quarta-feira, 1 de junho de 2011

Governo do Estado quer fechar 22 escolas noturnas


A SEEDUC anunciou o fechamento de 22 escolas que funcionam no horário noturno em prédios de unidades muncipais, na área da Tijuca. Desde a semana passada, a categoria tem enviado denúncias para o Sepe via email ou por telefone para denunciar a ameaça de fechamento e transferência de profissionais e professores para outras escolas. Segundo matéria publicada no Jornal Extra de 31 de maio, ao todo serão transferidas 175 turmas após o final das férias de julho. No total, são 250 escolas que o governo do estado compartilha com o município do Rio de Janeiro.
No começo do ano, o governo estadual já tinha fechado 13 escolas noturnas que também funcionavam em prédios compartilhados. Segundo a superintendente de redes da SEEDUC, Ana Paula Velasco, em entrevista na manhã desta quarta (dia 01/6) para a rádio CBN, a medida “visa economizar cerca de R$ 2 milhões mensais com aluguel das unidades municipais”.
A fala da supervisora se deu depois de uma entrevista dada pela direção do Sepe no mesmo programa mais cedo, quando o sindicato questionou a medida, mostrando que, ao invés de promover economia e visar o lucro, com o sacrifício de milhares de alunos que terão que mudar de escola, a secretaria deveria abrir mais vagas nas escolas existentes e, não, superlotar as que continuarem em funcionamento e, assim, prejudicar o desenvolvimento pedagógico dos estudantes. O Sepe também reclamou dos prejuízos administrativos que o fechamento poderá representar para os profissionais que trabalham nas escolas que serão desativadas.

Sepe já está mobilizando comunidades escolares contra o fechamento das unidades


   O Sindicato vai procurar a Comissão de Educação e Cultura da Alerj para denunciar o desmantelamento das escolas noturnas que a SEEDUC vem promovendo e, está estudando uma forma de entrar com uma representação no Ministério Público Estadual contra a governo do estado por causa do fechamento de vagas na sua rede de ensino. O Sepe também está organizando um ato de protesto na Alerj para denunciar o problema.

Veja a lista publicada pelo Extra das escolas que serão extintas, e os colégios que receberão os alunos:

 
- Colégio Astolfo Resende será absorvida pelo Instituto Carmela Dutra
- Escola Professor Souza Carneiro será absorvido pelo Colégio Heitor Lira
- Colégio Washington Luis será absorvido pelo Colégio Professor Clóvis Monteiro
- Colégio Professora Nilza Mendonça será absorvido pelo CIEP 339
- Colégio Alfredo de Paula Freitas será absorvido pelo CIEP 339

- Colégio Paulo da Portela será absorvido pelo CIEP 323
- Escola Irã será absorvida pelo Colégio Mato Grosso
- Escola Thomas Mann será absorvida pelo Colégio Pastor Miranda Pinto
- Escola Isabel Mendes será absorvida pelo Colégio Bento Ribeiro
- Escola Pace será absorvida pelo Colégio Paulo Freire

- Colégio Brigadeiro Eduardo Gomes será absorvido pelo Colégio Leonel Azevedo
- Escola Pracinha João da Silva será absorvida pelo Colégio Professor Daltro Santos
- Colégio Professora Silvia Araújo Toledo será absorvido pelo Ciep 183
- Escola Eduardo Rabelo será absorvido pelo Ciep 183
- Colégio Equador será absorvido pelo Colégio João Alfredo
- Colégio Celestino Silva será absorvido pelo Colégio Julia Kubistchek
- Colégio Francisco Cabrita será absorvido pelo Colégio Herbert de Souza
- Colégio José Pedro Varella será absorvido pelo Colégio Herbert de Souza
- Escola General Euclides de Figueiredo será absorvido pelo Colégio Paulo de Frontin
- Escola Evaristo da Veiga será absorvido pelo Colégio Professora Maria Terezinha de Carvalho Machado
- Escola Leitão da Cunha será absorvida pela Escola Laudimia Trotta

- Escola George Sumner será absorvida pelo Colégio Sarmineto

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