No dia 29 de agosto realizou-se na 4a CRE reunião para esclarecimentos sobre o protocolo “ACESSO MAIS SEGURO” as direções e CEC’s da Maré devido uma denúncia a ouvidoria.
A SME iniciou perguntando se as direções estavam cientes sobre o ACESSO MAIS SEGURO e a resposta foi afirmativa. Esclareceu que este procedimento foi melhorado para a Educação e que apenas foi um paliativo. Declarou que na Prefeitura de Porto Alegre mesmo em dia de confronto, o ponto e o vale alimentação são cortados caso a aula não seja reposta no final de semana diferente da prefeitura do Rio de Janeiro que hoje é democrática. Afirmou que o MP fica em cima da SME.
Também foi salientado que ficam surpreendidos quando profissionais às 6 horas da manhã através da televisão veem os conflitos e já não vão trabalhar apesar de entrarem às 8 horas. Que o melhor seria ir e esperar em algum ponto acordado pois as vezes o comércio local abre após o confronto.
Foi questionado se o protocolo poderia ser comunicado aos responsáveis e a resposta foi negativa.
O SEPE disse que a categoria é majoritariamente feminina e junto com as crianças são penalizadas por causa da falta de diálogo entre o Prefeito e o Governador.
Que há banalização da violência e as condições de trabalho são ruins sendo assim, imagine em outra unidade. Que em dias de confrontos, o professor não fica sem trabalhar, pois em casa faz planejamento, não temos 1/3. Foi questionado psicólogos para os profissionais e as crianças pois ambos ficam abalados emocionalmente no retorno e se profissionais continuarem nessa situação ficarão mais adoecidos.
Sendo assim, seria interessante que a CRE se instalasse na Maré e a SME no Morro de São Carlos para que pudessem sentir na pele o que o conjunto dos profissionais sentem em dias de conflitos.
O SEPE pediu esclarecimento sobre o nome do responsável do protocolo e se o profissional era obrigado a cumprir.
Uma direção falou que não sentiu dificuldade em aplicar o ACESSO MAIS SEGURO e que não acha justo que uma professora que mora em Santa Cruz da Serra depois que saiu para trabalhar não trabalhe e um outro professor que mora perto fique debaixo do edredom.
Em resposta ao SEPE e aos demais, a assessoria esclareceu que o protocolo “ACESSO MAIS SEGURO” não era obrigatório e ela era a pessoa responsável. E que qualquer profissional que se sentisse ameaçado poderia pedir para sair a qualquer momento da unidade e ir para outro local. Informou que também não tinha os números por afastamento por psiquiatria.