Hoje, 3 de maio, os profissionais de educação da rede municipal do Rio realizaram uma paralisação de 24 horas para protestar contra a Proposta de Lei Complementar nº 41 do prefeito Eduardo Paes, que está para ser votada na Câmara de Vereadores e propõe mudanças na Previdência dos servidores, retirando diversos direitos. Também hoje foi realizado um ato público, com cerca de 200 pessoas, em frente à Câmara de Vereadores. Logo após a manifestação, o Sepe organizou uma comissão para percorrer os gabinetes dos vereadores com um impresso, pedindo que eles se comprometam a votar contra o projeto.
Às 15h, ocorreu uma assembléia no auditório da ABI. A categoria decidiu paralisar as atividades no dia em que a proposta for votada – a data de votação ainda não foi marcada -; manter as visitas aos vereadores e também participar da audiência pública sobre a PLC nº 41, que será realizada dia 12, às 18h, na Câmara de Vereadores.
A PLC nº 41 vai extinguir a integralidade (direito de se aposentar com salário integral), a paridade (direito de ter reajuste igual aos servidores ativos), e implementar apenas 70% do salário para pensionistas.fundações e ONGs. O piso do professor é de Em 2010, o prefeito Paes chegou a ser condenado pela Justiça Federal por manter uma política de não aplicar os 25% da arrecadação municipal no setor, o que faz com que a categoria tenha que trabalhar em escolas com superlotação de alunos e falta de equipamentos e pessoal.
Hoje, a rede municipal tem carência de mais de 10 mil professores e 12 mil funcionários, como merendeiras, agentes administrativos, pessoal de portaria e inspetores de alunos – todos esses profissionais são especializados na segurança das escolas e a carência deles agrava a crise de segurança nas unidades.
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