sexta-feira, 10 de maio de 2013

Jornal O Dia denuncia violência nas escolas da Maré

O Jornal O Dia publicou hoje (dia 10) matéria falando sobre os problemas enfrentados por profissionais e alunos das escolas localizadas no Complexo da Maré, que estão tendo seu funcionamento comprometido por causa dos constantes tiroteios entre policiais militares e traficantes.

Os problemas se intensificaram depois do início da ocupação policial para a instalação de UPPS no complexo de favelas. Em maio, os Cieps Elis Regina e Samora Machel, na favela Nova Holanda, só puderam abrir ontem (dia 9). No mês passado, segundo a matéria, os estudantes perderam sete dias de aulas por causa de confrontos. O Sepe já havia feito denúncias sobre o problema, mas as autoridades estaduais e municipais não apresentaram qualquer tipo de solução.

O sindicato deixa claro que as autoridades de segurança devem se mobilizar para conter o problema e garantir o funcionamento das escolas, principalmente coibindo os casos de abuso dos policiais, que já invadiram escolas, inclusive creches municipais, para revistar alunos e ocupar salas em busca de supostos "traficantes".

VEJA O PANFLETO CONTRA OS NOVOS LEILÕES DO PETRÓLEO




REGIONAL REALIZA NESTE SÁBADO (AMANHÃ), DIA 11/05 A PARTIR DAS 09 HS, PLENÁRIA DE MERENDEIRAS


Como parte da mobilização do setor de funcionários de escolas contra os ataques dos governos à categoria, a Regional 4, realizará neste sábado 11/05 a partir das 09 horas, uma plenária de merendeiras.

Nossa sede fica na rua Cardoso de Morais, 145/sala 1007 - Bonsucesso (ao lado da C&A).

1ª CARAVANA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO DO RJ

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Assembleia do estado decide por nova paralisação no dia da votação de reajuste na Alerj

     Terminou há pouco a assembleia dos profissionais das escolas estaduais no Clube Hebraica, no Bairro de Laranjeiras. 
     A categoria decidiu não entrar em greve a partir de hoje (8). Com isso, as escolas estaduais, que estão realizando uma paralisação de 24 horas nessa quarta-feira (8), retornam ao trabalho normalmente amanhã, dia 9. 
    Os profissionais de educação continuam em estado de greve. A categoria decidiu, também, paralisar novamente as atividades no dia da votação na Assembleia Legislativa do projeto de lei do governador Sergio Cabral, que propõe um reajuste salarial de 7% para a educação. 
    O projeto será votado agora em maio e o Sepe orienta a categoria que fique atenta à convocação do sindicato para o dia da votação - a data da próxima assembleia também será divulgada em breve aqui no nosso site. A categoria não aceita o reajuste de 7% proposto por Cabral. 
   Este índice não recompõe as perdas salariais dos últimos anos e está muito abaixo do que os profissionais de educação reivindicam: piso salarial de cinco salários mínimos para o professor e 3,5 salários mínimos para os funcionários. Apenas nos mandatos de Cabral, iniciado em 2007, as perdas da educação ficaram acima de 20%, usando o IPCA como índice. 
    Outro problema é que o piso salarial do professor é muito baixo: R$ 1.001,82 (cargo: professor docente 1 de 16 horas). Com este salário inicial, um reajuste de 7% será irrisório. O salário atual com o reajuste proposto pelo governo não atrairá novos professores para trabalhar na rede, como também pouco ajudará a manter nas escolas os profissionais atuais. 
    A pesquisa feita pelo Sepe no Diário Oficial do estado confirma que, de janeiro a abril, 308 professores pediram exoneração – média de duas exonerações por dia. Os baixos salários e as más condições de trabalho são as causadoras dessa verdadeira sangria na rede estadual, que não é reposta pela Secretaria de Estado de Educação.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Escolas estaduais vão parar nessa quarta-feira (dia 8) para fazer assembleia geral e ato no Palácio Guanabara


Em estado de greve desde o dia 21 de março, os profissionais das escolas estaduais farão uma paralisação de 24 horas nessa quarta-feira, dia 8 de maio. Neste dia, a categoria realiza uma assembleia geral no Clube Hebraica (Rua das Laranjeiras, 346), a partir das 10h. Depois da assembleia, os profissionais se dirigirão em passeata até o Palácio Guanabara para realizar um ato de protesto e exigir a abertura de negociação salarial com o governo do Estado. A categoria reivindica um piso salarial de cinco salários mínimos para o professor e 3,5 salários para os funcionários administrativos.

A assembleia pode decidir pela entrada em greve, caso o governo do estado não abra negociação e apresente uma contraproposta para a rede estadual.

Categoria não concorda com reajuste proposto pelo governo

Na semana passada, o governo do estado enviou para a Alerj uma proposta de reajuste salarial para os educadores estadual, com índice de 7% de reajuste. A categoria entende que tal índice não recompõe as perdas salariais dos últimos anos, nem aproxima o piso salarial do piso histórico reivindicado (cinco mínimos para o professor e 3,5 mínimos para os funcionários). 

Apenas nos mandatos de Cabral, as perdas da educação ficaram acima de 20%, usando o IPCA como índice. Outro problema é que o piso salarial do professor é muito baixo: R$ 1.001,82 (cargo: professor docente 1 de 16 horas). Com este salário inicial, um reajuste de 7% será irrisório. Além disso, os animadores culturais não serão contemplados.

O salário atual com o reajuste proposto pelo governo não atrairá novos professores para trabalhar na rede, como também pouco ajudará a manter os profissionais atuais. Uma pesquisa do Sepe realizada diariamente no Diário Oficial do estado confirma que desde o início do ano 308 professores pediram exoneração das escolas estaduais – duas exonerações por dia. Acreditamos que os baixos salários e as más condições de trabalho são os causadores dessa verdadeira sangria, que não é reposta.

O Sepe discorda da afirmação da Secretaria de Educação de que o piso do professor teria sido quase dobrado nos últimos anos. Lembramos que em julho de 2007, um professor nível 3 ganhava R$ 540,00 de piso, acrescido de R$ 435,00 da gratificação máxima do Nova Escola (que parte dos professores já ganhava), totalizando R$ 975,00. O piso salarial atual de um professor nível 3, como dissemos acima, é de R$ 1001,80. Ou seja, à época do Nova Escola, o salário já era muito próximo do que é hoje. 

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Veja as camisas que o Sepe vai distribuir na assembleia na hebraica, dia 8


O Sepe está preparando camisetas com a mensagem: "Educação não rima com repressão - rede estadual contra os ataques do governo Cabral" (foto). A camisa será distribuída nessa quarta, dia 8, na assembleia na Hebraica (Rua das Laranjeiras, 346 - perto do Metrô Largo do Machado), às 10h, e na passeata que ocorrerá em seguida até o Palácio Guanabara; no dia 8, as escolas estaduais vão realizar paralisação de 24 horas.

Ontem (3), foi realizado o Ato em Defesa do Sepe, na ABI, com a presença de representantes de diversas entidades e parlamentares, que protestaram contra a forma como a Secretaria de Educação Estadual vem tratando a campanha salarial 2013 dos profissionais de educação - com a aplicação de falta sem motivo ao invés da falta por greve (a falta sem motivo pode proporcionar sérias punições ao servidor), além de processos na Justiça contra o sindicato, em uma tentativa de criminalizar o movimento (leia mais).

Reajuste proposto pelo governo não cobre perdas

A rede estadual de educação está em plena campanha salarial e se encontra em estado de greve. O Sepe considera o reajuste de 7% para a educação, que foi enviado, dia 2/05, pelo governador Sergio Cabral para a Alerj bem abaixo do que a categoria necessita para recompor suas perdas. Apenas nos mandatos de Cabral, as perdas da educação ficaram acima de 20%, usando o IPCA como índice. Outro problema é que o piso salarial do professor é muito baixo: R$ 1.001,82 (cargo: professor docente 1 de 16 horas). Com este salário inicial, um reajuste de 7% será irrisório. Além disso, os animadores culturais não serão contemplados.

O salário atual com o reajuste proposto pelo governo não atrairá novos professores para trabalhar na rede, como também pouco ajudará a manter os profissionais atuais. Uma pesquisa do Sepe realizada diariamente no Diário Oficial do estado confirma que desde o início do ano 225 professores pediram exoneração das escolas estaduais – duas exonerações por dia. Acreditamos que os baixos salários e as más condições de trabalho são os causadores dessa verdadeira sangria, que não é reposta.

O Sepe, seguindo as deliberações de assembleia da categoria em fevereiro, quando foi lançada a campanha salarial 2013 da rede, reivindica um piso salarial para o professor estadual de 5 salários mínimos e de 3,5 salários mínimos para as merendeiras, serventes, vigias e zeladores (funcionários administrativos das escolas).

No dia 8 de maio, a categoria realiza uma paralisação de 24 horas, com uma assembleia geral no Clube Hebraica para decidir os rumos da nossa mobilização. Logo após a plenária, quando os profissionais decidirão se entrarão em greve ou não, haverá um ato no Palácio Guanabara.

As principais reivindicações da categoria são:

- Piso salarial para o magistério de cinco salários mínimos e de 3,5 salários mínimos para os funcionários, com data base em maio.

Direitos:

• Plano de Carreira Unificado com paridade para aposentados, incluindo professores indígenas;

• À lotação dos professores e funcionários;

• Efetivação dos animadores culturais;

• Iaserj e a saúde pública;

• Concurso público já e fim da certificação.

Gestão Democrática:

• Eleições para direção nas escolas;

• Liberdade de expressão e organização;

• Fim do assédiio moral;

• Eleição de representante das escolas e formar comitês por escolas.

Pedagógico:

• 1/3 da carga horária para planejamento;

• 1 matrícula, 1 escola;

• Nenhuma disciplina com menos de 2 tempos de aula em todas as séries;

A categoria também se posicionou contra a resolução que trata do tempo de planejamento, no sentido de ser cumprido dentro da escola.

Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ
Endereço: Rua Evaristo da Veiga, 55 - 8º andar - Centro - Rio de Janeiro/RJ
Telefone: (21) 2195-0450

Uerj com inscrições abertas para mestrado em Ensino de Ciências, ambiente e sociedade


A Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FFP/Uerj) está com inscrições abertas para o curso de mestrado em Ensino de Ciências, Ambiente e Sociedade, até o dia 07 de junho de 2013. 

O objetivo do curso é promover o aprimoramento científico de diplomados em cursos de graduação, visando à formação de docentes, pesquisadores e profissionais altamente qualificados para o desenvolvimento de atividades científicas e docentes no campo das áreas Ambiental e de Educação em Biologia.

As inscrições podem ser feitas online (www.cepuerj.uerj.br) e também na Secretaria da Pós-Graduação da Faculdade de Formação de Professores, localizada em São Gonçalo. São somente treze vagas, e o valor da taxa de seleção é de R$ 70,00 (setenta reais). 

Mais informações:
Período do curso – 19 de agosto de 2013 a 31 de dezembro de 2015.
Local – Rua Dr. Francisco Portela, 1470, Bloco B – São Gonçalo.

CENTRO DE PRODUÇÃO DA UERJ

Rua São Francisco Xavier, 524, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ
1º andar, Bloco A, Sala 1006    CEP: 20559-900

Horário de atendimento na Recepção: de 2ª a 6ª feira, das 9h às 18h
Teleatendimento: (21) 2334.0639 de 2ª a 6ª feira, das 8h às 19h
E-mail: cepuerj@uerj.br

sexta-feira, 3 de maio de 2013

CRE ainda não oficializa a decisão de Claudia Costin sobre Escola do Amanhã da Cidade de Deus!

Apesar da secretária municipal de Educação, Claudia Costin, ter determinado a permanência do horário integral no CIEP Luis Carlos Prestes (Cidade de Deus), diante da argumentação que lhe foi apresentada pelos responsáveis e profissionais da escola, até o momento, esta decisão não foi oficializada pela CRE, que realiza uma nova reunião com os responsáveis para, mais uma vez, consultá-los sobre a preferência deles em relação ao horário de saída de seus filhos – se às 14h30m, como já acontece nas Escolas do Amanhã, por ordem da SME, ou às 16h30, mantendo o que a comunidade escolar conquistou com a secretária. Depois de todo o movimento realizado por esta comunidade, junto à CRE e à SME, para a manutenção do horário integral (saída às 16h30) na escola, realizar uma nova consulta aos responsáveis mostra a postura resistente da CRE em tornar oficial esta conquista. A própria coordenação da CRE coloca que o momento é de transição e não dá prazo para a sua decisão final sobre o caso, contrariando a determinação da própria secretária! Este tipo de conduta, onde o que se conquista não se concretiza, é que levou a equipe que dirigia o CIEP a pedir exoneração do cargo (a equipe demissionária recebeu várias homenagens e demonstrações de carinho no dia de sua saída).

Enquanto isso, a direção interina da escola, formada por membros da CRE, e que aguarda a inscrição de pretendentes para assumir o cargo (até o momento nenhum pretendente se inscreveu) decide que os alunos devem permanecer em sala de aula com seus professores, o máximo de tempo possível, subtraindo-lhes, inclusive, o tempo livre que tinham após o almoço para suas brincadeiras espontâneas.  Os professores enfrentam  um aumento dos problemas de comportamento inadequado dos alunos por conta da falta de movimento a que estão sendo submetidos, especialmente levando-se em conta que são crianças que, em sua maioria, têm problemas emocionais sérios pela história de vida difícil que possuem.    

A Regional 6 acompanha o caso e se une a esta comunidade escolar, tão carente e que tão bravamente luta pelos seus direitos,  para que se restitua a escola que seus alunos merecem e precisam, e  que seus profissionais recuperem as condições de trabalho que tinham com a antiga direção, que era reconhecida e valorizada por toda a região.

Este é um exemplo de como decisões centralizadas e arbitrárias podem desestruturar todo um trabalho sério, consequente e comprometido, que leva anos para ser construído.

Vamos continuar dizendo não! A exemplo desta comunidade escolar, vamos lutar contra o desmonte daquilo que a Rede Municipal ainda possui de positivo!
Voltar

Nota do Sepe sobre o ofício da greve de advertência da rede estadual em abril enviado à SEEDUC

Com relação ao documento enviado à SEEDUC (ofício Sepe/RJ/066/2013), notificando a Secretaria sobre a greve de advertência de 72 horas na rede estadual, o Sepe, mais uma vez, esclarece que o mesmo foi protocolado no órgão no dia 12 de abril.

Portanto, o governo do estado foi comunicado, com antecedência, sobre esta paralisação, que foi decidida na assembleia da rede, realizada no dia 21 de março, na ABI. Reiteramos que o governo estava ciente da paralisação, assim como da mobilização da categoria, que deflagrou sua campanha salarial 2013 em assembleia realizada em fevereiro de 2013, que aprovou uma pauta de reivindicações dos profissionais das escolas estaduais para a instalação de uma agenda de negociação com a SEEDUC e com o governo do estado.


As 10 postagens mais acessadas

Seguidores