quarta-feira, 20 de março de 2019

Abaixo Assinado do Nova Escola



A secretaria de aposentados e aposentadas do SEPE informa que foi aprovado na reunião de lideranças e na assembleia da rede estadual como parte da Campanha Salarial o abaixo assinado sobre o Nova Escola.

O objetivo é mobilizar especialmente colegas aposentadxs da rede estadual. Esclarecemos ainda que o documento poderá ser assinado por todxs aposentadxs que estão ou não na ação judicial.

quinta-feira, 7 de março de 2019

Assembleia de Aposentad@s adiada!

Companheiros, por motivo de doença da companheira Alice, resolvemos adiar a Assembleia de Aposentados da regional 4 que iria ocorrer dia 11 de março; avaliamos que mesmo na possibilidade da mesma já obter alta, não estará em condições de participar.
Assim que possível publicaremos nova data para Assembleia de Aposentad@s para escolha de representante.

quarta-feira, 6 de março de 2019

8M - DIA INTERNACIONAL DE LUTA DA MULHER TRABALHADORA E CONVOCAÇÃO PARA MANIFESTAÇÃO


BASTA DE VIOLÊNCIA MACHISTA!
REFORMA DA PREVIDÊNCIA TAMBÉM É VIOLÊNCIA!

Mal começou o ano de 2019 e o número de casos de feminicídio foram assustadores. No Brasil por são quase 6 casos de feminicídio e 500 mulheres agredidas e os números não param de aumentar.
O crime humano e ambiental cometido pela Vale, em Brumadinho/MG não só vitimou mulheres, como as fez perder seus filhos, maridos e parentes.

Além disso, a Medida Provisória 871, do governo Bolsonaro, as coloca em uma situação bem difícil para ter acesso ao benefício da pensão por morte. Do ministério da mulher, da família e direitos humanos - o qual deveria pensar políticas para questões urgentes das mulheres, tem vindo muitos ataques e reprodução do machismo, racismo e LGBTfobia.

Embora a ministra Damares Alves tenha dito em seu pronunciamento que nenhum caso de violência doméstica ficaria sem resposta, nem uma política concreta foi apresentada até agora sobre esse tema. Por outro lado, o projeto que visa proibir o aborto mesmo nos casos de estupro ou risco de vida para a mulher, já vem sem sendo movimentado na câmara.

Apesar de muitos criarem expectativa de que o ano começaria melhor, o que temos visto é a continuidade do desemprego, da precarização nas condições de vida e da corrupção. E pode piorar, já que Bolsonaro quer aprovar uma reforma da previdência que retira ainda mais direitos do que a proposta por Temer.

Por isso, precisamos resgatar a origem desse dia que surgiu na luta das mulheres por melhores condições de trabalho, nos somar ao chamado da Greve Internacional de Mulheres e fazer desse 08 de Março o primeiro passo para construir uma forte greve geral no Brasil que exija mais investimento público em políticas de combate à violência machista e que derrote de vez a reforma da previdência!

A reforma da previdência é violência contra às mulheres!

A reforma da previdência de Bolsonaro é um ataque brutal às mulheres, além de impor uma idade mínima de 62 anos para as mulheres se aposentarem ainda vai aumentar o tempo mínimo de contribuição para a aposentadoria de 15 para 20 anos.
Atualmente a maioria das mulheres se aposenta por volta dos 61 anos porque é quando consegue acumular os 15 anos de contribuição necessários, imagine se passar pra 20 anos, não vamos nos aposentar nunca!

Esse governo também quer obrigar as professoras e as mulheres rurais a trabalharem até os 60 anos, isso é uma absurdo! O exercício do magistério exige preparo físico e psicológico, imagina uma professora permanecer de 4 a 8 horas numa sala de aula com 40, 50 alunos? E ainda chega em casa ainda tem que preparar aula, corrigir prova, etc.

E a situação das funcionárias de escolas? Como vai ficar a vida da merendeira que trabalha numa cozinha com 52o graus e até hoje não são reconhecidas como cozinheiras? Da Agente Educadora ou Inspetora que fica na maioria das vezes ficam sozinhas com mais de 300 crianças? Das secretárias escolares ? Da servente ou copeira? Das Agentes de Educação Infantil que não são reconhecidas no Magistério? Das Agentes de Apoio à Educação Especial que dão conta sozinhas de várias turmas com demandas diferentes dos alunos? Desprezam as péssimas condições de trabalho e os péssimos salários!

No caso da mulher rural, é ainda pior, pois trabalha de sol a sol e é uma das categorias mais sacrificadas deste país. Além disso, vai impedir a acumulação de benefícios como a pensão por morte com a aposentadoria e diminuir o valor do Benefício de prestação Continuada (BPC) de 01 salário mínimo para R$ 400. Como se pode ver, essa reforma não leva em conta a desigualdade entre mulheres e homens na sociedade, nem a dupla jornada de trabalho da mulher, nem a maior dificuldade que nós temos para permanecer no mercado de trabalho, nem a diferença salarial, nada disso. Se for aprovada, vai aprofundar essas desigualdades e aumentar a injustiça social.

Pela vida das mulheres! Basta de violência e feminicídio!

Há muito tempo o Brasil não é um país seguro para as mulheres. Estamos na quinta posição a nível internacional, entre os países onde mais se comete feminicídio.
Se considerarmos a população LGBT vamos para o primeiro lugar no ranking e de todos esses crimes a população negra é a principal vítima.
Vai fazer  um ano da execução de Marielle  Franco e até hoje não temos respostas! Não podemos nos calar! Exigimos respostas!Vamos às ruas!

Segundo o 12º anuário brasileiro de segurança pública, em 2017 foram registrados 60.010 casos de estupro, sendo que 70% das vítimas foram meninas e adolescentes. Embora sejam números altos, o estupro é considerado o crime com maior índice de subnotificação e os registros ainda são falhos para identificar os estupros corretivos, aqueles direcionados a mulheres lésbicas ou bissexuais para “corrigir” sua sexualidade. Esse é o resultado dos sucessivos cortes no orçamento de políticas para mulheres e pastas sociais.

Mesmo com avanços na legislação, não tem sido possível efetivar a segurança das mulheres por falta de ampliação e estruturação de serviços. Enquanto Bolsonaro aponta a castração química de estupradores, tentando transformar o problema social em responsabilidade individual e biológica, nada se fala sobre os investimentos em políticas públicas.
Pelo contrário, há o aprofundamento das condições que desencadeiam o aumento da violência. Desemprego, precarização dos serviços públicos, discurso de ódio contra mulheres negras e não negras, Lgbts, imigrantes, indígenas e quilombolas e a impunidade quase certa para esses crimes.

NÃO VAMOS NOS CALAR! NÃO VAMOS NOS ESCONDER!
VAMOS TODAS (OS) DIA 8 DE MARÇO FAZER UMA GRANDE MANIFESTAÇÃO
 ÀS 16h CONCENTRAÇÃO NA CANDELÁRIA 


EIXO UNIFICADO DO 8M:
Pela vida das mulheres!
Justiça por Marielle!
Por democracia e direitos!
Somos contra Bolsonaro e a Reforma da Previdência!

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