sexta-feira, 3 de maio de 2013

CRE ainda não oficializa a decisão de Claudia Costin sobre Escola do Amanhã da Cidade de Deus!

Apesar da secretária municipal de Educação, Claudia Costin, ter determinado a permanência do horário integral no CIEP Luis Carlos Prestes (Cidade de Deus), diante da argumentação que lhe foi apresentada pelos responsáveis e profissionais da escola, até o momento, esta decisão não foi oficializada pela CRE, que realiza uma nova reunião com os responsáveis para, mais uma vez, consultá-los sobre a preferência deles em relação ao horário de saída de seus filhos – se às 14h30m, como já acontece nas Escolas do Amanhã, por ordem da SME, ou às 16h30, mantendo o que a comunidade escolar conquistou com a secretária. Depois de todo o movimento realizado por esta comunidade, junto à CRE e à SME, para a manutenção do horário integral (saída às 16h30) na escola, realizar uma nova consulta aos responsáveis mostra a postura resistente da CRE em tornar oficial esta conquista. A própria coordenação da CRE coloca que o momento é de transição e não dá prazo para a sua decisão final sobre o caso, contrariando a determinação da própria secretária! Este tipo de conduta, onde o que se conquista não se concretiza, é que levou a equipe que dirigia o CIEP a pedir exoneração do cargo (a equipe demissionária recebeu várias homenagens e demonstrações de carinho no dia de sua saída).

Enquanto isso, a direção interina da escola, formada por membros da CRE, e que aguarda a inscrição de pretendentes para assumir o cargo (até o momento nenhum pretendente se inscreveu) decide que os alunos devem permanecer em sala de aula com seus professores, o máximo de tempo possível, subtraindo-lhes, inclusive, o tempo livre que tinham após o almoço para suas brincadeiras espontâneas.  Os professores enfrentam  um aumento dos problemas de comportamento inadequado dos alunos por conta da falta de movimento a que estão sendo submetidos, especialmente levando-se em conta que são crianças que, em sua maioria, têm problemas emocionais sérios pela história de vida difícil que possuem.    

A Regional 6 acompanha o caso e se une a esta comunidade escolar, tão carente e que tão bravamente luta pelos seus direitos,  para que se restitua a escola que seus alunos merecem e precisam, e  que seus profissionais recuperem as condições de trabalho que tinham com a antiga direção, que era reconhecida e valorizada por toda a região.

Este é um exemplo de como decisões centralizadas e arbitrárias podem desestruturar todo um trabalho sério, consequente e comprometido, que leva anos para ser construído.

Vamos continuar dizendo não! A exemplo desta comunidade escolar, vamos lutar contra o desmonte daquilo que a Rede Municipal ainda possui de positivo!
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