Em reunião realizada na tarde de ontem, as entidades que compõem o Movimento Unificado dos Servidores Estaduais aprovaram um indicativo de realização de assembleia conjunta do funcionalismo estadual para o dia 19 de junho, às 15h, na Concha Acústica da UERJ. Este indicativo de realização de uma assembleia conjunta dos segmentos do funcionalismo deverá ser discutido por cada categoria em separado nas suas assembleias que estão sendo realizadas durante esta semana e na semana que vem até o dia proposto para a realização da assembleia unificada, que poderá deflagrar uma greve geral do funcionalismo estadual, em luta contra a ADIN do governador contra os triênios, que tramita no STF, em Brasília. Desde o anúncio de que o governador havia entrado no STF com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra as gratificações do funcionalismo estadual por tempo de serviço os servidores estão se mobilizando, realizando assembleias e atividades contra mais um ataque de Cabral contra o serviço público em nosso estado. Dia 11 de junho), a UERJ entrou em greve por tempo indeterminado e uma das reivindicaçoes dos profissionais da universidade estadual é justamente a retirada da ação do governador contra os triênios. A rede estadual vai fazer uma paralisação de 24 horas no dia 14 de junho, com indicativo de greve, com assembleia às 10h no Clube Municipal (Tijuca) e participação, à tarde, na grande passeata organizada pelo movimento unificado dos servidores estaduais em defesa dos nossos triêniois. Outros segmentos do funcionalismo também já se mobilizaram e irão realizar assembleias nos próximos dias, aumentando a pressão sobre as autoridades estaduais para que o governo retire a sua ADIN do STF. |
terça-feira, 12 de junho de 2012
Mobilização contra ataque de Cabral aos triênios: Muspe aprovou assembleia indicativa conjunta do funcionalismo para o dia 19 de junho
Novo diretor do Iaserj não apresenta seus planos para a instituição
Em reunião hoje (12/6) pela manhã com o corpo clínico do Hospital do Iaserj, o novo diretor, Pedro Cirilo optou por não dizer o que fará como novo diretor da unidade. Ele foi empossado ontem (11/6), em substituição ao médico Nelson Ferrão que, no cargo, se colocava contra o projeto do governador Sérgio Cabral Filho de demolir o Hospital do Iaserj para que o Instituto Nacional do Câncer (Inca) construa em seu lugar um centro de pesquisas em oncologia.
Ferrão foi exonerado por isto. Mas Cirilo preferiu não responder se veio para desativar o hospital. “Não vou me posicionar, agora, sobre o que farei à frente da direção do Iaserj. Quero, antes, tomar pé da situação da unidade e depois ouvir a Secretaria de Saúde para então anunciar o que vou fazer”, afirmou. Disse que foi contatado na quinta-feira última pela secretaria e convidado para substituir Ferrão, sem que lhe fosse informada qual a sua missão como novo gestor da unidade.
Cobrado pelo corpo clínico da unidade sobre qual o seu papel, disse:“Hoje (12/6), terei, às 13 horas, uma reunião com a SES. Não tive nenhuma reunião preliminar com a secretaria de saúde para discutir que papel teria à frente do Hospital do Iaserj”.
Todos os profissionais do Hospital do Iaserj presentes se colocaram contra a demolição. Informaram sobre o funcionamento de todos os setores. Entre outras informações lembraram que o Iaserj é um hospital de média complexidade, realiza mais de 9.000 atendimentos por mês, inclusive pequenas cirurgias. São realizados durante o mesmo período aproximadamente 35 mil exames laboratoriais e 1500 de imagem. O hospital tem cadastrados 80.000 pacientes do SUS. São 56 leitos ativos, sendo 12 de UTI. Do total de pacientes atendidos, 60% são do SUS e 40% servidores do estado. No terreno funciona ainda o Instituto de Infectologia São Sebastião.
Muspe não reconhece exoneração
Estiveram presentes à reunião, representantes do Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Estado (Muspe), que informaram a nova direção a decisão da entidade de não reconhecer a exoneração do diretor Nelson Ferrão. Os representantes do movimento explicaram que o os servidores estão sendo mobilizados contra a demolição do Hospital do Iaserj, sendo este, um dos principais eixos da paralisação da próxima quinta-feira, junto com a luta pela manutenção do triênio.
Foi informado também que, na mesma quinta-feira, será realizado um ato de desagravo ao diretor afastado, na Cinelândia.
fonte: Sindsprev RJ
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