As redes estadual e municipal do Rio realizam assembléias gerais no auditório da ACM (Rua da Lapa 186 – 6º andar), amanhã, sábado (dia 12/2). Pela manhã (10h), haverá uma assembléia da rede estadual, quando os professores e funcionários das escolas estaduais discutirão as estratégias para o lançamento da campanha salarial de 2011 da rede estadual. A partir das 14h, no mesmo local, será a vez dos profissionais das escolas municipais do Rio realizarem a sua assembléia, que terá com um dos pontos de destaque na pauta de discussão a reivindicação de um plano de carreira unificado (professores e funcionários) para a educação municipal e reajuste salarial imediato.
Rede estadual:
Os profissionais das escolas estaduais (78 mil professores e 12 mil funcionários que trabalham em 1.466 escolas que atendem cerca de 1,2 milhão de alunos) reivindicam desde o início do governo Sérgio Cabral a incorporação imediata da gratificação do Nova Escola de uma só vez (ela está sendo feita em prestações que irão até 2015); inclusão dos funcionários administrativos no plano de carreira em vigor e reajuste emergencial (índice a ser discutido na assembléia) para a recomposição das perdas salariais. Na assembléia, também será discutido pela categoria o novo plano de metas para a educação do estado, recém-lançado pelo novo secretário de Educação Wilson Risolia. A categoria é contra a política de meritocracia e de premiações e gratificações a partir do cumprimento de metas estabelecidas. Hoje, o piso de um professor do estado é de R$ 756,66 e o dos funcionários administrativos é de um salário mínimo.
Rede municipal:
Na rede municipal do Rio, os cerca de 32 mil professores e 10 mil funcionários que integram uma rede composta por 1.062 escolas (a maior rede municipal da América Latina), que atendem a mais de 700 mil alunos do ensino fundamental, reivindicam do prefeito Eduardo Paes a implementação de um plano de carreira unificado (que englobe professores e funcionários) e construído em conjunto com a categoria. Os profissionais também querem melhores condições de trabalho nas escolas que, hoje, tem turmas superlotadas e lutam contra a falta de infra-estrutura para o seu funcionamento.
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