terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Em audiência com o Sepe, SME confirma remoção de merendeiras;

Em audiência com o Sepe, SME confirma remoção de merendeiras; assembleia da rede nunicipal muda de local e será feita no Sindsprev

A diretoria do Sepe e representantes das merendeiras das escolas municipais se reuniram hoje com a assessoria da secretária municipal de Educação do Rio, Cláudia Costin. Na reunião, foi discutida a substituição que está ocorrendo na rede de educação municipal de dezenas de merendeiras concursadas por cozinheiras terceirizadas da Comlurb. A troca das merendeiras por esse pessoal terceirizado desrespeita uma liminar da Justiça ganha pelo Sepe; liminar esta que determina a convocação de cerca de 500 merendeiras aprovadas num concurso realizado pela Secretaria Municipal de Educação (SME) em 2008 como condição para que a Secretaria promova a contratação das cozinheiras da Comlurb nas escolas de grande porte.


Na audiência, o Sepe cobrou a convocação das concursadas e o fim da remoção das atuais merendeiras. O sindicato também lembrou que a SME tem somente até essa semana para convocar as 500 aprovadas. Caso contrário, a prefeitura terá que pagar uma multa diária. Segundo a assessoria da SME, foram as Coordenadorias Regionais de Ensino (CREs) que listaram as escolas que receberiam as cozinheiras da Comlurb. Sobre a convocação das concursadas, as assessoras afirmaram que o caso está com a Procuradoria do município. Ainda segundo a assessoria de Costin, somente a 10ª CRE não requisitou as terceirizadas.

A SME informou que a prefeitura alega a Lei de Responsabilidade Fiscal para não convocar as aprovadas. O Sepe retrucou, já que a mesma lei deveria valer para a contratação das terceirizadas.

Em relação às merendeiras readaptadas por causa de doenças adquiridas no serviço, as assessoras disseram que elas não serão removidas das atuais escolas. Além disso, a assessoria da secretária afirmou que as merendeiras que foram removidas das escolas poderão pedir transferência de CRE, bastando encontrar uma vaga.


O Sepe já acionou o seu Departamento Jurídico para entrar com um mandado de segurança, pedindo o fim da remoção. Hoje, terça-feira (dia 9/2), o Sepe realiza uma assembléia da rede municipal de educação no auditório do Sindsprev (Rua Joaquim Silva, 98/A – Centro) – atenção, a assembleia seria realizada no auditório do Sepe, mas foi transferida para o Sindsprev.

Profissional de Ciep de São Gonçalo homenageia população do Haiti

Publicamos abaixo, poema da professora Marília Machado, do Ciep Vital Brazil, de São Gonçalo, enviado para o sindicato para homenagear a população do Haiti.

Haiti: Duzentos anos de dor

Mais de duzentos anos

de dor, clamor, desalento.

Mais de duzentos anos

de luta, horror e tormento.


Mas também foram dois séculos

de vitória da resistência

de superação da existência.

de força e soberania.


A guerra mais implacável,

tão difícil de vence,

é contra o preconceito

e a cruel burguesia.


Que vindo de todas as partes,

exercendo a tirania,

massacra, fere e oprime,

disfarçada de “missão”.


E fingindo que quer a paz

pune, do povo, a “ousadia”

de fazer revolução.


Lá, a paz se pinta de preto,

da cor de um povo lindo,

que luta e vai conseguir.


E então, libertará

o belo sorriso preto

da querida inf~encia preta

que vive no Haiti;


a grande alegria preta,

da juventude preta,

que vive no Haiti;


a felicidade preta,

das pretas e pretos de garra

que vivem no Haiti.


Quero, que logo aconteça

a nova revolução

reerguendo o Haiti,

pois um pedaço de mim

também sobrevive ali.

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