O Jornal O Globo
publica uma matéria na
edição de hoje (dia 28/5), mostrando
um estudo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
(INEP), denunciando que em
104 das 283 escolas da rede
estadual de ensino médio localizadas
na capital mais a metade
dos alunos é reprovada. Segundo a reportagem, a maior
parte destas unidades
funciona no turno da noite,
onde as condições de trabalho
e de estrutura não oferecem o mínimo
para que se possa
oferecer uma educação pública
e de qualidade. A reportagem demonstra um fato que o Sepe
e a categoria já se cansaram de denunciar
para a sociedade: o completo
fracasso da política educacional
do governo do estado que não
oferece as mínimas condições para o
trabalho e trata a educação pública como mercadoria, onde
as escolas são tratadas como
fábricas e os alunos como
mercadoria.
Mas a matéria peca por querer culpabilizar as escolas que funcionam no turno da noite como se elas fossem as culpadas pelo fracasso escolar, quando nós todos sabemos que a falta de investimentos na valorização profissional e na criação de condições de trabalho são fatores fundamentais para a ocorrência deste tipo de problema. O Jornal também cita o exemplo de Nova Iorque, onde a prefeitura promoveu o fechamento de escolas noturnas para tentar resolver o problema do baixo desempenho escolar dos alunos, sem conseguir uma melhora significativa de resultados. Por sinal, o secretário Risolia já está reproduzindo este modelo desde o final do ano passado, promovendo o fechamento de escolas de horário noturno, para "economizar" com a compactação de turmas e o realocamento de profissionais, mas sem oferecer uma perspectiva de melhoria das condições da educação estadual. Para o Sepe, fechar escolas é crime e não pode ser considerado como solução para o problema do descaso do governo estadual para com a educação pública.
Mas a matéria peca por querer culpabilizar as escolas que funcionam no turno da noite como se elas fossem as culpadas pelo fracasso escolar, quando nós todos sabemos que a falta de investimentos na valorização profissional e na criação de condições de trabalho são fatores fundamentais para a ocorrência deste tipo de problema. O Jornal também cita o exemplo de Nova Iorque, onde a prefeitura promoveu o fechamento de escolas noturnas para tentar resolver o problema do baixo desempenho escolar dos alunos, sem conseguir uma melhora significativa de resultados. Por sinal, o secretário Risolia já está reproduzindo este modelo desde o final do ano passado, promovendo o fechamento de escolas de horário noturno, para "economizar" com a compactação de turmas e o realocamento de profissionais, mas sem oferecer uma perspectiva de melhoria das condições da educação estadual. Para o Sepe, fechar escolas é crime e não pode ser considerado como solução para o problema do descaso do governo estadual para com a educação pública.
Para o sindicato, se a escola não consegue cumprir o seu papel tal fato decorre da falta de investimentos no setor por parte do governador Cabral e do secretário Risolia, que não se mostram dispostos a solucionar o problema com a valorização dos profissionais e com o oferecimento de condições mínimas para o funcionamento das escolas da rede estadual.
Veja a matéria completa pelo link abaixo:
Tirinhas sobre escola no blog:
ResponderExcluirhttp://rosearaujocartum.blogspot.com.br/2012/05/iscola-o-crime_31.html