segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Em audiência com Sepe, presidente da Alerj disse que vai negociar melhorias na proposta do governo

Em reunião com a direção do Sepe, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Paulo Mello, afirmou aos diretores do sindicato que "vai interceder pessoalmente para melhorar a proposta de reajuste salarial de 3,5%" – este índice foi proposto em mensagem enviada àquela casa hoje pelo governador Sergio Cabral. Antes da reunião com o Sepe, Mello recebeu das mãos do secretário de Educação Wilson Risolia e do secretário de Planejamento Sergio Rui a Mensagem nº 34/2011 e nº 35/2011 do governador, com as propostas relativas à educação para os deputados discutirem e votarem.

A Mensagem nº 34 tem os seguintes itens: antecipa a parcela 2012 do Nova Escola para os professores, incorpora na totalidade a gratificação Nova Escola para os funcionários (retroativo a julho), reajusta em 3,5% os salários dos professores (pagamento em setembro) e descongela o Plano de Carreira (Lei nº 1348) dos funcionários, passando o piso para o salário mínimo. a mensagem 35 cria o cargo de Professor de 30 horas, com a adaptação às regras federais (20 tempos em sala e 10 de estudo e planejamento).

Paulo Mello disse também à direção do Sepe que provavelmente votará nesta quinta-feira (dia 4) a Mensagem 35. a Mensagem 34, segundo o próprio presidente da Alerj, deverá ser votada na semana que vem, o que daria mais tempo para negociar propostas melhores.

A direção do Sepe, na reunião, deixou explícito o descontentamento com o reajuste de 3,5% proposto pelo governo, muito aquém do que o Executivo pode implementar. O sindicato informou, também, que nesta quarta-feira, dia 3, a categoria se reunirá em assembleia para discutir estas mensagens ou qualquer avanço que possa ocorrer.

Ou seja, o Sepe informou ao presidente da Alerj que cabe ao governador acabar com a greve, concedendo um reajuste digno de fato aos profissionais de educação.

Um comentário:

  1. Esse Paulo Mello faz parte da tropa de choque do Cabral, não tenho dúvida que virá com algo na faixa de 6% , portanto não é sermos intransigentes mas, não devemos arredar pé dos 26% , pois a nossa perda acumulada passa de 70% e estamos desde fevereiro pleitiando de forma emergencial 26% , se fossemos depender para sobreviver dessa emergência já estaríamos mortos.No entanto o dinheiro sobra no estado para bancar festas de copa do mundo, reformas de estádios, anistia de impostos até para TERMAS, salões de cabelereiros, etc... A GREVE deve continuar se não mudarem de atitude conosco, essa é a minha opinião.

    ResponderExcluir

As 10 postagens mais acessadas

Seguidores