sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Risolia afirma em audiência pública que não punirá quem não lançar nota no Conexão Educação



Na ùltima quarta-feira (15/12), ocorreu a primeira audiência pública do secretário estadual de Educação Wilson Risolia na Alerj. Na audiência, convocada pela Comissão de Educação da Alerj, os coordenadores do Sepe questionaram os projetos terceirizados que a Seeduc vem implementando com empresas e ONGs. Os diretores do sindicato também denunciaram os baixos salários da categoria e a falta de professores. Militantes levaram cartazes com denúncias, tais como a incorporação imediata do Nova Escola, o cumprimento do plano de carreira dos funcionários e o ato de investidura dos animadores culturais (fotos Samuel Tosta).
Risolia, em sua fala, afirmou que pretende dialogar com a categoria. Ele anunciou que o professor que não lançar as notas no sistema Conexão Educação não será punido – o Sepe é contra o programa e orienta os profissionais a não participarem (veja nota neste site sobre a posição do Sepe).
O presidente da Comissão, Comte Bittencourt (PPS), no site da Alerj, faz um balanço satisfatório da audiência, mas ele criticou a “descontinuidade (da gestão), pois praticamente a cada ano temos um secretário novo”.

Neste link, a Alerj disponibiliza uma matéria (áudio) sobre a audiência.

Um comentário:

  1. O orçamento estadual do Rio de Janeiro de 2011 , disponibilizado no site do Sepe,i.e.,www.seperj.org.br , nos faz refletir sobre o pouco caso que o governador faz da educação pública do estado e dos seus servidores. Pois mais uma vez não há previsão de reposição salarial das perdas acumuladas ,no entanto há previsão para pagamento dos aluguéis dos aparelhos de ar-condicionados e dos computadores ( desk top). O mal desempenho nas avaliações nacionais do Ideb e do Enem parece não importar ao governador. E é tão evidente que esse mal desempenho passa pela recuperação das perdas salariais dos servidores, principalmente do docente do ensino médio, que por ser pessimamente remunerado, diariamente ocorrem vários pedidos de exoneração, acarretando todo ano a mesma estória de falta de professores no inicio e no decorrer dos anos letivos em várias escolas.
    Ao longo dos últimos anos como forma de tentar levar o governo a negociar propostas e cumprimentos das promessas feitas em 2006, pelo então candidato e, não cumpridas após eleito ; ocorreram algumas paralisações de 24h, que não surtiram efeito por falta de adesão dos servidores e por intolerância do governo.
    Como um gesto de boa vontade e tolerância ( haja!!!) sugiro que o Sepe e Uppes reabram urgentemente com a SEE negociação com vista a reposição da perda salarial no inicio de Janeiro/2011, sem o que proponho iniciarmos o ano letivo com paralisações semanais e persistindo a intolerância governamental iniciar uma paralisação por tempo indeterminado a partir de 01/05/2011.

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