segunda-feira, 7 de julho de 2014

AUDIÊNCIA COM A SEEDUC NO DIA 03 DE JULHO:VEJA O QUE FOI DISCUTIDO

Audiência com a SEEDUC em 03/07/2014

Presentes: Mirna, Florinda, Vera do Egito, Rosilene e Dodora, diretoras do Sepe

SEEDUC: Patrícia Reis, Paulo Fortunato e Claudia Reibolt, asssessores do secretário Risolia

Nesta audiência questionamos a perda de lotação de quem fez a greve, os descontos dos dias parados e o prosseguimento dos inquéritos administrativos.

A SEEDUC informou que, devido à greve ter sido julgada ilegal e o MP pressionar a SEEDUC para regularizar o funcionamento das aulas, a secretaria, que já tinha previsto a chamada de novos concursados, colocou disponível no sistema os horários dos professores que estavam com inquérito por abandono de serviço. E que esses profissionais voltarão para a escola após o abono do ponto por parte da Casa Civil, com decreto do governador.

A mesma orientação foi feita com relação à folha suplementar para a devolução dos descontos. A SEEDUC está esperando a ordem do governador.

Insistimos que o governo, na pessoa do deputado André Correa, fez um acordo com o SEPE, com anuência do Colégio de Líderes da ALERJ, e que esse acordo estava sendo descumprido. Informam-nos que um e-mail do Deputado André Correa para o secretário Risolia explica os termos do acordo e que eles reconhecem.

Por isso, vão provocar a Casa Civil para que essa envie oficialmente os termos do acordo. Assim, os profissionais poderão voltar a trabalhar.

Solicitamos nova audiência entre o sindicato e o secretário, o mais rápido possível.

sábado, 5 de julho de 2014

Deliberações da Assembleia Local de 2/7/2014

Nesta data companheir@s da Regional IV se reuniram em assembleia. Nela encaminhamos atos e mobilizações em forma de repúdio aos cortes de salários e processos contra profissionais de educação grevistas. Seguem alguns:

Indicativos: 
a) que seja realizado conselho deliberativo no dia 5/7 para que todos possam participar; 
b) que seja feita campanha contra perseguições políticas e corte de ponto em busdoor, outdoor e faixas pelo SEPE Central.

Propostas aprovadas: 
a) que seja feita moção de repúdio contra conteúdo parcial na nota no site do SEPE sobre reunião do SEPE Central, em que houve denúncia de cárcere privado; 
b) que seja composta conselho de ética acerca da circunstância, bem como sobre a conduta da diretora Vera do Egito; 
c) confecção de faixa pela Regional IV sobre perseguição política a grevistas profissionais da educação das redes estadual e municipal; 
d) que seja feita campanha de arrecadação de dinheiro para fundo de greve, como bônus e festa junina (a ser organizada pela Regional IV em local e hora a confirmar, sendo o lucro revertido pro fundo de greve); 
e) ato dia 9/7/14, de 17 às 19h, na praça das nações, com faixa nos sinais vermelhos e distribuição de carta à população; 
f) fixação de cartazes na linha férrea da zona da leopoldina; 
g) que seja utilizado imediatamente o fundo de greve para subsistência dos profissionais de educação descontados; 
h) que seja articulada campanha nacional contra as perseguições políticas;
i) que seja desenvolvido trabalho de formação política da base através de leituras, palestras, seminários, filmes, etc. 
j) campanha nas redes sociais; 
k) que seja feito questionamento quanto ao pagamento do 13º salário ao dpto jurídico do SEPE.  

Todos à assembleia dia 7/7/14. A luta continua!

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Vereadores condenam descontos e falta de diálogo do governo municipal com os profissionais da rede municipal

Em pronunciamentos realizados ontem (dia 2 de julho) na Câmara Municipal, vereadores condenaram o corte no ponto e as retaliações do governo municipal aos profissionais das escolas municipais que realizaram a greve. Diversos parlamentares também criticaram a recusa da secretária municipal de Educação, Helena Bomeny, de receber uma comissão do legislativo para discutir a questão dos descontos e da reprovação de dezenas de professores que se encontravam em estágio probatório por realizarem a greve unificada da Educação. A direção do sindicato percorreu os gabinetes da Câmara, solicitando a intervenção do órgão junto ao governo municipal para reverter as medidas arbitrárias contra a categoria. Veja alguns pronunciamentos contra o comportamento da prefeitura e da SME:

Vereador Brizola Neto (PDT): “Não consigo entender como uma secretária ded Educação recusa uma audiência com oito vereadores, cancelando uma reunião e se recusando a remarca-la. (...) A audiência tinha objetivo de tratar da questão da demissão, ou seja, do corte no salário dos professores que fizeram greve. (...)P Cortar o salário dos trabalhadores é mesquinho e demonstra uma pequenez muito amarga. (...) Profissionais estão com os salários cortados e impedidos de pegar uma condução para dar suas aulas. Pior, quando se corta o ponto, a SME dá uma clara indicação: não é preciso repor as aulas(...)

Vereador Jorge Felippe (PMDB e presidente da Câmara): “Vou procurar intervir para que os vereadores sejam recebidos. Naturalmente se isso não ocorrer, vamos convocar a secretária à Câmara de Vereadores para prestar os devidos esclarecimentos.”

Vereador Reimont (PT): “Faço coro à fala do vereador Leonel Brizola Neto em relação aos profissionais de educação. (...) Nós temos profissionais da educação, que no eu entendimento, é um segmento imprescindível para a sociedade, um segmento que merece todo o nosso respeito, profissionais que tem recebido nesses dias o contracheque com R$ 22,00 na sua conta corrente. Sabemos que o Estatuto do Servidor fala sobre o teto de 10% para desconto por mês dos profissionais de educação. O que o prefeito está fazendo com essa ação na SME é dizer exatamente: “Nós estamos nos lixando para a educação”. (...) A Alerj fez votação, fez encaminhamento, encaminhou para o governador para que fossem relidas, para que fossem anuladas as ações contra os profissionais de Educação do Estado. (...) Que a secretária de Educação Helena Bomeny abra espaço na agenda para conversar conosco, para conversar com os profissionais de educação.”

Vereador Eliomar Coelho (PSOL): (...) “O que está acontecendo com os professores... (...) Há muito tempo que existe um processo de sucateamento político das nossas escolas públicas, com objetivo de entrega-las à iniciativa privada. Hoje, por exemplo, é riscada, na prática da política educacional a autonomia pedagógica. Hoje a prefeitura compra pacotes pedagógicos que nada tem a ver com a realidade dos nossos alunos. É um absurdo atrás do outro! (...) Os profissionais de educação, inclusive, decidiram encerrar com a greve na última assembleia. Uma sinalização por parte da categoria de que quer conversar, dialogar. E isso é vedado pelo executivo, que está apostando, exatamente, no arrebentar da estrutura do movimento sindical da categoria dos profissionais no Estado do Rio de Janeiro.

Vereador Renato Cinco (PSOL): “Eu quero saber como a secretária de Educação e o prefeito têm a cara de pau de dizer que estão preocupados com os estudantes das escolas municipais, quando tem a coragem de pagar R$ 22 a um profissional da educação do município do Rio de Janeiro. Mesmo a greve acabando, como esse profissional vai se apresentar na escola para dar aulas? Quem vai pagar a passagem de ônibus? Esse profissional não tem dinheiro para alimentar sua família, não tem dinheiro para pegar o ônibus para dar aula. A prefeitura está inviabilizando qualquer tipo de relação saudável entre o poder municipal e os profissionais da educação com esse tipo de medida.

Carta aos responsáveis das escolas e creches do Rio de Janeiro


Há anos, a educação pública é deixada de lado pelos governos. No Rio de Janeiro não é diferente. A prefeitura tem verbas, mas o prefeito Eduardo Paes não investe nas escolas e creches. Por isso, faltam professores e funcionários, merenda de qualidade, quadras esportivas, laboratórios de Ciências e Informática, materiais básicos para as aulas. Muitas estão com problemas elétricos, hidráulicos, precisando de reformas. Não há ar condicionado nas salas. Para garantir investimentos nas escolas, creches e garantir um ensino melhor para os alunos, os profissionais de educação entraram em greve no dia 12 de maio.

O prefeito não nos atendeu, não apresentou nenhuma proposta de melhoria para a educação e ainda deixou professores/funcionários sem salário e com processos que podem levar à demissão. Estes trabalhadores agora não tem dinheiro para comprar comida, pagar passagem para trabalhar, nem sustentar suas famílias.

A prefeitura atacou o direito de greve dos profissionais da educação, assim como fez com os garis e ameaça cerca de 60 professores e funcionários com a demissão. Entre esses, existem mulheres grávidas que sustentam suas famílias.

Por isso, solicitamos o apoio dos responsáveis das escolas e creches, que também exigem padrão de qualidade para a educação de seus filhos.

Enviem e-mail ao prefeito e assinem nosso abaixo-assinado (acesse aqui http://www.seperj.org.br/admin/fotos/boletim/boletim473.pdf).

Nossa luta é a mesma: defender a educação pública, gratuita, laica e de qualidade.

Nota de repúdio sobre o incidente ocorrido na reunião do dia 30 de junho

A direção do Sepe/RJ, presente na reunião extraordinária realizada no auditório do sindicato no dia 30 de junho, repudia a ação de militantes de alguns grupos de oposição que tentaram impedir fisicamente que mulheres da direção e da base da categoria saíssem do auditório do Sepe, bloqueando as portas do mesmo por vários minutos.

Tais práticas desses setores têm criado um clima de desrespeito e agressões nas instâncias do sindicato, reuniões, conselhos e assembleias.

Reiteramos o nosso respeito a todos os posicionamentos políticos presentes na luta, mas não aceitaremos que as divergências sejam tratadas de formas desrespeitosas, caluniosas, machistas e com ameaças de violência.

Não podemos concordar que em nosso meio existam tais práticas, que são nocivas à construção política coletiva.

Retomemos o centro de nossas ações e nossos objetivos de lutar por uma educação pública de qualidade para todos e o respeito à base da categoria, que construiu esse imenso patrimônio político que é o Sepe RJ.

Fonte: Sepe-RJ

terça-feira, 1 de julho de 2014

quarta-feira, 11 de junho de 2014

ASSEMBLÉIA REGIONAL 4-11/06/2014.


RESUMO DA ATA DA ASSEMBLÉIA DE HOJE, FICOU ASSIM:

Aos 11 de Junho de 2014, reuniram-se no clube York em bonsucesso, os profissionais da Educação para Assembléia da Regional IV da Greve Unificada.


Após os informes, passamos para as avaliações e votação.


O que ficou decidido:


1º votação sobre a manutenção ou suspensão da greve


Por votação , venceu a SUSPENSÃO DA GREVE.



Após,  fizemos então as votações pelas propostas apresentadas durante as avaliações, e que ficou por unanimidade assim definidas:

1) Denunciar o assédio moral nas escolas através de carta entregue às direções escolares.
2) Que o Departamento Jurídico elabore uma carta, orientando a categoria sobre o assédio do governo.
3) Referendar uma comissão de base para acompanhar o departamento jurídico.
4) denunciar a ausência de resposta do Departamento Jurídico em relação ao assédio sofrido com as faltas e a aplicação do código 30 ao invés do código 61.
5) Implantação imediata do fundo de greve para os grevistas que estão sofrendo inquérito administrativo.
6) Defesa intransigente  dos grevistas por parte do Departamento Jurídico.
7) Aprofundar o debate do calendário letivo já  no início da greve.
8) Realizar de fato o debate sobre a reposição.
9) Realizar um seminário para debater a questão da reposição.
10)Oficinas para formação política e jurídica.
11) Que a Regional 4 faça o levantamento dos diretores que estão furando a greve.
12) Esclarecimentos a cerca da ausência de diretores da regional que não estão participando doa atividades da categoria.
13) A Regional indica à assembléia geral que no próximo ato da categoria seja feito um minuto de silêncio pelo luto à educação e pelo desvio de verbas para as obras da copa.
14) Dramatizar uma marcha fúnebre com som do bumbo.
15) Fórum permanente com profissionais de escolas e creches em que hajam intervenção militar.

Obs.: Não foi tirada nenhuma proposta de calendário, tendo em vista, que sempre ficamos na dependência do calendário das Assembleias Gerais, mesmo quando tiramos um calendário, chega na assembleia geral, acabamos tendo que  mudar tudo.

Início da Assembléia






Durante as avaliações









Momento da votação




Finalização das Propostas



terça-feira, 27 de maio de 2014

Greve unificada estado e município do Rio: profissionais protestaram na saída do ônibus da seleção


Na manhã desta segunda-feira profissionais da educação fizeram um ato no Aeroporto Internacional do Galeão, Ilha do Governador. A categoria protestou pela falta de investimento na educação e Excesso de gastos para a realização da Copa do Mundo no Brasil.
Durante o protesto, os manifestantes colaram adesivos da greve da categoria no ônibus da seleção.

Depois desta ação os profissionais seguiram para Teresóplis onde a categoria também fazia protesto na recepção da delegação brasileira.

Depois do protesto na porta do hotel de onde saíram os jogadores da seleção brasileira para a concentração de Teresópolis, os profissionais das redes estadual e municipal do Rio fizeram um ato dentro do Terminal 2 do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (fotos de Samuel Tosta).

Ali, eles realizaram uma panfletagem, esclarecendo à população os motivos da greve e denunciando os gastos com a Copa do Mundo.

Confira fotos do protesto:
https://plus.google.com/photos/100342637128340888421/albums/6017839940136936065

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