Nos últimos dias 14 e 15 de novembro, o Movimento de Resistência Aldeia
Maracanã, a Universidade Intercultural Indígena, assim como a categoria de
profissionais de Educação, estiveram representados no Seminário sobre Povos
Indígenas do Andes-SN em Brasília pela professora de Biologia Mônica Lima,
indígena Arawak.
Recentemente a professora foi
afastada de suas regências pela SEEDUC (Secretaria de Estado de
Educação), a mando da SEAP (Secretaria de Estado de Administração
Penitenciária), por motivos políticos-ideológicos. Mônica palestrou em uma das
mesas do Encontro e defendeu a causa indígena e da Educação. Falou das
perseguições e punições que os
profissionais de educação vêm enfrentando com o autoritarismo do Governador
Pezão e secretário Risolia.
Também abordou as violações que os povos indígenas
e o movimento de resistência da Aldeia Maracanã vêm sofrendo por parte do
Estado de Exceção e governo Dilma, compromissada com as empreiteiras e
agronegócio, em detrimento das causas sociais, além de registrar o
enfrentamento sobre sua própria perseguição. O que não é uma causa isolada e
sim um somatório de criminalização a partir da greve dos professores que
culminou com as prisões de manifestantes por conta da Copa de Exceção.
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