quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Nota de repúdio do Sepe contra a violência da Polícia Militar

O Sindicato dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro repudia de forma veemente as agressões sofridas pelos profissionais de educação e, também por jornalistas que cobriam a manifestação da rede estadual, que entrou em greve nesta terça-feira (dia 8 de setembro), em protesto contra o Projeto de Lei 2474, de autoria do governador Sérgio Cabral, e que ataca o Plano de Carreira da Categoria e incorpora a gratificação do Programa Nova Escola em seis anos. Durante os incidentes, também ocorreu a prisão de um diretor da Regional IX do Sepe, Paulo César. O Sepe lamenta que as autoridades de segurança e o governo do estado façam uso de instrumentos de repressão dos tempos da ditadura militar para atacar os trabalhadores da educação estadual que, pacificamente, exerciam o seu livre direito à manifestação sobre um projeto do governo estadual que pretende retirar direitos adquiridos.

Alerj convida Sepe para participar de sindicância que irá apurar incidentes com a PM
O presidente da Comissão de Educação da Alerj, deputado Comte Bittencourt, anunciou que o Colégio de Líderes da Assembléia Legislativa vai abrir uma sindicância para apurar se houve abuso de autoridade da Polícia Militar nos incidentes do início da tarde que resultaram em ferimentos de 10 profissionais de educação e de um fotógrafo do Jornal o Globo. Bittencourt disse também que o Sepe será convidado para participar desta comissão de sindicância.

Um comentário:

  1. Extremamente LAMENTÁVEL e REVOLTANTE a ação do Batalhão de Choque contra os professores da rede estadual na manifestação de ontem em frente a ALERJ... Uma verdadeira vergonha os ATOS DE COVARDIA dos policiais, atacando os profissionais de educação que protestavam indignados e acabaram sendo tratados como bandidos! Devemos todos ser solidários aos companheiros que lá estavam lutando por condições salariais menos humilhantes impostas pelo governo de Sérgio Cabral. Não podemos mais deixar que coisas deste tipo continuem acontecendo sem que façamos nada, pois não é de hoje que vivemos um período de desvalorização total de setores básicos da nossa sociedade, como educação, saúde e segurança por parte da maioria dos políticos. Tá mais do que na hora de reagirmos!

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