quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Professor é agredido em sala de aula



Matéria do Jornal O Dia publicada nesta quarta, dia 03/10 (a Regional 2 do Sepe está acompanhando o caso e já contatou o professor agredido): Rio - Depois de repreender seu aluno por ato de indisciplina, um professor de Matemática foi agredido dentro da sala de aula supostamente por parentes do adolescente.

Ramon Ricardo Ribeiro, 43 anos, teria sido ameaçado de morte após o caso, que aconteceu no dia 29 de setembro. Ele pediu a transferência do Ciep Estadual Raul Seixas, em Costa Barros e o caso está sendo investigado pela polícia e pela Secretaria de Educação.

Segundo Ramon, a confusão começou após ele retirar de sala um aluno de 17 anos, de turma noturna do Ensino Médio. O adolescente procurou a secretaria da escola, para dizer ter sido chamado de ‘burro’, e foi para casa.

Conforme relato do professor, o estudante voltou à escola 15 minutos depois, acompanhado da mãe, irmão e amigo. A mãe teria dado tapa no rosto dele, que reagiu dando outro no rosto dela.

Nesse momento, segundo o professor, o aluno e os outros dois começaram a agredi-lo com socos e chutes. A confusão só terminou com a interferência de outros alunos.

“Registrei o caso para que tomassem providências em relação à segurança dos profissionais da escola. Não quero mais trabalhar lá. Estou tentando a transferência, mas isso não é o bastante. Precisam tomar providências para por segurança. As pessoas não podem entrar na escola e agredir um professor com facilidade”, reclamou.

Ele trabalha na escola estadual há dez anos e conta que o processo de transferência está em andamento. Ele contou ainda que ele e outro professor que o ajudou teria sido vítima de ameaças.

Secretaria apura o caso

A confusão está sendo apurada pela Secretaria Estadual de Educação, e os envolvidos, sendo chamados para prestar esclarecimentos. A direção da unidade informou que o Ciep possui câmeras e que se trata de um caso isolado. A 39ª DP (Pavuna) investiga como lesão corporal e ameaça.

O professor fez exame de corpo de delito e diz que sua revolta não é contra a família, mas com a falta de estrutura na escola.

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