A fala do presidente aprofunda o machismo e o racismo, já que reproduz o olhar estruturado a partir da herança escravista brasileira que coloca a mulher negra como como um pedaço de carne, mera mercadoria.
A declaração de Bolsonaro foi também LGBTfóbica, muitos LGBTs são jogados na prostituição por causa do preconceito, da dificuldade de arrumar empregos formais.
Além disso, o Brasil lidera o ranking dos países onde mais se assassinam com requintes de crueldade LGBTs e a postura do presidente só reforça essa situação.
Segundo agências internacionais, o Brasil é o país que mais mata LGBTs, ganhando até mesmo dos 13 países do Oriente e África onde existe pena de morte contra a população LGBT.
Precisamos de mais investimentos em políticas de combate a violência machista e a LGBTfobia, em educação, saúde, emprego.
Não podemos tolerar esse tipo de declaração!
A necessidade dos setores oprimidos da classe trabalhadora é exatamente o contrário do que defende Bolsonaro: precisamos de um país que não seja rota do turismo sexual e onde as pessoas sejam livres para exercer sua sexualidade.