terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Funcionários das escolas estaduais fazem o bloco “Daqui não saio, daqui ninguém me tira"




Merendeiras, serventes e inspetores de alunos da rede estadual do Rio realizarão um protesto diferente nesta quarta-feira, dia 6, a partir das 10 h, em frente à sede da Seeduc, no Santo Cristo: vão apresentar o bloco “Daqui não saio, daqui ninguém me tira”, contra a remoção dos funcionários administrativos de suas escolas de origem e substituição destes por contratados de firmas terceirizadas.

Ontem, dia 04, o Sepe e dezenas de funcionários fizeram mais um ato público em frente à sede da Secretaria, onde foram recebidos pelo subsecretário de Gestão, Luis Carlos Becker (foto de Samuel Tosta). Na audiência, o Sepe intermediou a negociação para que cessasse a remoção dos funcionários em vias de aposentadoria e também aqueles que cuidam de parentes com problemas de saúde grave e que seriam extremamente prejudicados se mudassem de escola. O subsecretário aceitou as ponderações do sindicato e se comprometeu a não remover estes funcionários de suas escolas.

O Sepe reivindicou, também, que os funcionários que, mesmo não estando nos dois casos acima, mas que vêm se sentindo prejudicados por outros motivos com a remoção – como, por exemplo, aqueles que tiverem que pegar mais de um transporte para ir na nova escola -, não sejam removidos. Becker se comprometeu a analisar estes casos também.Dessa forma, amanhã, dia 5, estes funcionários vão protocolar estes pedidos na Seeduc para não serem removidos.

TCE não reconhece remoção:

A Seeduc alega que cumpre determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE/RJ). Mas em audiência acompanhada pelo Sepe e pelo deputado Paulo Ramos, da Comissão de Educação da Alerj, o próprio presidente do Tribunal negou que tivesse conhecimento de qualquer parecer sobre a remoção dos concursados das escolas para dar lugar a pessoal terceirizado.

Dessa forma, o Sepe também está analisando uma ação na Justiça para fazer com que o governo cesse a remoção e reveja todos os casos já finalizados. O sindicato também já recorreu ao Ministério Público Estadual, onde protocolou uma denúncia contra a retirada de funcionários com mais de vinte anos nas escolas promovida pela Seeduc.


NÃO ÀS REMOÇÕES NA REDE MUNICIPAL: O EDI encantado de Eduardo Paes/ Constin


Direção de EDI comete assédio moral, desrespeita alunos e ataca educação pública 

Parece que na área do SEPE Regional 4, existe um EDI (Espaço de Desenvolvimento Infantil) onde a direção, ao invés de defender a educação pública de qualidade, defende os interesses da Prefeitura. Mesmo que para isso desrespeite o direito das crianças e dos profissionais.

Esta mesma direção é acusada de manter as aulas mesmo quando não há luz. Houve um período em que a água do bebedouro estava amarela, num claro descaso com a saúde das crianças.

Além disso, profissionais são obrigados a “dar contribuições financeiras” para a realização de festas nos finais de semana. E aqueles que questionam estes fatos, a direção responde que “tem carta branca da CRE para colocá-los a disposição”, numa  clara demonstração de não entendimento do que significa uma direção democrática.

Para piorar, durante as últimas eleições municipais, muitos profissionais da educação e responsáveis reconheceram que o prédio foi utilizado para a gravação da campanha eleitoral de Eduardo Paes, veiculada na televisão. Moradores do entorno, alegam também que foi feita campanha para uma vereadora da região.

Iremos apurar as denúncias! 

Não podemos aceitar que direções de escolas, que são profissionais de educação, assim como nós, cometam assédio moral contra educadores, desrespeitem crianças e ataquem a educação pública.

Por isso, a diretoria do SEPE Regional 4 se solidariza com os profissionais de educação, responsáveis e alunos desta unidade escolar e informa que iremos apurar e encaminhar as denúncias e exigir o afastamento desta direção.

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