Dando sequencia à série de reportagens sobre a greve nas escolas estaduais, o RJ TV1, da TV Globo, entrevistou nesta sexta-feira o secretário de Educação, Wilson Risolia. Ontem, a entrevistada foi a coordenadora do Sepe Beatriz Lugão. No programa de hoje, o secretário Risolia não conseguiu explicar para os entrevistadores o porquê do governo não atender às reivindicações da categoria de reajuste de 26%, mesmo com o aumento da arrecadação registrado nos útlimos anos. A TV Globo chegou a comparar um dado fornecido pela SEEDUC sobre o impacto de R$ 1,5 bilhão com a incorporação total do Nova Escola com o custo da reforma do Maracanã: R$ 1 bilhão, questionando Risolia se não seria mais importante aumentar o baixo piso dos profissionais da rede estadual.
O secretário deu uma resposta bastante contraditória, afirmando que o problema dos baixos salários não seria somente do estado do Rio de Janeiro e reconheceu que o magistério seria pouco atrativo hoje em dia por causa disto. Depois, Ele deu uma informação contraditória ao dizer que o Rio de Janeiro paga acima do piso e da média nacional, sem dizer a que piso se referia nem apresentar dados para comprovar que o estado paga acima da média nacional - informação que contradiz completamente os dados sobre pisos salariais no país: só para citar um exemplo local: no estado do Rio de Janeiro, o governo do estado tem um piso inferior a uma série de municípios com arrecadação infinitamente inferior à dele.
De novo, Risolia disse que a greve no estado atinge apenas 2% dos 51 mil profissionais e que, "hoje, só 542 professores estão ausentes de sala de aula". Ele admitiu o alto índice de saída de profissionais da rede, mas imputou tal fato ao alto numero de aposentadorias, quando o Sepe já mostrou por meio de dados publicados no Diário Oficial do Estado que o número de exonerações é muito maior do que o de aposentadorias e que uma média de 20 professores abandona o estado por dia.
O secretário deu uma resposta bastante contraditória, afirmando que o problema dos baixos salários não seria somente do estado do Rio de Janeiro e reconheceu que o magistério seria pouco atrativo hoje em dia por causa disto. Depois, Ele deu uma informação contraditória ao dizer que o Rio de Janeiro paga acima do piso e da média nacional, sem dizer a que piso se referia nem apresentar dados para comprovar que o estado paga acima da média nacional - informação que contradiz completamente os dados sobre pisos salariais no país: só para citar um exemplo local: no estado do Rio de Janeiro, o governo do estado tem um piso inferior a uma série de municípios com arrecadação infinitamente inferior à dele.
De novo, Risolia disse que a greve no estado atinge apenas 2% dos 51 mil profissionais e que, "hoje, só 542 professores estão ausentes de sala de aula". Ele admitiu o alto índice de saída de profissionais da rede, mas imputou tal fato ao alto numero de aposentadorias, quando o Sepe já mostrou por meio de dados publicados no Diário Oficial do Estado que o número de exonerações é muito maior do que o de aposentadorias e que uma média de 20 professores abandona o estado por dia.
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Muito importante a reportagem da Rede Globo. Bastante oportuna terem comparado o valor da reforma do Maracanã e a " economia " burra no pagamento a salários dignos aos professores.
ResponderExcluirE o pior de tudo, a triste consequência da falta de investimento no " motor transformador das sociedades " (a educação ) : o nível de aprendizagem / conhecimento dos alunos da rede pública estadual do estado é inacreditável ! Não sabem nada !!!! O que será do Brasil se continuarmos a "economizar" com a educação !
Newton Almeida http://geografianewtonalmeida.blogspot.com
Deve-se enfatizar que esse salário bruto de R$765,66 (atual) ou de R$836,10 ( como o governo do Rio de Janeiro alardeia q será em julho) é responsável ;
ResponderExcluir-Pela falta eterna de professores na rede estadual,faltam profs. de Física, Matemática, Química, Biologia, Filosofia, Sociologia, etc...;
-Por vários docentes pedirem diáriamente exonerações da rede estadual;
-Pela docência na rede estadual ter se tornado um emprego temporário,até que o prof. passe em outro concurso, com salário digno;
-Pela falta de atratividade para a licenciatura, somente os abnegados se aventuram;
-etc....
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Como o 2º estado mais rico da União , pode pagar tão mal a seus servidores ( não só aos da educação ) e ser tão complacente e parceira de empreiteiros e empresários. Recordando que o salário pago ao docente da rede estadual é muito inferior ao que várias prefeituras do próprio estado pagam , como as do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Volta Redonda, etc...
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Prof.Omar Costa
POR ALGUNS MOTIVOS , MEU AMIGO : ROUBALHEIRA DESCARADA ( VIDE CABRAL E CORTES ), INTERESSE EM MANTER O POVO SEM INSTRUÇÃO, POIS FACILITA MANOBRÁ-LOS E ENGANÁ-LOS , INCOMPETÊNCIA , FAVORES POLÍTICOS E ETC .
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