O conflito em área de risco na cidade do Rio de Janeiro, traz a tona toda a irresponsabilidade dos governos quanto a sua política de desemprego, educação, transporte e segurança. Na semana passada não eram os bandidos, mas a população que promoveu protestos contra a qualidade de transporte oferecida ao dito cidadão. Agora, a explosão de uma situação de guerra civil, detonada pelo conflito entre os interesses do tráfico de drogas e a repressão imediatista e ineficiente do Estado. No meio deste caos, a população das comunidades carentes e moradores e geral da cidade.
No olho do furacão, escolas, seus profissionais e alunos.
No primeiro dia após os conflitos entre policiais e o tráfico de drogas os profissionais de educação são obrigados a ficarem no meio do fogo cruzado. Se as escolas não têm condições de trabalho para seus profissionais em dias “normais”, imaginem nos dias em que há este tipo de conflito. Não é possível que os governos continuem a usar como “escudos da normalidade” o funcionamento regular de escolas que se localizam nessas áreas.
A SME e as CREs orientam o funcionamento normal de escolas atingidas diretamente. Foi o caso por exemplo das escolas da área do Morro dos Macacos que ou foram atingidas e tiveram seus vidros estilhaçados ou tiveram salas incendiadas. Segundo informações em uma das escolas os profissionais foram obrigados a cumprirem horário, dentro da escola que se localiza num dos pontos mais perigosos do Morro dos Macacos. Outra escola também teve o funcionamento “normal” embora os pais não tivessem levado seus filhos. O termômetro desta situação deve ser a própria comunidade. Se houvesse “normalidade” na região, certamente os pais não sacrificariam seus filhos deixando-os sem aula. Se houvesse normalidade nas áreas atingidas os ônibus não teriam sido queimados em plena rua. Se houvesse situação normal a polícia não iria a imprensa anunciar que vai procurar a arma que atingiu o helicóptero, ou fecharia ruas por toda a cidade.
Por isso o Sepe orienta que as escolas exijam do governo as condições plenas de segurança para o seu funcionamento. Nossos profissionais não são policiais e nenhum tipo de treinamento pode garantir a sua segurança. A Constituição garante que o trabalhador precisa ter segurança para exercer o seu trabalho. É ilegal e imoral que nossas vidas sejam postas em risco em nome de uma normalidade que pretende esconder os graves problemas sociais, produto das políticas governamentais de descaso com a população.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Rio recebe maior mostra de Marc Chagall já organizada no Brasil
De Andrea Palatnik (AFP) – há 5 dias
RIO DE JANEIRO, Brasil — O Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro (MNBA) inaugura nesta quinta-feira a maior exposição de Marc Chagall já organizada no Brasil, com quase 300 obras de diversos períodos da vida do artista, entre pinturas, guaches, gravuras e esculturas, segundo os organizadores.
É a primeira mostra de Chagall no Brasil em 52 anos. A curadoria levou dois anos para organizar tudo, com um orçamento de 4,5 milhões de reais (2,6 milhões de dólares). A iniciativa faz parte do Ano da França no Brasil.
O grande destaque da mostra são três séries completas de desenhos, produzidos a partir de diferentes técnicas: "La Bible", com 105 águas-fortes, "Daphnis et Chloé", com 42 litografias, e "Les âmes mortes", com 107 gravuras.
A célebre série "La Bible" (A Bíblia), na qual Chagall trabalhou entre 1931 e 1939, traz histórias do Velho Testamento, como a saída dos judeus do Egito e a construção da arca de Noé, e retratos de seus personagens mais marcantes, como os três patriarcas e os reis Salomão, David e Saul.
Em "Les âmes mortes" (As almas mortas), Chagall ilustra em preto e branco o romance homônimo de Nicolai Gogol, ambientado na Rússia czarista com a qual o pintor, nascido na então Bielorrússia, tinha bastante familiaridade.
Já "Daphnis et Chloé" (Daphne e Chloé) é uma interpretação delicada e colorida da fábula pastoral grega escrita no século II pelo poeta Longus. Para produzir as litografias, em meados da década de 50, Chagall viajou duas vezes à Grécia em busca de inspiração.
Os cariocas também poderão ver 100 guaches e gravuras em metal da série que Chagall fez para ilustrar as fábulas de La Fontaine, produzida entre 1926 e 1927. Assim como a maioria das obras expostas, este conjunto foi encomendado pelo galerista Ambroise Vollard, que se tornou notório no mundo das artes por revelar nomes como Pablo Picasso, Henri Matisse, Paul Cezánne e Vincent Van Gogh.
"Marc Chagall foi um dos pioneiros da modernidade e um dos artistas mais notáveis de seu tempo", afirma Fabio Magalhães, curador da exposição.
A mostra passou primeiro pela cidade de Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais (sudeste), onde contou com algumas obras que não puderam vir para o Rio. Entre elas, 17 quadros emprestados pelo Museu Tretyakov de Moscou, pinturas cedidas por colecionadores particulares brasileiros e italianos e duas esculturas em mármore vindas da Suíça, "Oiseau" (Pássaro) e "Poisson" (Peixe).
Por outro lado, o MNBA terá "Le char sur la ville" (A carroça sobre a cidade), óleo sobre tela de 1950 que não passou por Belo Horizonte.
"O Mundo Mágico de Marc Chagall - o Sonho e a Vida" poderá ser visitada no Rio até o dia 6 de dezembro.
Pubicada em: http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5in1RHSFNckOnh0czmihStrggUNUQ
RIO DE JANEIRO, Brasil — O Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro (MNBA) inaugura nesta quinta-feira a maior exposição de Marc Chagall já organizada no Brasil, com quase 300 obras de diversos períodos da vida do artista, entre pinturas, guaches, gravuras e esculturas, segundo os organizadores.
É a primeira mostra de Chagall no Brasil em 52 anos. A curadoria levou dois anos para organizar tudo, com um orçamento de 4,5 milhões de reais (2,6 milhões de dólares). A iniciativa faz parte do Ano da França no Brasil.
O grande destaque da mostra são três séries completas de desenhos, produzidos a partir de diferentes técnicas: "La Bible", com 105 águas-fortes, "Daphnis et Chloé", com 42 litografias, e "Les âmes mortes", com 107 gravuras.
A célebre série "La Bible" (A Bíblia), na qual Chagall trabalhou entre 1931 e 1939, traz histórias do Velho Testamento, como a saída dos judeus do Egito e a construção da arca de Noé, e retratos de seus personagens mais marcantes, como os três patriarcas e os reis Salomão, David e Saul.
Em "Les âmes mortes" (As almas mortas), Chagall ilustra em preto e branco o romance homônimo de Nicolai Gogol, ambientado na Rússia czarista com a qual o pintor, nascido na então Bielorrússia, tinha bastante familiaridade.
Já "Daphnis et Chloé" (Daphne e Chloé) é uma interpretação delicada e colorida da fábula pastoral grega escrita no século II pelo poeta Longus. Para produzir as litografias, em meados da década de 50, Chagall viajou duas vezes à Grécia em busca de inspiração.
Os cariocas também poderão ver 100 guaches e gravuras em metal da série que Chagall fez para ilustrar as fábulas de La Fontaine, produzida entre 1926 e 1927. Assim como a maioria das obras expostas, este conjunto foi encomendado pelo galerista Ambroise Vollard, que se tornou notório no mundo das artes por revelar nomes como Pablo Picasso, Henri Matisse, Paul Cezánne e Vincent Van Gogh.
"Marc Chagall foi um dos pioneiros da modernidade e um dos artistas mais notáveis de seu tempo", afirma Fabio Magalhães, curador da exposição.
A mostra passou primeiro pela cidade de Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais (sudeste), onde contou com algumas obras que não puderam vir para o Rio. Entre elas, 17 quadros emprestados pelo Museu Tretyakov de Moscou, pinturas cedidas por colecionadores particulares brasileiros e italianos e duas esculturas em mármore vindas da Suíça, "Oiseau" (Pássaro) e "Poisson" (Peixe).
Por outro lado, o MNBA terá "Le char sur la ville" (A carroça sobre a cidade), óleo sobre tela de 1950 que não passou por Belo Horizonte.
"O Mundo Mágico de Marc Chagall - o Sonho e a Vida" poderá ser visitada no Rio até o dia 6 de dezembro.
Pubicada em: http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5in1RHSFNckOnh0czmihStrggUNUQ
Cinco observações sobre a crise da educação pública para uma estratégia revolucionária
“A doutrina materialista de que os homens são produtos das circunstâncias e da educação, e de que portanto, seres homens modificados são produtos de circunstâncias diferentes e de uma educação modificada, esquece que as circunstâncias são modificadas precisamente pelos homens, e que o próprio educador precisa ser educado. Leva, pois, forçosamente, à divisão da sociedade em duas partes, uma das quais se sobrepõe à sociedade(...) A coincidência da modificação das circunstâncias e da atividade humana só pode ser apreendida e racionalmente compreendida como prática revolucionária.”
Karl Marx (1)
A chain is no stronger than its weakest link
(Uma corrente não é mais forte que seu elo mais fraco) - Sabedoria popular européia
Este texto resultou de uma comunicação apresentada no seminário do ILAESE (Instituto Latino-americano de Estudos Sócio-Econômicos), em novembro de 2005. Comentaremos cinco temas que foram, na ocasião, objeto de uma discussão coletiva. A primeira idéia é o reconhecimento do fracasso da educação pública como instrumento da mobilidade social. Uma das premissas do capitalismo era a igualdade jurídica dos cidadãos. A promessa dos reformistas brasileiros foi, contudo, ao mesmo tempo, mais audaciosa e confusa: afirmaram durante os últimos vinte anos de regime democrático liberal, antes de chegar ao poder, que a educação seria, mesmo preservado o capitalismo, uma via de maior justiça social. A escola poderia mudar o Brasil, diminuindo as desigualdades sociais. Através da meritocracia, da igualdade de oportunidades, a chamada equidade, a justiça diante de obstáculos ou de barreiras que são ou deveriam ser universais, existiria a possibilidade de melhorar de vida. Todo a promessa reformista esteve construída em cima desta tese. “Estudem e trabalhem duro”, e terão um futuro superior ao dos vossos pais.
Educação e trabalho para todos garantiriam, presumia-se, uma maior coesão social à democracia burguesa na periferia do capitalismo, e serviam de álibi para a confiança dos reformistas nas possibilidades de “controle social” do mercado. Abraçados a esse programa, o desenvolvimento econômico substituía, alegremente, o socialismo como horizonte estratégico da esquerda eleitoral. A democracia liberal afiançaria, gradualmente, prosperidade para todos. Seria uma questão de paciência. Mas, quando chegaram ao poder, fizeram um “desconto” na promessa, e o direito à educação universal foi subtraído: no lugar de mais verbas para a educação pública, mais isenção fiscal para a educação privada. Sobraram as políticas compensatórias como o “Bolsa Família”: uma amarga contrapartida.
Todas os levantamentos estatísticos disponíveis a partir do censo do IBGE de 2000 e dos PNAD’s dos anos seguintes informam que, apesar de melhoras quantitativas modestas dos índices educacionais, o projeto reformista tem sido um fiasco. O Brasil está mais injusto que há vinte anos atrás, o desemprego mais alto, os salários médios congelados, enfim, a vida ficou mais difícil. A expansão da rede pública foi significativa nos anos sessenta, setenta e oitenta, mas não diminuiu a desigualdade social. Depois, a partir dos anos noventa, vieram as políticas sociais focadas que o governo Lula está preservando, e fracassaram, ainda mais estrepitosamente. A mobilidade social, ou seja, a esperança de ascensão social de uma geração para outra permanece muito pequena. A desigualdade social brasileira continua entre as mais elevadas do mundo. Vinte anos de democracia burguesa e de alternância no poder municipal, estadual e nacional entre a centro direita e a esquerda reformista, que tiveram oportunidade de aplicar os mais variados projetos educacionais, não trouxeram maior mobilidade social. Segundo os dados do IBGE, os 10% mais ricos da população ainda são donos de 46% do total da renda nacional. Já os 50% mais pobres ficam com apenas 13,3%. Há décadas o Brasil anda de lado, ou seja, fica para trás.
Leia mais
Valério Arcary
Historiador, professor do Cefet/SP e membro do conselho editorial da revista Outubro
Karl Marx (1)
A chain is no stronger than its weakest link
(Uma corrente não é mais forte que seu elo mais fraco) - Sabedoria popular européia
Este texto resultou de uma comunicação apresentada no seminário do ILAESE (Instituto Latino-americano de Estudos Sócio-Econômicos), em novembro de 2005. Comentaremos cinco temas que foram, na ocasião, objeto de uma discussão coletiva. A primeira idéia é o reconhecimento do fracasso da educação pública como instrumento da mobilidade social. Uma das premissas do capitalismo era a igualdade jurídica dos cidadãos. A promessa dos reformistas brasileiros foi, contudo, ao mesmo tempo, mais audaciosa e confusa: afirmaram durante os últimos vinte anos de regime democrático liberal, antes de chegar ao poder, que a educação seria, mesmo preservado o capitalismo, uma via de maior justiça social. A escola poderia mudar o Brasil, diminuindo as desigualdades sociais. Através da meritocracia, da igualdade de oportunidades, a chamada equidade, a justiça diante de obstáculos ou de barreiras que são ou deveriam ser universais, existiria a possibilidade de melhorar de vida. Todo a promessa reformista esteve construída em cima desta tese. “Estudem e trabalhem duro”, e terão um futuro superior ao dos vossos pais.
Educação e trabalho para todos garantiriam, presumia-se, uma maior coesão social à democracia burguesa na periferia do capitalismo, e serviam de álibi para a confiança dos reformistas nas possibilidades de “controle social” do mercado. Abraçados a esse programa, o desenvolvimento econômico substituía, alegremente, o socialismo como horizonte estratégico da esquerda eleitoral. A democracia liberal afiançaria, gradualmente, prosperidade para todos. Seria uma questão de paciência. Mas, quando chegaram ao poder, fizeram um “desconto” na promessa, e o direito à educação universal foi subtraído: no lugar de mais verbas para a educação pública, mais isenção fiscal para a educação privada. Sobraram as políticas compensatórias como o “Bolsa Família”: uma amarga contrapartida.
Todas os levantamentos estatísticos disponíveis a partir do censo do IBGE de 2000 e dos PNAD’s dos anos seguintes informam que, apesar de melhoras quantitativas modestas dos índices educacionais, o projeto reformista tem sido um fiasco. O Brasil está mais injusto que há vinte anos atrás, o desemprego mais alto, os salários médios congelados, enfim, a vida ficou mais difícil. A expansão da rede pública foi significativa nos anos sessenta, setenta e oitenta, mas não diminuiu a desigualdade social. Depois, a partir dos anos noventa, vieram as políticas sociais focadas que o governo Lula está preservando, e fracassaram, ainda mais estrepitosamente. A mobilidade social, ou seja, a esperança de ascensão social de uma geração para outra permanece muito pequena. A desigualdade social brasileira continua entre as mais elevadas do mundo. Vinte anos de democracia burguesa e de alternância no poder municipal, estadual e nacional entre a centro direita e a esquerda reformista, que tiveram oportunidade de aplicar os mais variados projetos educacionais, não trouxeram maior mobilidade social. Segundo os dados do IBGE, os 10% mais ricos da população ainda são donos de 46% do total da renda nacional. Já os 50% mais pobres ficam com apenas 13,3%. Há décadas o Brasil anda de lado, ou seja, fica para trás.
Leia mais
Valério Arcary
Historiador, professor do Cefet/SP e membro do conselho editorial da revista Outubro
CPI do Pãozinho, encontra sujeira
A CPI do Pãozinho, encontrou sujeira na unidade de produção da Home Bread, empresa que fornece pães para as escolas da rede municipal do Rio de Janeiro.
Foram muitas as irregularidades: o material de limpeza era armazenado junto aos alimentos; os equipamentos estavam enferrujados; os ingredientes usados na fabricação apresentavam má conservação;
O estudo feito pela Universidade Rural do Rio de Janeiroconstatou que o pãozinho careca enviado ás escolas contém sujeira e mofo.
Importante lembrar que o contrato da Prefeitura com a Home Bread é de R$9, 8 milhões.
Infelizmente é desta forma que a Prefeitura alimenta nossos alunos. Além de não convocar as merendeiras concursadas, ainda oferece merenda mofada.
Foram muitas as irregularidades: o material de limpeza era armazenado junto aos alimentos; os equipamentos estavam enferrujados; os ingredientes usados na fabricação apresentavam má conservação;
O estudo feito pela Universidade Rural do Rio de Janeiroconstatou que o pãozinho careca enviado ás escolas contém sujeira e mofo.
Importante lembrar que o contrato da Prefeitura com a Home Bread é de R$9, 8 milhões.
Infelizmente é desta forma que a Prefeitura alimenta nossos alunos. Além de não convocar as merendeiras concursadas, ainda oferece merenda mofada.
Pressão de Governos estadual e municipal tira do ar mensagem publicitária do Sepe para o Dia do Profissional de Educação
Pressão sobre Rádio MPB FM suspende veiculação de mensagem publicitária do sindicato, que lembra a comemoração do Dia do Profissional de Educação e denuncia o descaso dos governos estadual e municipal para com a educação pública de qualidade.
O spot publicitário que o Sepe mandou veicular na rádio MPB FM durante o dia de hoje para lembrar a passagem do dia do Profissional de Educação e para denunciar a política de arrocho salarial e de falta de investimentos na educação pública do governador Sérgio Cabral, do prefeito do Rio Eduardo Paes e de outros governos municipais em nosso estado, foi suspenso pela rádio depois da entrada no ar de duas inserções publicitárias. Para o sindicato, a retirada da propaganda do ar ocorreu por causa de pressões do governo do estado e da prefeitura, já que os mesmos são grandes anunciantes dos veículos de comunicação e exercem a pressão do poder econômico para, numa medida autoritária e anti-democrática, barrar o livre direito de expressão do sindicato que representa os profissionais de educação das redes públicas do estado do Rio de Janeiro.
Já não é a primeira vez que o Sepe se depara com dificuldades para denunciar o descaso dos governos para com o ensino público em nosso estado. Inúmeras vezes, empresas responsáveis pela colocação de outdoors, televisões, jornais impressos e estações de rádio se recusaram a veicular nossas denúncias sob a forma de publicidade, sob a alegação de que não se podia mencionar o nome dos governantes nestas campanhas. Hoje, mais uma vez ficou comprovada a falta de democracia destes governantes que ocupam cargos públicos eletivos e que não suportam a crítica e a fiscalização da população, da classe trabalhadora ou das entidades que, legitimamente, as representam.
Veja abaixo o texto do informe publicitário do Sepe em homenagem ao dia dos Profissionais de Educação que foi retirado do ar:
"EM QUINZE DE OUTUBRO COMEMORA-SE O DIA DO PROFESSOR. INFELIZMENTE, NO RIO DE JANEIRO NÃO TEMOS QUASE NADA PARA FESTEJAR.// O GOVERNADOR SERGIO CABRAL DESCUMPRIU AS PROMESSAS FEITAS PARA O SERVIDOR DA EDUCAÇÃO, ENTRE ELAS A INCORPORAÇÃO DA GRATIFICAÇÃO DO NOVA ESCOLA, QUE SERÁ FEITA EM CONTA GOTAS E SÓ TERMINARÁ EM 2015.//JÁ AS ESCOLAS MUNICIPAIS CONTINUAM COM TURMAS SUPERLOTADAS E COM FALTA DE PROFISSIONAIS.// O PREFEITO EDUARDO PAES ARROCHA O SALÁRIO DO SERVIDOR, QUE ESTÁ HÁ MAIS DE UM ANO SEM REAJUSTE.//EM VÁRIOS OUTROS MUNICÍPIOS OS INVESTIMENTOS NA EDUCAÇÃO ESTÃO SENDO REDUZIDOS.//QUEM TAMBÉM SOFRE COM TODOS ESSES GRAVES PROBLEMAS EM NOSSAS ESCOLAS SÃO OS PAIS E RESPONSÁVEIS DE ALUNOS, QUE VÊEM A SITUAÇÃO PIORAR A CADA ANO.//NO DIA DO PROFESSOR, O SEPE PEDE O APOIO DA POPULAÇÃO NA DEFESA DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE QUALIDADE E NA VALORIZAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO."
SINDICATO ESTADUAL DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO – SEPE RJ
O spot publicitário que o Sepe mandou veicular na rádio MPB FM durante o dia de hoje para lembrar a passagem do dia do Profissional de Educação e para denunciar a política de arrocho salarial e de falta de investimentos na educação pública do governador Sérgio Cabral, do prefeito do Rio Eduardo Paes e de outros governos municipais em nosso estado, foi suspenso pela rádio depois da entrada no ar de duas inserções publicitárias. Para o sindicato, a retirada da propaganda do ar ocorreu por causa de pressões do governo do estado e da prefeitura, já que os mesmos são grandes anunciantes dos veículos de comunicação e exercem a pressão do poder econômico para, numa medida autoritária e anti-democrática, barrar o livre direito de expressão do sindicato que representa os profissionais de educação das redes públicas do estado do Rio de Janeiro.
Já não é a primeira vez que o Sepe se depara com dificuldades para denunciar o descaso dos governos para com o ensino público em nosso estado. Inúmeras vezes, empresas responsáveis pela colocação de outdoors, televisões, jornais impressos e estações de rádio se recusaram a veicular nossas denúncias sob a forma de publicidade, sob a alegação de que não se podia mencionar o nome dos governantes nestas campanhas. Hoje, mais uma vez ficou comprovada a falta de democracia destes governantes que ocupam cargos públicos eletivos e que não suportam a crítica e a fiscalização da população, da classe trabalhadora ou das entidades que, legitimamente, as representam.
Veja abaixo o texto do informe publicitário do Sepe em homenagem ao dia dos Profissionais de Educação que foi retirado do ar:
"EM QUINZE DE OUTUBRO COMEMORA-SE O DIA DO PROFESSOR. INFELIZMENTE, NO RIO DE JANEIRO NÃO TEMOS QUASE NADA PARA FESTEJAR.// O GOVERNADOR SERGIO CABRAL DESCUMPRIU AS PROMESSAS FEITAS PARA O SERVIDOR DA EDUCAÇÃO, ENTRE ELAS A INCORPORAÇÃO DA GRATIFICAÇÃO DO NOVA ESCOLA, QUE SERÁ FEITA EM CONTA GOTAS E SÓ TERMINARÁ EM 2015.//JÁ AS ESCOLAS MUNICIPAIS CONTINUAM COM TURMAS SUPERLOTADAS E COM FALTA DE PROFISSIONAIS.// O PREFEITO EDUARDO PAES ARROCHA O SALÁRIO DO SERVIDOR, QUE ESTÁ HÁ MAIS DE UM ANO SEM REAJUSTE.//EM VÁRIOS OUTROS MUNICÍPIOS OS INVESTIMENTOS NA EDUCAÇÃO ESTÃO SENDO REDUZIDOS.//QUEM TAMBÉM SOFRE COM TODOS ESSES GRAVES PROBLEMAS EM NOSSAS ESCOLAS SÃO OS PAIS E RESPONSÁVEIS DE ALUNOS, QUE VÊEM A SITUAÇÃO PIORAR A CADA ANO.//NO DIA DO PROFESSOR, O SEPE PEDE O APOIO DA POPULAÇÃO NA DEFESA DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE QUALIDADE E NA VALORIZAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO."
SINDICATO ESTADUAL DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO – SEPE RJ
4ª CRE - RELAÇÃO DIFICIL ACESSO
UNIDADES ESCOLARES
(04.10.020) EM Joracy Camargo
(04.10.022) EM Odilon de Andrade
(04.11.016) EM Edmundo da Luz Pinto
(04.11.017) EM Ministro Afrânio Costa
(04.11.023) EM Ministro Plínio Casado
(04.11.036) EM Francisco José Oliveira Viana
(04.11.502) CIEP Deputado José Carlos Brandão Monteiro
(04.11.601) CM Carlos Drumond de Andrade
(04.11.603) CM Morro da Paz
(04.11.604) CM Betinho
(04.11.605) CM Caracol
(04.11.607) CM Maria Altamira Chaves Olegário
(04.11.608) CM Morro da Fé
(04.11.610) CM Mussum - O Trapalhão
(04.20.002) EM Cândido Portinari
(04.20.006) EM Amadeu Rocha
(04.20.013) EM Alice Tibiriçá
(04.20.014) EM Holanda
(04.20.017) EM Capitão de Fragata Didier Barbosa Vianna
(04.20.018) EM Magdalena Tagliaferro
(04.20.025) EM Alberto de Oliveira
(04.20.028) EM Comandante Guilherme Fischer Presser
(04.20.030) EM Tenente Antonio João
(04.20.030).1 Clube Escolar Fundão
(04.20.031) EM Conjunto Praia da Bandeira
(04.20.201) CIEP Olga Benário Prestes
(04.20.603) CM Doutor Antonio Monteiro
(04.20.604) CM Profª Maria Arminda F. Souza Aguiar
(04.20.606) CM Tauá
(04.30.001) EM Prof. Josué de Castro
(04.30.002) EM Teotônio Vilela
(04.30.004) EM IV Centenário
(04.30.006) EM Armando de Salles Oliveira
(04.30.007) EM Nova Holanda
(04.30.009) EM Prof. Paulo Freire
(04.30.201) CIEP Ministro Gustavo Capanema
(04.30.204) CIEP Operário Vicente Mariano
(04.30.206) CIEP Helio Smidt
(04.30.501) CIEP Presidente Samora Machel
(04.30.502) CIEP Elis Regina
(04.30.601) CM Menino Maluquinho
(04.30.602) CM Vila Pinheiro
(04.30.603) CM Tio Mario
(04.30.604) CM Monteiro Lobato
(04.30.605) CM Nova Holanda
(04.30.606) CM Pescador Albano Rosa
(04.30.607) CM Prof. Paulo Freire
(04.31.002) EM David Perez
(04.31.010) EM Armando Fajardo
(04.31.011) EM Raul Pederneiras
(04.31.012) EM Carvalho Mourão
(04.31.013) EM Montese
(04.31.014) EM Ministro Lafayette de Andrade
(04.31.016) CC Cruzada São Sebastião
(04.31.016) CC Cruzada São Sebastião
(04.31.020) EM Alfredo Valladão
(04.31.021) EM Heitor Beltrão
(04.31.022) EM Eneyda Rabello de Andrade
(04.31.501) CIEP Mestre Cartola (Agenor de Oliveira)
(04.31.601) CM Luis Carlos de Oliveira Câmara
(04.31.602) CM Barbosa Lima Sobrinho
(04.31.603) CM Chico Mendes
(04.31.604) CM Coração de Geneve
(04.31.605) CM Sempre Vida Dique
(04.31.606) CM Visconde de Sabugosa
(04.31.607) CM Acauã
(04.31.608) CM Ari PimenteL
(04.10.020) EM Joracy Camargo
(04.10.022) EM Odilon de Andrade
(04.11.016) EM Edmundo da Luz Pinto
(04.11.017) EM Ministro Afrânio Costa
(04.11.023) EM Ministro Plínio Casado
(04.11.036) EM Francisco José Oliveira Viana
(04.11.502) CIEP Deputado José Carlos Brandão Monteiro
(04.11.601) CM Carlos Drumond de Andrade
(04.11.603) CM Morro da Paz
(04.11.604) CM Betinho
(04.11.605) CM Caracol
(04.11.607) CM Maria Altamira Chaves Olegário
(04.11.608) CM Morro da Fé
(04.11.610) CM Mussum - O Trapalhão
(04.20.002) EM Cândido Portinari
(04.20.006) EM Amadeu Rocha
(04.20.013) EM Alice Tibiriçá
(04.20.014) EM Holanda
(04.20.017) EM Capitão de Fragata Didier Barbosa Vianna
(04.20.018) EM Magdalena Tagliaferro
(04.20.025) EM Alberto de Oliveira
(04.20.028) EM Comandante Guilherme Fischer Presser
(04.20.030) EM Tenente Antonio João
(04.20.030).1 Clube Escolar Fundão
(04.20.031) EM Conjunto Praia da Bandeira
(04.20.201) CIEP Olga Benário Prestes
(04.20.603) CM Doutor Antonio Monteiro
(04.20.604) CM Profª Maria Arminda F. Souza Aguiar
(04.20.606) CM Tauá
(04.30.001) EM Prof. Josué de Castro
(04.30.002) EM Teotônio Vilela
(04.30.004) EM IV Centenário
(04.30.006) EM Armando de Salles Oliveira
(04.30.007) EM Nova Holanda
(04.30.009) EM Prof. Paulo Freire
(04.30.201) CIEP Ministro Gustavo Capanema
(04.30.204) CIEP Operário Vicente Mariano
(04.30.206) CIEP Helio Smidt
(04.30.501) CIEP Presidente Samora Machel
(04.30.502) CIEP Elis Regina
(04.30.601) CM Menino Maluquinho
(04.30.602) CM Vila Pinheiro
(04.30.603) CM Tio Mario
(04.30.604) CM Monteiro Lobato
(04.30.605) CM Nova Holanda
(04.30.606) CM Pescador Albano Rosa
(04.30.607) CM Prof. Paulo Freire
(04.31.002) EM David Perez
(04.31.010) EM Armando Fajardo
(04.31.011) EM Raul Pederneiras
(04.31.012) EM Carvalho Mourão
(04.31.013) EM Montese
(04.31.014) EM Ministro Lafayette de Andrade
(04.31.016) CC Cruzada São Sebastião
(04.31.016) CC Cruzada São Sebastião
(04.31.020) EM Alfredo Valladão
(04.31.021) EM Heitor Beltrão
(04.31.022) EM Eneyda Rabello de Andrade
(04.31.501) CIEP Mestre Cartola (Agenor de Oliveira)
(04.31.601) CM Luis Carlos de Oliveira Câmara
(04.31.602) CM Barbosa Lima Sobrinho
(04.31.603) CM Chico Mendes
(04.31.604) CM Coração de Geneve
(04.31.605) CM Sempre Vida Dique
(04.31.606) CM Visconde de Sabugosa
(04.31.607) CM Acauã
(04.31.608) CM Ari PimenteL
DECRETO DIFICIL ACESSO - NOVAS UE'S
D.O. 16/10/09
RESOLUÇÃO SME N.º 1043 DE 15 DE OUTUBRO DE 2009
Dispõe sobre a concessão da gratificação por atividade em unidades escolares situadas em local de difícil acesso.
A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições legais e considerando:
• o disposto no Decreto n.º 23.020 de 17 de junho de 2003;
• a gratificação de que trata o referido Decreto inserida política de valorização dos profissionais da Secretaria Municipal de Educação;
RESOLVE:
Art. 1º São consideradas de difícil acesso todas as unidades escolares da E/SUBE/10ª Coordenadoria Regional de Educação, além das demais elencadas no Anexo I desta Resolução.
§ 1º Farão jus à gratificação de difícil acesso os servidores em exercício nas unidades escolares que integram o referido anexo.
Art. 3º Ficam mantidas, também, as unidades escolares constantes do Anexo II.
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas a Resolução SME nº 941, de 15 de fevereiro de 2007 e a Resolução SME nº 998, de 28 de outubro de 2008.
Rio de Janeiro, 15 de outubro de 2009.
CLAUDIA COSTIN
RESOLUÇÃO SME N.º 1043 DE 15 DE OUTUBRO DE 2009
Dispõe sobre a concessão da gratificação por atividade em unidades escolares situadas em local de difícil acesso.
A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições legais e considerando:
• o disposto no Decreto n.º 23.020 de 17 de junho de 2003;
• a gratificação de que trata o referido Decreto inserida política de valorização dos profissionais da Secretaria Municipal de Educação;
RESOLVE:
Art. 1º São consideradas de difícil acesso todas as unidades escolares da E/SUBE/10ª Coordenadoria Regional de Educação, além das demais elencadas no Anexo I desta Resolução.
§ 1º Farão jus à gratificação de difícil acesso os servidores em exercício nas unidades escolares que integram o referido anexo.
Art. 3º Ficam mantidas, também, as unidades escolares constantes do Anexo II.
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas a Resolução SME nº 941, de 15 de fevereiro de 2007 e a Resolução SME nº 998, de 28 de outubro de 2008.
Rio de Janeiro, 15 de outubro de 2009.
CLAUDIA COSTIN
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