Como parte da Campanha "A Educação tem fome", os profissionais das escolas da rede estadual, em greve desde o dia 7 de junho, foram ao supermercado Mundial, no Bairro de Fátima (Centro do Rio), para fazer compras com os cartões do "Auxílio Educação", distribuídos pela Secretaria Estadual de Educação (Seeduc). Desde o início da manhã, a categoria se concentrou na porta do supermercado e na Rua do Riachuelo, onde foi realizada uma panfletagem. A população foi bastante receptiva e manifestou seu apoio à greve dos profissionais da rede estadual.
Com este cartão, lançado neste mês pelo governo do estado para aquisição de bens culturais (livros, entradas de cinema, teatro etc.), o professor regente (o que trabalha em sala de aula) pode gastar até R$ 500,00 por ano em compras diversas. O cartão não é oferecido aos funcionários nem aposentados.
O protesto teve como objetivo mostrar que a categoria precisa mesmo é de um reajuste salarial digno e o que o estado oferece hoje (piso de R$ 610), incluindo o cartão, não dá para sobreviver com dignidade – por isso mesmo, o nome do protesto: “A Educação estadual do Rio tem fome”.
TJ analisa pedido de liminar contra desconto da greve:
A 3ª Vara da Justiça da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Rio analisa na segunda-feira, dia 4, o pedido de liminar do Sepe contra o corte do ponto dos profissionais de educação do estado. Todas as partes foram convocadas para a audiência, mas os secretários de governo não compareceram. Apenas a Procuradoria do Estado compareceu. O Ministério Público também compareceu. Com isso, nova audiência foi marcada para o dia 4 de julho. Para esta nova audiência, o juiz titular da 3ª Vara, Plínio Pinto Coelho, convocou em caráter de urgência os secretários de Planejamento e Educação.
Na audiência do dia 29/06, o Sepe defendeu o pedido de liminar em cima do direito de greve do funcionário público. O sindicato falou também das más condições de trabalho e dos baixos salários da rede estadual, que levaram os profissionais de educação à greve; a falta de professores na rede também foi destacada na audiência.
Terça (dia 5 de julho) categoria fará passeata até o Palácio Guanabara:
Outra atividade dos profissionais em greve será realizada na terça-feira, dia 5, quando a categoria realiza uma passeata até o Palácio Guanabara, com concentração no Largo do Machado a partir das 9h, para exigir uma audiência com o governador Cabral – em seguida à passeata, ocorrerá assembleia no clube Hebraica.
Calendário da greve nas escolas estaduais:
04/07 (segunda): Assembleias da categoria nos municípios e bairros da capital; vigília à tarde para acompanhar a audiência no Tribunal de Justiça com os secretários Sérgio Ruy (Planejamento) e Risolia (Educação) e a direção do Sepe para julgar o pedido de liminar do Sepe contra o corte do ponto dos grevistas.
05/07 (terça): marcha até o Palácio Guanabara, com concentração no Largo do Machado, às 9h. Logo após a marcha, ocorrerá assembleia no Clube Hebraica (Rua das Laranjeiras, nº 346).
Leia o panfleto distribuído no ato do supermercado Mundial
Com este cartão, lançado neste mês pelo governo do estado para aquisição de bens culturais (livros, entradas de cinema, teatro etc.), o professor regente (o que trabalha em sala de aula) pode gastar até R$ 500,00 por ano em compras diversas. O cartão não é oferecido aos funcionários nem aposentados.
O protesto teve como objetivo mostrar que a categoria precisa mesmo é de um reajuste salarial digno e o que o estado oferece hoje (piso de R$ 610), incluindo o cartão, não dá para sobreviver com dignidade – por isso mesmo, o nome do protesto: “A Educação estadual do Rio tem fome”.
TJ analisa pedido de liminar contra desconto da greve:
A 3ª Vara da Justiça da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Rio analisa na segunda-feira, dia 4, o pedido de liminar do Sepe contra o corte do ponto dos profissionais de educação do estado. Todas as partes foram convocadas para a audiência, mas os secretários de governo não compareceram. Apenas a Procuradoria do Estado compareceu. O Ministério Público também compareceu. Com isso, nova audiência foi marcada para o dia 4 de julho. Para esta nova audiência, o juiz titular da 3ª Vara, Plínio Pinto Coelho, convocou em caráter de urgência os secretários de Planejamento e Educação.
Na audiência do dia 29/06, o Sepe defendeu o pedido de liminar em cima do direito de greve do funcionário público. O sindicato falou também das más condições de trabalho e dos baixos salários da rede estadual, que levaram os profissionais de educação à greve; a falta de professores na rede também foi destacada na audiência.
Terça (dia 5 de julho) categoria fará passeata até o Palácio Guanabara:
Outra atividade dos profissionais em greve será realizada na terça-feira, dia 5, quando a categoria realiza uma passeata até o Palácio Guanabara, com concentração no Largo do Machado a partir das 9h, para exigir uma audiência com o governador Cabral – em seguida à passeata, ocorrerá assembleia no clube Hebraica.
Calendário da greve nas escolas estaduais:
04/07 (segunda): Assembleias da categoria nos municípios e bairros da capital; vigília à tarde para acompanhar a audiência no Tribunal de Justiça com os secretários Sérgio Ruy (Planejamento) e Risolia (Educação) e a direção do Sepe para julgar o pedido de liminar do Sepe contra o corte do ponto dos grevistas.
05/07 (terça): marcha até o Palácio Guanabara, com concentração no Largo do Machado, às 9h. Logo após a marcha, ocorrerá assembleia no Clube Hebraica (Rua das Laranjeiras, nº 346).
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