores, com a participação dos segmentos que assinam o presente requerimento, visando sempre a melhor deliberação democrática, apuração dos fatos ocorridos e apoio para a solução dos problemas apontados”.
Na carta, o MUSPE informa aos deputados que o hospital está “arbitrariamente ameaçado de desativação e demolição pelo governo estadual, e tendo sofrido atentado contra a dignidade humana de pacientes internados na instituição e removidos arbitrariamente, pela Secretaria de Saúde, na madrugada do dia 15 de Julho, em desacordo com a decisão judicial, sem a prévia autorização de seus familiares e sem alta médica”.
Mais adiante, o MUSPE afirma que a PM foi utilizada “contra funcionários da instituição, servidores públicos e população assistida e usuários, que foram submetidos à humilhação e constrangimento em razão de tropa de choque e policiamento ostensivo, sem necessidade”.
Por fim, o MUSPE pede a marcação de uma “audiência pública, para a discussão acerca de imprescindível tema em defesa de direitos humanos e de cidadania violados dos pacientes e servidores, com a participação dos segmentos que assinam o presente requerimento, visando sempre a melhor deliberação democrática, apuração dos fatos ocorridos e apoio para a solução dos problemas apontados”.
Nota de repúdio da Regional VI a representante da Metropolitana
A Regional VI, do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação, em nome de todos os educadores que representa,manifesta total repúdio ao comportamento desrespeitoso e prepotente demonstrado por um representante deMetropolitana, Coordenador de Acompanhamento da Rede Estadual de Educação, no episódio a seguir:
No dia 10 de julho de 2012, por volta de 9h30, quando o representante supracitado chegou à portaria do Colégio EstadualBrigadeiro Schorcht, a quase totalidade do corpo docente e do corpo técnico-administrativo do Colégio se encontrava noCemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, onde estava sendo sepultado o corpo do Professor Mario Gaspar Parente, umprofissional inovador, comprometido com a educação e também irmão de uma outra professora e colega de trabalho daunidade.
No Colégio Estadual Brigadeiro Schorcht, dois professores e o funcionário que estava responsável pela portaria foramsurpreendidos por essa pessoa, que se apresentou como representante da Secretaria de Educação, com uma posturaarrogante com os presentes, porque a escola estava vazia, sem aulas.
Os dois professores informaram que as aulas do turno da manhã haviam sido suspensas, naquele horário, para que todospudessem comparecer à cerimônia de despedida/sepultamento do Professor Mario Gaspar Parente, muito querido detodos na escola.
O representante da Secretaria de Educação, então, fez uso do telefone de uma das professoras que se encontrava naescola, para falar com a diretora e solicitar seu imediato regresso à unidade, questionando a veracidade do falecimentorelatado – este assédio moral nos deixou indignados! Vale ressaltar que o mesmo sequer agradeceu à professora pelo usode seu celular.
A reação do referido representante, que já chegara exaltado à escola, é inadequada a qualquer pessoa civilizada einaceitável para um profissional da educação. Ele, sempre com atitudes desmedidas, disse que iria ao cemitério paraverificar se os professores estavam lá, de fato.
Para que possamos tentar traduzir o comportamento do referido senhor, reproduzimos sua fala, travada com umaprofessora, interceptada na volta à escola:
- Quem é você??? – dando ênfase ao seu “poder de mando”, o que nos faz lembrar aquele velho dito: “você sabe comquem está falando?”.
A Direção da Escola havia enviado um e-mail à Coordenadoria na noite anterior – quando tomou conhecimento do horáriodo funeral - informando da suspensão parcial das aulas e a liberação dos funcionários para acompanhar o sepultamentodo professor Mario Gaspar Parente.
Se tivesse ido ao Jardim da Saudade, teria encontrado não somente os professores que lecionavam naquele dia, mastambém os docentes que trabalham em outros dias e horários, bem como todo o pessoal de apoio, a ex-diretora daunidade e até professores já aposentados e de outras escolas da rede.
Todos nós, educadores desta Regional, nos solidarizamos com a família e os profissionais do Colégio Estadual BrigadeiroSchorcht, consternados com o falecimento do nosso colega de trabalho e amigo e, também, absolutamente perplexos eindignados com a prepotência, a falta de sensibilidade, de respeito e de educação desse “representante da Secretaria deEducação”. É lamentável que a SEEDUC prime pelo autoritarismo e total arrogância na relação com seus profissionais.
Direção da Regional VI
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