segunda-feira, 4 de julho de 2011

Sepe discute com Metro 4 problemas no CE Leopoldina

Na sexta (dia 1), diretores do Sepe Central, da Regional 8 e profissionais do CE Leopoldina da Silveira tiveram uma reunião com a direção da escola para conversar sobre o problema ocorrido quando um rapaz que não fora identificado, utilizou uma faca para retirar uma faixa que pedia o fim da violência nas escolas. A diretora estava licenciada por conta do seu mestrado. Fomos recebidos então pela diretora adjunta Elisa.

Ela alegou não estar no colégio no dia em que ocorrera tal ato, e que só havia ouvido um lado da história. Questionamos a atitude de tal rapaz, cobrando um posicionamento da direção. A diretora adjunta Elisa informou que os esclarecimentos que solicitávamos só poderiam ser dados pela Metropolitana 4. A própria diretora ligou e marcou uma reunião para a mesma tarde.

Na metro 4 fomos recebidos pelo professor Robson, coordenador administrativo. Após esclarecimentos sobre a posição de algumas direções que proíbem a entrada do Sepe, solicitamos informações sobre o rapaz, bem como sua função junto à SEEDUC. O professor Robson afirmou que não poderia passar informações sobre este "funcionário".

Questionamos então como alguém que toma uma atitude tão questionável pode ter acesso livre em uma escola sem que ninguém saiba sua função. O professor Robson então chamou o professor Ricardo, coordenador pedagógico. O professor Ricardo disse que todos conheciam o rapaz que se chamava Saulo e sua função era organizar os grêmios. Porém, naquela semana estava acompanhando o SAERJ.

Colocamos então que sua tarefa não seria a de retirar nenhuma faixa e perguntamos se era um funcionário concursado ou contratado. O professor Ricardo colocou que as informações que queríamos só poderiam ser dadas pelo superintendente de gestão da rede, professor Paulo Fortunato. No mesmo momento, Ricardo agendou uma reunião com o professor Renato para segunda-feira dia 4 de julho.

A direção do Sepe CENTRAL e dois professores do colégio foram à reunião. Paulo Fortunato disse que estava percebendo que existiam problemas de comunicação na escola, desde o início do ano quando a comunidade escolar reivindicou a climatização. Após relatarmos os fatos ocorridos, Paulo Fortunato informou que o rapaz se chama Saulo e que sua tarefa é a organização de grêmios estudantis, uma vez que o governo estadual quer impulsionar a existência dos grêmios. Que a atitude tomada só poderia ter ocorrido com a orientação de alguma chefia imediata (direção do colégio ou coordenação da Metro).

Perguntamos se era funcionário, pois precisávamos de alguns esclarecimentos para repassar a comunidade escolar e divulgar no site do sindicato. Paulo Fortunato informou que não autorizava que colocássemos informações no site e que a finalidade da reunião não era esta. Alegamos que as informações eram necessárias para mantermos o diálogo com o governo. Paulo disse que não estava autorizado a falar, mas se comprometeu a ir ao Colégio Estadual Leopoldina da Silveira, para conversar com a comunidade escolar, prestando todos os esclarecimentos.

Solicitamos ainda que a SEEDUC possa orientar as direções de escolas a apresentar aos alunos e profissionais os novos funcionários, para que possamos garantir a segurança e um clima pacífico nas escolas.

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