quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Assembléia da rede municipal no sábado (7/8) vai avaliar refeorma da previdência de Eduardo Paes

Prefeitura do Rio consegue 1,9 bilhão do Banco Mundial e oferece em contrapartida direitos dos servidores como paridade para os aposentados e redução dos vencimentos daqueles que vão se aposentar.

Prefeitura do Rio firmou um acordo com o Banco Mundial, que vai emprestar R$ 1,9 bilhão para a cidade. Em em troca do empréstimo do banco, o governo municipal terá que cumprir um caderno de encargos elaborado em conjunto com o banco e que representam uma séria ameaça para o conjunto do funcionalismo municipal ativos e aposentados e pensionistas. Um dos principais encargos já foi enviado para votação na Câsmara de Vereadores: o projeto do prefeito Eduardo Paes de reforma da previdência municipal, que prevê a quebra da paridade e diminuição dos vencimentos de aposentados e pensionistas.
A reforma da prevîdência de Eduardo Paes também é um golpe contra  a isonomia na carreira, criando uma diferenciação entre os antigos e os novos funcionários. O fim da aposentadoria integral segue os passos dados pelo governo Lula, que atacou os direitos dos servidores públicos federais ainda no seu primeiro mandato. A ameaça de taxação dos inativos, apesar de ter sido retirada do texto final, ainda paira sobre nós e o prefeito pode lançar mão de mais esse ataque, na medida em que a crise econômica se aprofunde e que o Banco Mundial resolva fazer mais exigências.

Assembléia vai discutir estratégias contra mais um ataque aos direitos do funcionalismo público municipal

A rede municipal fará uma assembléia no dia 7 de agosto, sábado, às 14h, no SEPE-RJ, mobilizando a categoria pra luta contra os ataques de Paes a direitos históricos conquistados pelos servidores municipais. Não vamos aceitar  que o prefeito implemente uma política neoliberal, enfraquecendo o serviço público na cidade do Rio de Janeiro. Na educação municipal, temos tido um claro exemplo do quão nefasta é esta política: contratação de Ongs e OSs para atuarem na escola; falta de uma política que garanta melhores condições de trabalho, remuneração, assim como a segurança nas escolas. Por isso, a participação da categoria nesta assembléia é fundamental para que possamos lutar contra o desmonte do ensino público promovido por este prefeito que não tem qualquer compromisso com a educação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

As 10 postagens mais acessadas

Seguidores