quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Mobilização funciona e Costin vai receber Sepe e escolas do Sambódromo amanhã (dia 25/11)

   Profissionais de educação e pais de alunos que estiveram hoje (dia 24/11) na prefeitura para discutir com a secretária de Educação Cláudia Costin o fechamento de quatro escolas e de uma creche na Passarela do Samba conseguiram arrancar, depois de muita confusão, uma promessa da secretária de recebê-los em audiência nesta quinta-feira (dia 25/11), a partir das 17h, na SME (Centro Administrativo São Sebastião – 4º andar –  Praça Onze) para discutir o destino destas unidades da rede municipal.
    No protesto realizado nesta manhã, a prefeitura chegou a convocar a tropa de choque da Guarda Municipal, para impedir a entrada dos pais e profissionais de educação. Hoje à tarde, o Sepe e representantes das escolas irão à Câmara de Vereadores para solicitar ao Legislativo municipal medidas que impeçam a extinção das cinco unidades escolares que funcionam no sambódromo.

Razões dos protestos:
    A Secretaria Municipal de Educação do Rio quer fechar quatro escolas de Educação Infantil, de horário integral, e uma creche localizadas no Sambódromo, com quase 700 crianças. A prefeitura alega que o local não tem condições para receber aquelas unidades e por isso já começou a transferir as crianças para outras unidades. A comunidade escolar é contra o fechamento e realizou uma reunião hoje (dia 24), pela manhã, para discutir a melhor forma de resistência à transferência das crianças. Na reunião ficou decidido que os presentes deveriam se dirigir até a prefeitura para cobrar explicações do governo municipal sobre o destino dos alunos e dos profissionais de educação das unidades que serão extintas.
    Um dos problemas com o fechamento das escolas é que as unidades para onde as crianças estão indo ou não tem horário integral ou passarão a não ter em 2011. As escolas estão no sambódromo desde 1984, há 26 anos, e só agora a prefeitura "descobriu" que o local não tem estrutura. Segundo os profissionais que trabalham lá, eles foram informados há poucos dias do fechamento. A comunidade escolar há anos reivindica a construção de uma escola na região que unificasse todos os alunos, com horário integral – exatamente o contrário do que a SME está fazendo, ao espalhar os alunos pela região.

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