Em assembleia com mais de 600 pessoas, os
profissionais das escolas municipais do Rio decidiram entrar em estado de greve
(prontidão para a entrada em greve a qualquer momento, caso as negociações não
avancem e as reivindicações da categoria não sejam atendidas). A plenária
também deliberou por uma paralisação de 48 horas nos 13 e 14 de agosto.
A mobilização de hoje, quando a rede faz
uma paralisação de 24 horas mostrou que a luta por reajuste salarial, plano de
carreira unificado e contra a política meritocrática da prefeitura e da SME
ganha corpo a cada dia e que a categoria está pronta para dar uma resposta ao
prefeito e à secretária Cláudia Costin que implementam uma política pedagógica
que desvaloriza professores e funcionários e oferece péssimas condições de
trabalho nas escolas.
A mobilização de hoje na rede municipal
foi uma prova da insatisfação da categoria para com a política de Eduardo Paes
e Cláudia Costin. Salários cada vez mais baixos e condições de trabalho
degradantes, com turmas superlotadas, falta de estrutura e de materiais, além
da abertura das escolas para ONGs e fundações privadas retratam atual situação
da rede.
A categoria, revoltada com tamanha
situação, não aguenta mais os desmandos da prefeitura e as últimas mobilizações
em 2013, desde a deflagração da campanha salarial deste ano, mostram que o
movimento cresce a cada dia e que os profissionais das escolas municipais estão
dispostos e prontos para dar o troco ao prefeito e à secretária.
Hoje, a paralisação de 24 horas fechou
inúmeras unidades escolares e o comparecimento massivo na assembleia é uma
prova de que a rede está bastante mobilizada.
Veja fotos do ato na Cinelândia
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