1. Ao decidir atingir apenas os alunos do 7º ao 9º ano, cabe a pergunta: o que será feito com os alunos do 6º ano? A secretária afirmou que serão deslocados para “escolas próximas” e ainda que terão aulas com PII (Projeto Travessia). Será que e
da carga horária de 16 tempos, pois os governos sempre se utilizaram da ampliação da carga para retirar direitos ou desvalorizar os profissionais (vide a experiências dos professores e funcionários dos CIEPs). Não será esse o caso novamente? Como fica nossa aposentadoria? No futuro, quando todas as escolas estiverem sob esse regime, o que acontecerá com quem não optar pela mudança de carga horária? Estarão garantidas as lotações?
3. Professoras polivalentes (atuação por núcleos de conhecimento). Pelo decreto de criação do Ginásio Carioca, as professoras atuarão em três áreas: a) Português, História e Geografia; b) Matemática e Ciências c) Artes, Educação Física e Inglês. Parece a continuidade da resolução 1048... Essa medida não acarretará prejuízos acadêmicos para nossos alunos, retornando ao já superado sistema baseado nas licenciaturas curtas? As graduações hoje em dia estão cada vez mais especializadas. Como esperar que uma mesma professora domine os conteúdos de disciplinas diversas?
4. O horário integral seria garantido pelas apostilas e pela Educopédia. Isso não significa a transformação da professora em mera monitora, a aplicar as aulas pela internet e televisão?
Lembremos que a proposta da Educopédia consiste em apresentar por meio digital, aulas “auto-explicativas” para que os alunos “possam utiliza-lo sem depender de orientações” (citações de texto da própria SME). Este não é mais um caminho para a padronização dos currículos e do conhecimento destruindo o que resta de autonomia pedagógica das professoras? Já não bastam os provões e demais avaliações vindas de cima?
5. “Projeto de vida” do aluno: a secretária afirmou que os alunos serão orientados por tutores e poderão ter uma carga horária maior de disciplinas que tenham relação com suas escolhas profissionais (Ex. Engenheiro – Matemática). Não seria essa uma especialização precoce, negando aos nossos alunos o acesso ao conhecimento universal produzido em suas múltiplas dimensões? Como serão escolhidos estes tutores e qual o seu papel no cotidiano das escolas?
3. Professoras polivalentes (atuação por núcleos de conhecimento). Pelo decreto de criação do Ginásio Carioca, as professoras atuarão em três áreas: a) Português, História e Geografia; b) Matemática e Ciências c) Artes, Educação Física e Inglês. Parece a continuidade da resolução 1048... Essa medida não acarretará prejuízos acadêmicos para nossos alunos, retornando ao já superado sistema baseado nas licenciaturas curtas? As graduações hoje em dia estão cada vez mais especializadas. Como esperar que uma mesma professora domine os conteúdos de disciplinas diversas?
4. O horário integral seria garantido pelas apostilas e pela Educopédia. Isso não significa a transformação da professora em mera monitora, a aplicar as aulas pela internet e televisão?
Lembremos que a proposta da Educopédia consiste em apresentar por meio digital, aulas “auto-explicativas” para que os alunos “possam utiliza-lo sem depender de orientações” (citações de texto da própria SME). Este não é mais um caminho para a padronização dos currículos e do conhecimento destruindo o que resta de autonomia pedagógica das professoras? Já não bastam os provões e demais avaliações vindas de cima?
5. “Projeto de vida” do aluno: a secretária afirmou que os alunos serão orientados por tutores e poderão ter uma carga horária maior de disciplinas que tenham relação com suas escolhas profissionais (Ex. Engenheiro – Matemática). Não seria essa uma especialização precoce, negando aos nossos alunos o acesso ao conhecimento universal produzido em suas múltiplas dimensões? Como serão escolhidos estes tutores e qual o seu papel no cotidiano das escolas?
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